Raymundo Nonato de Cerqueira Filho

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Raymundo Nonato de Cerqueira Filho
Raymundo Nonato de Cerqueira Filho
Nome completo Raymundo Nonato de Cerqueira Filho
Dados pessoais
Nascimento 11 de junho de 1944
Rio de Janeiro, RJ
Vida militar
País  Brasil
Força Brasão do Exército Brasileiro Exército Brasileiro
Anos de serviço De 2 de março de 1964 até 16 de junho de 2014 (50 anos)
Hierarquia
General de exército
Comandos
Honrarias
Raymundo Nonato de Cerqueira Filho
Ministro do Superior Tribunal Militar do Brasil
Período 26 de março de 2010
até 16 de junho de 2014
Nomeação por Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a) Antonio Apparicio Ignacio Domingues
Sucessor(a) Odilson Sampaio Benzi
Presidente do Superior Tribunal Militar do Brasil
Período 15 de março de 2013
até 11 de junho de 2014
Antecessor(a) Álvaro Luiz Pinto
Sucessor(a) Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha
Dados pessoais

Raymundo Nonato de Cerqueira Filho GCMM (Rio de Janeiro, 11 de junho de 1944) é um general-de-exército da reserva do Exército Brasileiro, que exerceu o cargo de Presidente do Superior Tribunal Militar.[2]

Carreira Militar[editar | editar código-fonte]

Oficial[editar | editar código-fonte]

Graduou-se aspirante-a-oficial de infantaria em 1967, na Academia Militar das Agulhas Negras, sendo o primeiro colocado de toda a sua turma. Foi também o primeiro colocado de sua turma de infantaria na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), recebendo por isso a medalha Marechal Hermes de prata com duas coroas.

Como tenente e capitão serviu no 1.º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola), no 27.º Batalhão de Infantaria Paraquedista, no Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil e no então Destacamento de Forças Especiais. Realizou os cursos de comandos e forças especiais. Em 1975, fez também o Curso de Forças Especiais nos Estados Unidos, tendo sido classificado em 1º lugar dentre todos os Oficiais estrangeiros. Foi, ainda, instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e serviu na Diretoria de Movimentações e na 8.ª Brigada de Infantaria Motorizada.

Oficial Superior[editar | editar código-fonte]

Como Oficial Superior, realizou o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na qual depois foi instrutor. Serviu na 4.ª Brigada de Infantaria Motorizada e realizou o curso Escola de Comando e Estado-Maior do Exército dos Estados Unidos da América. Foi observador militar da Organização das Nações Unidas, participando da Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola. Serviu nos comandos da Brigada de Infantaria Paraquedista e da 1ª Divisão de Exército, além de comandar o 26.º Batalhão de Infantaria Paraquedista – Força Tarefa Santos Dumont.

Oficial General[editar | editar código-fonte]

No posto de general-de-brigada, comandou a 2.ª Brigada de Infantaria Motorizada, a Brigada de Infantaria Paraquedista e foi Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia.

Como general-de-divisão foi 2º Subchefe e Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, entre abril de 2005 e março de 2006.[3]

Promovido a general-de-exército, foi Comandante Militar da Amazônia, no período de 3 de maio de 2006 a 14 de setembro de 2007.[4] em seguida, foi Chefe do Departamento Logístico e Comandante de Operações Terrestres.

Admitido à Ordem do Mérito Militar em 1992 no grau de Cavaleiro ordinário, foi promovido a Oficial em 1995, a Comendador em 1999, a Grande-Oficial em 2002 e a Grã-Cruz em 2006.[5][6][7][8][1]

Foi nomeado Ministro do Superior Tribunal Militar por Decreto datado de 17 de março de 2010[9], tendo tomado posse em 25 de março de 2010. De 1º de fevereiro de 2013 a 16 de junho de 2014, exerceu o cargo de Presidente do Tribunal.[2][10]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Anuário Estatístico da AMAN. Ano de 2008. Editado pela Academia Militar das Agulhas Negras.

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 26 de abril de 2006.
  2. a b «Biografia do Ministro General-de-Exército Raymundo Nonato de Cerqueira Filho» 
  3. «Antigos Vice Chefes do EME». Consultado em 19 de julho de 2021 
  4. «Eternos Comandantes do CMA». Consultado em 11 de abril de 2021 
  5. BRASIL, Decreto de 21 de julho de 1992.
  6. BRASIL, Decreto de 29 de março de 1995.
  7. BRASIL, Decreto de 30 de março de 1999.
  8. BRASIL, Decreto de 11 de abril de 2002.
  9. «Decreto de nomeação para o STM». Consultado em 17 de maio de 2019. Arquivado do original em 22 de março de 2010 
  10. «Jornal O Estado de S. Paulo». Consultado em 17 de junho de 2014 

Precedido por
Cláudio Barbosa de Figueiredo

32º Comandante Militar da Amazônia

2006 - 2007
Sucedido por
Augusto Heleno Ribeiro Pereira