Rebelião em La Paz em 1946

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Rebelião em La Paz em 1946

Manifestantes penduram uma Bandeira da Bolívia do lado de fora de um prédio do governo
Período 8–21 de Julho de 1946
Local La Paz, Bolívia
Causas Repressão política do governo, greves salariais de professores
Características Greve geral, tumultos, tiroteios, arremesso de pedras, linchamento
Resultado
Participantes do conflito
Governo da Bolívia

  • Manifestantes pró-governo
Grupos de oposição

Líderes
Mortes: 130
Feridos: 200+[1]

A Rebelião em La Paz em 1946 foi uma série de greves e protestos cada vez mais violentos que culminaram no linchamento e enforcamento do então presidente Gualberto Villarroel e no colapso total de seu governo. Os distúrbios ocorreram na capital boliviana de La Paz entre 8 e 21 de julho de 1946. O que começou como greves de professores exigindo aumentos salariais rapidamente se intensificou quando estudantes universitários, trabalhadores organizados e civis entraram em confronto com a polícia municipal e civis armados e pró-governo. Ao final, o controle interino do país foi entregue a uma junta de representantes dos três grupos grevistas presidida por magistrados independentes do Tribunal Superior de Justiça da comarca de La Paz.[1]

Referencias[editar | editar código-fonte]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. A maioria dos oficiais superiores das forças armadas solicitou a 20 de julho que Villarroel apresentasse a sua renuncia para acalmar a situação. Com o agravamento da crise, soldados dos Regimentos "Loa", "Lanza" e "Sucre" juntaram-se aos estudantes rebeldes. Alguns elementos militares, como a guarda do Palácio Quemado, geralmente permaneceram leais ao governo.

Notas de rodapé[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]