Relações entre Brasil e Cuba

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Relações entre Brasil e Cuba
Bandeira do Brasil   Bandeira de Cuba
Mapa indicando localização do Brasil e de Cuba.
Mapa indicando localização do Brasil e de Cuba.
  Brasil
  Cuba


As relações entre Brasil e Cuba são as relações diplomáticas entre a República Federativa do Brasil e a República de Cuba. Estas foram classificadas como "excelentes" em maio de 2008 no encontro dos Ministros das Relações Exteriores.[1] Em janeiro de 2008, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva visitou Cuba e expressou o desejo de que o país se tornasse o "parceiro número um" do Brasil.[1]

O ex-presidente cubano Fidel Castro e o presidente brasileiro Lula conversando em setembro de 2003.

História[editar | editar código-fonte]

As relações diplomáticas foram estabelecidas em 1906, no período histórico brasileiro denominado como República Velha. O Brasil reconheceu o governo de Fidel Castro, formado após a Revolução Cubana em 1959, e se absteve na votação que expulsou Cuba da Organização dos Estados Americanos em 1962. Em 1964, houve o rompimento das relações devido ao golpe de estado no Brasil, sendo restabelecidas em 14 de junho de 1986, após a redemocratização do Brasil.[2]

Em 3 de novembro de 2018, o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que pretende cortar as relações com Cuba,[3][4] pois, segundo ele, o país desrespeita os direitos humanos.[5][6][7]

Comércio[editar | editar código-fonte]

Entre abril de 2007 e abril de 2008 o comércio entre os dois países cresceu 58%.[8]

Em 2022, o comércio bilateral entre Brasil e Cuba foi de USD 292,6 milhões, um aumento de 60,3% em relação a 2021.[9] As exportações brasileiras totalizaram USD 289,9 milhões, e as importações brasileiras de produtos cubanos totalizaram USD 2,7 milhões. O superávit comercial a favor do Brasil foi de USD 287,2 milhões.[9]

Participação das exportações brasileiras por grupo de produtos:[9]

  • Gorduras e óleos vegetais: 33%
  • Arroz sem casca ou semi-elaborado: 17%
  • Carnes de aves e suas miudezas comestíveis: 13%
  • Milho não moído: 5,9%
  • Açúcares e melaços: 5,5%
  • Demais produtos da indústria de transformação: 4,4%
  • Tubos e perfis ocos e acessórios para tubos de ferro ou aço: 4,2%
  • Café não torrado: 2,5%

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b QUINTERO, Marina Menéndez (31 de maio de 2008). «Cuba-Brazil Relations Get New Impulse» (em inglês). Consultado em 7 de fevereiro de 2009 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 20 de outubro de 2011. Arquivado do original em 10 de outubro de 2012 
  3. Bolsonaro ameaça cortar relações com Cuba
  4. Bolsonaro ameaça cortar relações diplomáticas com Cuba
  5. Bolsonaro ameaça cortar relações diplomáticas com Cuba
  6. Bolsonaro ameaça cortar relações diplomáticas com Cuba
  7. Bolsonaro sinaliza rompimento com Cuba: “Não posso errar, senão o PT volta”
  8. ACN -- Cuban News Agency. «Brazil Wants to Be Cuba's Number-One Trade Partner» (em inglês). Consultado em 7 de fevereiro de 2009 [ligação inativa] 
  9. a b c «Comercio Bilateral entre Brasil e Cuba». Ministério das Relações Exteriores do Brasil. 16 de janeiro de 2023. Consultado em 1 de junho de 2023 
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