Reserva da Faia Brava

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Reserva da Faia Brava
Categoria Ia da IUCN (Reserva Natural Estrita)
Reserva da Faia Brava
Reserva da Faia Brava
País Portugal
Algodres e Vale de Afonsinho (concelho de Figueira de Castelo Rodrigo) e freguesia de Cidadelhe (concelho de Pinhel)
Dados
Área &0000000000000214.000000214 hectares (2,1 km2)
Criação 2010 (14 anos)
Visitantes 700/ano
Gestão Associação Transumância e Natureza
Sítio oficial Faia Brava
Coordenadas 40° 55' 25,2" N 7° 06' 4,9" O

A Reserva da Faia Brava é uma área protegida de âmbito privado localizada no Vale do Côa, Portugal. Foi a primeira e é (atualmente) a única área protegida privada em Portugal.

A Reserva da Faia Brava foi criada em 2010, através do Aviso n.º 26026/2010, de 14 de dezembro, compreende uma área aproximada de 214 hectares (área classificada) e uma expressiva biodiversidade. A reserva foi criada com o objetivo da conservação do britango (Neophron percnopterus) e da águia de Bonelli (Aquila fasciata) no Vale do Coa[1].

A sua área extende-se pelos concelhos de Algodres e Vale de Afonsinho (concelho de Figueira de Castelo Rodrigo) e freguesia de Cidadelhe (concelho de Pinhel). Está integrada na Zona de Protecção Especial do Vale do Côa e no Parque Arqueológico do Vale do Côa.

A gestão da reserva é realizada pela organização não governamental Associação Transumância e Natureza (ATNatureza), estando a sua sede localizada em Figueira de Castelo Rodrigo.

Entre a fauna da reserva destacam-se o britango (Neophron percnopterus), águia de Bonelli (Aquila fasciata), Andorinhão-real (Apus melba) e chasco-preto (Oenanthe leucura).

Turismo de natureza[editar | editar código-fonte]

A reserva pode ser visitada, existindo 3 estruturas de alojamento (ecolodge) e uma área de campismo com infraestruturas anexas de cozinha, balneários e área de merendas. Podem ser realizadas várias atividades turísticas de elevado interesse ambiental/cultural[2], tais como:

  • Visita-guiada geral pela propriedade;
  • Observação de aves e possibilidade de fotografia/filmagem num abrigo fotográfico;
  • Visitação do núcleo de pinturas rupestres das Lapas Cabreiras;
  • Realização de percursos pedestres.

Percursos pedestres[editar | editar código-fonte]

  • Troço da Grande Rota do Vale do Côa (GRVC) que atravessa a Faia Brava;
  • Trilho dos sobreiros - percurso em torno da área de campismo que inclui um exemplar de sobreiro com cerca de 500 anos classificado como “árvore de interesse público”;
  • Trilho da Barca e dos Moleiros - percorrem o planalto até ao rio Côa, de visitação condicionada dado atravessarem habitats sensíveis em regeneração.
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Referências

  1. ICNF. «Área Protegida Privada Faia Brava». Consultado em 6 de Novembro de 2018 
  2. Dias, Mariana (2017). A Génese e Evolução da Paisagem de Riba-Côa. Contributo para a sua análise e proposta de gestão. Caso de estudo: Reserva da Faia Brava. Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]