Rico Medeiros

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Nilzo Medeiros[1], mais conhecido como Rico Medeiros foi um cantor e compositor de sambas-enredo, além de político[1] brasileiro.[2]

É lembrado como um dos grandes intérpretes da história do Carnaval do Rio de Janeiro, tendo cantado em escolas como Salgueiro, Imperatriz, Lins Imperial e Unidos do Viradouro.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Rico Medeiros foi intérprete de sambas-enredo no Acadêmicos do Salgueiro durante a década de 1970,[3] assumindo o posto de cantor principal em 1978, quando cantou o samba "Do Yorubá à luz, à Aurora dos Deuses".[4]

Ainda nos anos 70, gravou álbuns de partido-alto, tendo sido autor de “Blusa amarela”, composição em parceria com Moacir. Esta canção foi gravada pelo grupo Os Originais do Samba.[4] Algumas de suas composições também foram gravadas por Neguinho da Beija-Flor.[4]

Ainda na década de 1980, radicou-se na cidade de São Gonçalo, onde foi candidato a vereador, sendo o sexto mais votado do município. Atuou como parlamentar na cidade por apenas um mandato.[4]

Foi cantor do Salgueiro até 1992[2], ora como cantor principal, ora como intérprete de apoio, com uma breve passagem pela Imperatriz Leopoldinense em 1987.[4]

Em 1993 foi apoio de Quinzinho na Unidos do Viradouro, tornando-se intérprete principal da escola nos dois anos seguintes.[4] Foi também compositor dos sambas daqueles dois anos, “Tereza de Benguela, uma rainha negra no Pantanal” (1994, em parceria com Gilberto Fabrino, Jorge Baiano e PC Portugal); e “O rei e os três espantos de Debret” (1995, em parceria com Bernardo, Gilberto Fabrino, Gonzaga, João Sergio, José Antonio Olivério, PC Portugal e Wilsinho).[4]

Foi homenageado pelo Salgueiro no ano de 2014, quando cantou na quadra da escola o samba de 1978.[3]

Rico Medeiros faleceu em 24 de abril de 2020, de causa mortis desconhecida, mas com suspeita de Covid-19.[3]

Desfiles[editar | editar código-fonte]

  • 1978 a 1992 – Salgueiro (excluindo os anos de 82, 84, 88, 91 e 92)
  • 1981 - Unidos de Nilópolis
  • 1981 - Unidos de Cosmos
  • 1983 – Boêmios da Madama (Niterói)
  • 1985 - Lins Imperial (Grupo A)
  • 1987 – Imperatriz (como cantor de apoio de Alexandre D’Mendes)
  • 1987 - Vitória Régia (Manaus, na gravação do LP)
  • 1993 - Viradouro (apoio de Quinzinho)
  • 1994 e 1995 – Viradouro

Referências

  1. a b O São Gonçalo (24 de abril de 2020). «Morre Rico Medeiros, um dos mais marcantes intérpretes do Carnaval do RJ» 
  2. a b c SRZD (24 de abril de 2020). «Morre Rico Medeiros, histórico intérprete do Carnaval carioca» 
  3. a b c Redação Carnavalesco (24 de abril de 2020). «Luto no samba! Morre o intérprete Rico Medeiros» 
  4. a b c d e f g sambariocarnaval. «Rico Medeiros»