Rio de Peixe (afluente do rio Piracicaba)
| Rio de Peixe | |
|---|---|
| Comprimento | 56.68 km |
| Nascente | Serra da Conceição, em Itabira |
| Foz | Rio Piracicaba, em Nova Era |
| Área da bacia | 409 km² |
| País(es) |  Brasil
|
O rio de Peixe é um curso de água do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do Brasil. Nasce na Serra da Conceição, no município de Itabira, percorrendo 56,68 km até sua foz na margem esquerda do rio Piracicaba, próxima ao perímetro urbano de Nova Era.[1][2]
Sua bacia hidrográfica conta com área total de 409 km² e está distribuída entre o município de Itabira e uma pequena porção de Nova Era. Encontra-se composta pelo curso principal, 43 macro-tributários e 706 micro-tributários.[1] Trata-se de uma das principais sub-bacias do rio Piracicaba.[3]
A nascente do leito está localizada na área da barragem de rejeitos de Itabiruçu, pertencente à Vale. Em sua área de drenagem também se encontra uma das maiores jazidas de minério de ferro e de esmeralda a céu aberto no mundo,[4] que ocupam um total de 19,28 km² da extensão da bacia.[5] Ao mesmo tempo, o rio é um dos responsáveis pelo abastecimento de água de Itabira.[6]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b Pascoal 2019, p. 10
- ↑ Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD) (maio de 2013). «Atlas de vulnerabilidade às inundações - Bacia Hidrográfica do Rio Doce» (PDF). Consultado em 10 de setembro de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 10 de setembro de 2019
- ↑ Consórcio Ecoplan-Lume (maio de 2010). «Plano de Ação de Recursos Hídricos da Unidade de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos Piracicaba PARH Piracicaba» (PDF). Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce e dos Planos de Ações de Recursos Hídricos para as Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos no Âmbito da Bacia do Rio Doce: 10. Consultado em 10 de setembro de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 10 de setembro de 2019
- ↑ Pascoal 2019, p. 21
- ↑ Pascoal 2019, p. 25
- ↑ Gisele Diniz Pacheco (19 de dezembro de 2016). «Preservar para não Secar - prefeitura destina mais de R$ 650 mil para proprietários rurais que preservam nascentes». Prefeitura de Itabira. Consultado em 10 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 10 de setembro de 2019
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Pascoal, Karolina Layssa Rocha (julho de 2019). «Distribuição de minerais de ferro nos sedimentos aluviais do rio de Peixe, a nordeste do Quadrilátero Ferrífero - MG: análise da dispersão natural e da influência antrópica» (PDF). Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Consultado em 10 de setembro de 2019
