Risco de sepse em Unidade de terapia intensiva (UTI)

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Sepse e uma infecção no sistema vascular, secundária a outra infecção do organismo[1], esta infecção no sistema vascular pode ser classificada como primaria relacionada com cateter venoso central(CVC)e secundária relacionada a focos de infecções pulmonares, sendo essa a mais prevalente[2], e uma das principais causa de morte em UTI´s do Brasil e do mundo, elevando o tempo de internação em até 40dias[2], todos pacientes nasocomiais correm o risco de adquirir sepse, porem há um grupo de pessoas que tem uma maior prévalença, são estes os imunodeprimidos, RN´s, crianças de baixo peso, idosos, grandes queimados, devendo receber estes uma atenção maior.[3] Na UTI atua uma equipe multiprofissional sendo a enfermagem a mais presente no cuidado integral ao paciente e por este motivo deve-se ter muita atenção e comprometimento a assistência prestada, devendo a equipe estar sempre bem treinada e preparada para intervir, quando mais recente for diagnosticada menor sua mortalidade.[4] A falta de preparo dos profissionais eleva muito a incidência da sepse e de outras infecções, quando a contaminação e provocada pela equipe podemos dizer que foi uma iatrogenia; grave nos dias de hoje, já que as informações estão sendo bem divulgadas e de fácil acesso a todos que tenha interesse de busca[5].

Estudos recentes tem evidenciado um aumento significativo da sepse nas Unidade de terapia intensiva e os respectivos grupos de risco são estes os: Portadores de comorbidades, grandes queimados, idosos, imunodeprimidos, paciente com TCE, pacientes com tempo de internação prolongado e pacientes em ventilação mecânica, a mortalidade é mais alta em pacientes que no decorrer de sua internação desenvolva a infecção da forma mais grave que é o choque séptico, que apresente infecção de foco pulmonar, e que apresente falência em mais de três de órgãos [6][7].

  1. Silva, Fabiano Pinheiro da, e Irineu Tadeu Velasco. Sepse. Editora Manole Ltda, 2007. https://books.google.com.br/books?id=JwwrKWJgH0kC&printsec=frontcover&dq=sepse&hl=pt-BR&sa=X&ei=GtcyVZivNLDmsASmg4DQBw&ved=0CB0Q6AEwAA#v=onepage&q=sepse&f=false.
  2. a b Carvalho, Renan Henrique de, Janaína Fernandes Vieira, Gontijo Filho, Paulo Pinto, e Rosineide Marques Ribas. “Sepsis, severe sepsis and septic shock: clinical, epidemiological and prognostic characteristics of patients in an intensive care unit in a university hospital”. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 43, nº 5 (outubro de 2010): 591–93. doi:10.1590/S0037-86822010000500025.
  3. Lisboa, Thiago, Mario Faria, Jorge A. Hoher, Luis AA Borges, Jussara Gómez, Luciele Schifelbain, Fernando S. Dias, João Lisboa, e Gilberto Friedman. “Prevalência de infecção nosocomial em Unidades de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul”. Rev Bras Ter Intensiva 19, nº 4 (2007): 414–20.
  4. Cardoso, Jóice Cássia. «A importância da capacitação para equipe de enfermagem» (PDF). Fio.edu/anais. doi:http://fio.edu.br/cic/anais/2011_x_cic/PDF/Enfermagem/A%20IMPORTANCIA%20DA%20CAPACITACAO.pdf Verifique |doi= (ajuda). Consultado em 26 de maio de 2015. Arquivado do original (PDF) em 5 de maio de 2015 
  5. Santos, Josilene Fioravanti dos. «avaliação do conhecimento dos estudantes de enfermagem sobre sepse» (PDF). revista eletrônica de enfermagem. doi:2012 oct/dec;14(4):850-6. Verifique |doi= (ajuda). Consultado em 26 de maio de 2015 
  6. 1. Zanon F, Caovilla JJ, Michel RS, Cabeda EV, Ceretta DF, Luckemeyer GD, et al. Sepse na unidade de terapia intensiva: etiologias, fatores prognósticos e mortalidade. Rev Bras Ter Intensiva [Internet]. 2008 [citado 14 de maio de 2015];20(2):128–34. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v20n2/03.pdf
  7. 1. Koury JC de A, Lacerda HR, Neto B, De AJ. Características da população com sepse em unidade de terapia intensiva de hospital terciário e privado da cidade do Recife. Revista Brasileira de Terapia Intensiva [Internet]. março de 2006 [citado 14 de maio de 2015];18(1):52–8. Recuperado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-507X2006000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt