Rodrigues Cordeiro

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António Xavier Rodrigues Cordeiro
Rodrigues Cordeiro
Nascimento 28 de dezembro de 1819
Cortes, Portugal
Morte 11 de dezembro de 1896 (76 anos)
Cortes, Portugal
Nacionalidade Portugal Português
Ocupação Escritor
Magnum opus Esparsas

António Xavier Rodrigues Cordeiro (Cortes, 28 de dezembro de 1819Lisboa, 11 de dezembro de 1896) foi um poeta ultrarromântico, jornalista e político português.[1]

Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, foi, por várias vezes, deputado às Cortes. Combateu a ditadura cabralista, tendo participado da revolta da Maria da Fonte (1846) e da guerra da Patuleia (1846-1847).[1]

Colaborou em diversos jornais e revistas, alguns dos quais fundou e dirigiu. Em 1844 fundou, com João de Lemos, o jornal de poesias O Trovador, órgão da juventude estudantil conimbricense da década de 1840 e um dos principais repositórios do ideário poético da segunda geração romântica. Em 1854 fundou O Leiriense, onde publicou as crónicas históricas posteriormente coligidas nos dois volumes de contos de Leituras ao serão. A partir de 1862 dirigiu o Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro,[1] onde publicou várias biografias de escritores portugueses e brasileiros. Colaborou com artigos literários e poesias em vários outros periódicos, como O Bardo, O Panorama, o Jornal de Belas-artes, a Revista Académica de Coimbra, O Instituto, A Revolução de Setembro, o Jornal de domingo[2] (1881-1888) e a Revista Universal Lisbonense[3] (1841-1859). Em 1889 reuniu a sua obra poética nos dois volumes de Esparsas. Em sua homenagem, a Cartes - Associação de Autores das Cortes instituiu o Prémio Literário Rodrigues Cordeiro, em parceira com a Casa Museu Centro Cultural João Soares.

Entre seus trabalhos conhecidos destacam-se os artigos de natureza política, além de uma série de pequenas crônicas históricas (que foram mais tarde editadas em dois tomos, com o título Serões de História) e poemas, alguns dos quais se tornaram muito populares, como, por exemplo, "A doida de Albano" (1874), "Tasso no hospital dos doidos", "O Outono", "O conde de Alarcos" – lenda popular impressa na Revista Académica de Coimbra (1845).

Rodrigues Cordeiro era tio-avô de Afonso Lopes Vieira.[4]

Referências

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