Roosevelt Johnson

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David Roosevelt Johnson foi um liberiano que liderou um grupo rebelde durante a primeira guerra civil no país. Ele era um membro do grupo étnico krahn.

Um ex-professor, Johnson ingressou no grupo rebelde Movimento Unido de Libertação da Libéria para a Democracia (em inglês: United Liberation Movement of Liberia for Democracy, ULIMO) logo após a guerra ter começado. O ULIMO dividiu-se em duas facções em 1994: Movimento Unido de Libertação da Libéria para a Democracia - Facção Kromah (ULIMO-K) liderada por Alhaji G.V. Kromah e Movimento Unido de Libertação da Libéria para a Democracia - Facção Johnson (ULIMO-J), que foi liderada por Johnson.

Em setembro de 1998, após várias acusações do governo de que ele planejava um golpe de Estado, a facção de Johnson em Monróvia foi atacada pelas forças de segurança do presidente Charles Ghankay Taylor, resultando em confrontos brutais na qual a maioria de seus partidários seriam mortos. Ele conseguiu fugir para a embaixada dos Estados Unidos, onde outro tiroteio ocorreu quando os partidários de Ghankay Taylor tentaram impedi-lo de encontrar um refúgio no terreno da embaixada. Johnson, seu filho e seus poucos seguidores sobreviventes seriam admitidos na embaixada no entanto, onde foram protegidos por guardas dos Estados Unidos até serem evacuados para o Gana. [1][2]

Posteriormente se mudou para a Nigéria. Foi acusado de traição e condenado à revelia, em abril de 1999. Ele morreu em 2004 na Nigéria. [3]

Referências

  1. Dwyer 2015, pp. 112-114.
  2. Associated Press (22 de Setembro de 1998). «U.S. Embassy In Liberia Is Fired On». The New York Times 
  3. «Roosevelt Johnson is Dead». The Inquirer. FrontPageAfrica. 25 de outubro de 2004 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]