Rosa Freire d'Aguiar

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Rosa Maria Freire d'Aguiar Furtado mais conhecida como Rosa Freire d'Aguiar (Rio de Janeiro, 28 de agosto de 1948) é uma jornalista, editora e tradutora brasileira.

Em 1971, formou-se em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio. Entre 1971 e 1973 foi repórter e redatora das revistas Manchete (disponibilizada integralmente na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional), Fatos&Fotos e a Enciclopédia Bloch da Bloch Editores, no Rio de Janeiro. Em 1973, mudou-se para Paris, onde trabalhou por três anos como correspondente internacional na sucursal francesa do grupo de Adolpho Bloch.

Entre 1977 e 1985, ainda em Paris, foi correspondente da revista Isto É e também do Jornal da República e colaboradora da revista ArteHoje. Realizou um grande número de reportagens especiais na Europa, no Oriente Médio e na China. Entre elas, cobriu a redemocratização da Espanha, desde a morte de Francisco Franco, de 1975 até 1985; o exílio do Ayatolá Khomeiny e a Revolução Iraniana, 1979-1980; o processo da Camarilha dos Quatro, em Pequim, em 1980; a devolução do Deserto do Sinai ao Egito, em 1982; a Guerra do Líbano, em 1982; o movimento pacifista na Alemanha, em 1983.

Rosa Freire d'Aguiar
Nome completo Rosa Maria Freire d'Aguiar Furtado
Nascimento 28 de agosto de 1948 (75 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Formação Jornalismo
Educação Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Cônjuge Celso Furtado
Trabalhos notáveis Memória de tradutora

Fez também diversas entrevistas com escritores, cientistas sociais e artistas. Das muitas personalidades entrevistadas por Rosa Freire d'Aguiar, destacam-se: Elisabeth Badinter, Ernesto Sabato, Eugène Ionesco, Fernand Braudel, Georges Simenon[1], Jorge Semprún, Julio Cortazar, Norma Bengell, Peter Brook, Roland Barthes, Romain Gary, Rudolf Nureyev, Raymond Aron e Simone Veil.

Em 1979, casou-se com o economista Celso Furtado, no exílio desde 1964, que lecionava na Universidade de Sorbonne. Com a redemocratização do Brasil, em 1985, Celso Furtado foi convidado para chefiar a missão brasileira junto à então Comunidade Econômica Europeia (CEE), em Bruxelas.

No ano seguinte, o casal voltou para o Brasil e se instalou em Brasília, onde Celso Furtado assumiu o Ministério da Cultura[2][3]. Rosa Freire d'Aguiar deixou o jornalismo e passou a dedicar-se ao mercado editorial. Fez parte do conselho editorial da Editora Paz e Terra até 1990. Para essa editora traduziu seu primeiro livro: "O conde de Gobineau no Brasil", de Georges Raeders. A partir de 1991 até os dias atuais, traduziu e organizou mais de uma centena de livros, sobretudo para a Companhia das Letras e Editora Todavia.[4]

Traduziu entre outros autores, Louis-Ferdinand Céline, Italo Calvino, Michel de Montaigne,[5] Claude Lévi-Strauss, Pierre Bourdieu, Marquês de Sade[6], Honoré de Balzac e Marcel Proust. Pelo seu trabalho, recebeu diversos prêmios, entre eles, o da União Latina de Tradução Científica e Técnica, em 2001, pela tradução do livro "O universo, os deuses, os homens", de Jean-Pierre Vernant. Em 2009, recebeu o Prêmio Jabuti na categoria "Tradução de obra literária francês-português" pela tradução do livro "A elegância do ouriço", de Muriel Barbery (51.º Prêmio Jabuti). Em 2019, recebeu o Prêmio Paulo Rónai de Tradução, da Biblioteca Nacional, pelo livro "Bússola", de Mathias Énard.[7] Além destes, recebeu a Menção altamente recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, nas categorias Tradução/Adaptação, pelos livros do selo Cia. das Letrinhas: em 2005 ("O Pequeno Polegar", de Charles Perrault); em 2008, ("Ao sul da África", de Laurence Quentin); em 2009 ("Pequenos contos para crescer", de Mario Urbanet e Albena Ivanovitch-Lair; e "Contos e lendas das mil e uma noites", de Gudule); e, em 2011 ("Às margens do Amazonas", de Laurence Quentin).

Como autora, além de inúmeros artigos, publicou o livro "Memória de tradutora", pela editora Escritório do Livro[8], em 2004; e "Sempre Paris – crônica de uma cidade, seus escritores e artistas" (Cia. das Letras, São Paulo, 2023).[9][10] Em 2019, publicou em e-book: "Palavra puxa palavra: uma homenagem aos 70 anos da saga O tempo e o vento" (Cia. das Letras), contendo sua longa entrevista com Érico Veríssimo para a revista Manchete em 1973[11].

Em julho de 2004, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs a criação de um centro de pesquisa sobre o desenvolvimento com homenagem a Celso Furtado[12], que faleceu em 20 de novembro daquele ano.[13][14] Rosa Freire d'Aguiar foi fundadora do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento - Cicef - em novembro de 2005, ao lado de intelectuais e políticos nacionais e internacionais. Entre 2005 e 2009 foi a primeira Presidente Cultural da associação, tendo permanecido em seu Conselho Deliberativo até 2012. Nesse período, ela organizou e tornou público o acervo bibliográfico de Celso Furtado[15] na, então, Biblioteca Celso Furtado, inaugurada em 2009.[16] Em 2019, doou o acervo bibliográfico e documental para o Instituto de Estudos Brasileiros - IEB, da Universidade de São Paulo.[17]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • União Latina de Tradução Científica e Técnica (2001)
  • Prêmio Jabuti (2009)
  • Prêmio Paulo Rónai da Biblioteca Nacional (2019)
  • Menção altamente recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ (2005; 2008; 2009; 2011)

Autoria[editar | editar código-fonte]

  • Memória de tradutora. Florianópolis: Escritório do Livro, 2004.
  • Palavra puxa palavra: uma homenagem aos 70 anos da saga O tempo e o vento. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
  • Sempre Paris - crônica de uma cidade, seus escritores e artistas. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.

Organizações, edições e prefácios[editar | editar código-fonte]

Seleção:

  • Obra autobiográfica de Celso Furtado, 3 volumes, de Celso Furtado. São Paulo: Paz e Terra, 1997. Nova edição: São Paulo: Companhia das Letras, 2014. (Organização)
  • Ensaios sobre a Venezuela - o subdesenvolvimento com abundância de divisas. Coleção Arquivos Celso Furtado nº 1. Rio de Janeiro: Contraponto/Centro Celso Furtado, 2008. (Organização e Introdução “Um olhar pioneiro”.)
  • Economia do desenvolvimento - curso ministrado na PUC-SP em 1975. Coleção Arquivos Celso Furtado nº 2. Rio de Janeiro: Contraponto/Centro Celso Furtado, 2008. (Organização e Introdução “Um sonho de regresso”.)
  • Formação econômica do Brasil, de Celso Furtado - edição comemorativa do cinquentenário. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. (Organização e Introdução.)
  • O Nordeste e a saga da Sudene, 1958-1964. Coleção Arquivos Celso Furtado nº 3. Rio de Janeiro: Contraponto/Centro Celso Furtado, 2009. (Organização e Introdução “A batalha da Sudene”).
  • O Plano Trienal e o Ministério do Planejamento. Coleção Arquivos Celso Furtado nº 4. Rio de Janeiro: Contraponto/Centro Celso Furtado, 2011. (Organização e Introdução “A história de um plano”.)
  • Região & Desenvolvimento no capitalismo contemporâneo. Marcos Costa Lima. São Paulo: Unesp, 2011. (Prefácio.)
  • Ensaios sobre a cultura e o Ministério da Cultura. Coleção Arquivos Celso Furtado nº 5. Rio de Janeiro: Contraponto/Centro Celso Furtado, 2012. (Organização e Introdução “Pensando a cultura”.)
  • Anos de formação 1938-48 - o jornalismo, o serviço público, a guerra, o doutorado. Coleção Arquivos Celso Furtado nº 6. Rio de Janeiro: Contraponto/Centro Celso Furtado, 2014. (Organização e Introdução “Anos de formação”.)
  • Essencial Celso Furtado. São Paulo: Penguin-Companhia, 2013. (Organização, apresentação e notas.)
  • Tratado da vida elegante - ensaios sobre a moda e a mesa. Honoré de Balzac. São Paulo: Penguin-Companhia, 2016. (Organização, apresentação e notas.)
  • A economia latino-americana. Celso Furtado. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. (Apresentação da ed. comemorativa dos 50 anos)
  • Diários Intermitentes de Celso Furtado. 1937-2002. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. (Organização, apresentação e notas).
  • Celso Furtado: correspondência intelectual, 1949-2004. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. (Organização, apresentação e notas).

Traduções[editar | editar código-fonte]

Décadas de 1980-1990

  • O inimigo cordial do Brasil, de Georges Raeders. São Paulo: Paz e Terra, 1988; edição de bolso: O conde de Gobineau no Brasil. Coleção Leituras. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
  • Netchaiev está de volta, de Jorge Semprún. São Paulo: Paz e Terra, 1988.
  • O comitê de riscos, de Jean Soublin. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
  • A memória vã, de Alain Finkielkraut. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
  • A exposição colonial, de Erik Orsenna. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
  • As mulheres e o dinheiro, de Marie-Françoise Hans. São Paulo: Paz e Terra, 1991.
  • O louco do czar, de Jaan Kross. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
  • Os papagaios amarelos — os franceses na conquista do Brasil, de Maurice Pianzola. Brasília: Alhambra, 1992.
  • O futuro dura muito tempo, de Louis Althusser. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
  • O abraço do samurai, de Dominique Nora. São Paulo: Paz e Terra. 1992.
  • Nascimento de Deus, de Jean Bottéro. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
  • A verdade sobre o caso D, de C. Dickens, Fruttero e Lucentini (co-tradução com Paulo Henriques Britto). São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
  • Texaco, de Patrick Chamoiseau. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
  • Neutralidade suspeita, de Jean-Pierre Gattégno. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
  • A morte de Napoleão, de Simon Leys. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
  • Equinociais, de Gilles Lapouge. Campinas: Pontes Editores, 1994.
  • Viagem ao fim da noite, de Louis-Ferdinand Céline. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
  • A noite do professor, de Jean-Pierre Gattégno. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
  • O profeta impuro [Galíndez] , de Manuel Vázquez Montalbán. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
  • A escrita ou a vida, de Jorge Semprún. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
  • A saga dos Marx, de Juan Goytisolo. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
  • D. Pedro II, o Defensor perpétuo do Brasil, de Jean Soublin. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
  • Goethe, de Pietro Citati. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
  • História das colonizações, de Marc Ferro. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
  • Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
  • Bela vida e guerras alheias do fidalgo Mr. Pyle, de Alessandro Barbero. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
  • Porcarias, de Marie Darrieussecq. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
  • Os cadernos de don Rigoberto, de Mario Vargas Llosa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
  • A vida e obra de Semmelweiss, de Louis-Ferdinand Céline. São Paulo : Companhia das Letras, 1998.
  • A morte do bosque, de Brigitte Aubert. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
  • Dinheiro queimado, de Ricardo Piglia. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
  • As piedosas, de Federico Andahazi. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
  • Nascimento dos fantasmas, de Marie Darrieussecq. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • Transferência mortal, de Jean-Pierre Gattégno. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • A república dos vencidos, de Jean Soublin. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • Proust, de Pietro Citati. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • O mal de Sachs, de Martin Winckler. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • O estrangulador, de Manuel Vázquez Montalbán. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • As brasas, de Sándor Márai. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • A passagem do século: 1480-1520, de Serge Gruzinski. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

Década de 2000

  • O universo, os deuses, os homens, de Jean-Pierre Vernant. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. (Prêmio União Latina de Tradução Científica e Técnica 2001 – Menção Honrosa.)
  • Máscaras, de Leonardo Padura. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
  • O psicanalista, de Leslie Kaplan. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
  • Anapurna, de Maurice Herzog. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
  • A carta esférica, de Arturo Pérez-Reverte. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
  • Réquiem caribenho, de Brigitte Aubert. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
  • Um general na biblioteca [Prima che tu dica “Pronto”], de Italo Calvino. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
  • Rio de Janeiro, cidade mestiça, org. de Patrick Straumann, ilustrações e comentários de Jean-Baptiste Debret. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
  • O pensamento mestiço, de Serge Gruzinski. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
  • Sobre heróis e tumbas, de Ernesto Sabato. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
  • O senhor dos bonsais, de Manuel Vázquez Montalbán. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
  • O homem da minha vida, de Manuel Vázquez Montalbán. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
  • Sefarad, de Antonio Muñoz Molina. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
  • O longo adeus a Pinochet, de Ariel Dorfman. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
  • Contos fantásticos do século XIX, org. de Italo Calvino. (tradução dos contos franceses). São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
  • De castelo em castelo, de Louis-Ferdinand Céline. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
  • Hitchcock/Truffaut, de François Truffaut. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
  • Vinte anos e um dia, de Jorge Semprún. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
  • O Pequeno Polegar, de Charles Perrault. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
  • A falsa Esther, de Pierre Louys, in Contos de horror do século XIX, vários autores, seleção de Alberto Manguel. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
  • Uma temporada de facões, de Jean Hatzfeld. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
  • Beleza, em A Paixão e a exceção: Borges, Eva Perón, Montoneros, de Beatriz Sarlo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
  • Suíte francesa, de Irène Némirovsky. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
  • A guerra das imagens - de Cristóvão Colombo a “Blade Runner” (1492-2019) , de Serge Gruzinski. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
  • A rosa de Alexandria, de Manuel Vázquez Montalbán. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
  • A África, meu pequeno Chaka', de Marie Sellier (Autor), Marion Lesage (Ilustrador).' São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
  • O lírio no vale, de Honoré de Balzac. Porto Alegre: LPM. 2006.
  • A greve de vida, de Amélie Couture. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
  • A Virgem dos Sicários, de Fernando Vallejo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
  • American Vertigo, de Bernard-Henri Lévy. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
  • Querida Théo, de Anne Vantal. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.
  • Em nome da mãe, de Erri de Luca. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
  • Tempo passado, de Beatriz Sarlo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
  • Milênio Carvalho – I. Rumo a Cabul, de Manuel Vázquez Montalbán. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
  • Aconteceu em 1942, de Nella Bielski. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
  • O fio e os traços, de Carlo Ginzburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
  • O Manipulador, de Jean-Pierre Gattégno. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
  • Chapeuzinho vermelho, de Charles Perrault. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.
  • Anansi, o velho sábio, de Kaleki e Jean-Claude Götting. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.
  • Ao sul da África, de Laurence Quentin e Catherine Reisser. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2008.
  • O senhor das almas, de Irène Némirovsky. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
  • A elegância do ouriço, de Muriel Barbery. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
  • Delírio, de Laura Restrepo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
  • Sem sangue, de Alessandro Baricco. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
  • Ventos de Quaresma, de Leonardo Padura Fuentes. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
  • Varennes, de Mona Ozouf. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  • A Terceira Margem, de Ignacy Sachs. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  • Contos e lendas dos heróis da Grécia antiga, de Christian Grenier. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  • O mapa do criador, de Emilio Calderón. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  • O patinho feio, de H. C. Andersen. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2009.
  • A morte do gourmet, de Muriel Barbery. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  • Contos para rir, de Albena Ivanovitch-Lair. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2009.
  • Contos para crescer, de Albena Ivanovitch-Lair. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2009.
  • Contos e lendas das Cidades e dos Mundos desaparecidos, de Anne Jonas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  • Os belos dias de minha juventude, de Ana Novac. São Paulo: Companhia das Letras, 2009

Década de 2010

  • Às margens do Amazonas, de Laurence Quentin e Catherine Reisser. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2010.
  • Os Ensaios, de Michel de Montaigne. São Paulo: Penguin-Companhia das Letras. 2010.
  • Ingrid Betancourt - não há silêncio que não termine, de Ingrid Betancourt. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
  • Operação massacre, de Rodolfo Walsh. (Prefácio). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
  • Ilusões perdidas, de Honoré de Balzac. São Paulo: Penguin-Companhia, 2011.
  • Os Jainas, os Intocáveis, os Marajás, de Laurence Quentin e Catherine Reisser. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2011.
  • As coisas, de Georges Perec. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
  • A cartuxa de Parma, de Stendhal. São Paulo: Penguin-Companhia, 2012.
  • A outra face da lua, de Claude Lévi-Strauss. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
  • A antropologia diante dos problemas do mundo moderno, de Claude Lévi-Strauss. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
  • Abadon, o exterminador, de Ernesto Sabato. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
  • José e Pilar, de Miguel Gonçalvez Mendes. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
  • O menino negro, de Camara Laye. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
  • Reflexões ou sentenças e máximas morais, de La Rochefoucauld. São Paulo: Penguin-Companhia. 2013
  • A mulher de 30 anos, Honoré de Balzac. São Paulo: Penguin-Companhia, 2015.
  • Sobre o Estado, de Pierre Bourdieu. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
  • Liliane no liceu, de Normand Baillargeon. Rio de Janeiro: Apicuri. 2014.
  • O Pai Goriot, de Honoré de Balzac. São Paulo: Penguin-Companhia. 2015.
  • Os boêmios, de Marquês de Pelleport. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
  • Submissão, de Michel Houellebecq. Rio de Janeiro: Alfaguara. 2015.
  • A vida dos Elfos, de Muriel Barbery. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
  • A tinta da melancolia, de Jean Starobinski. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
  • A paixão de Mademoiselle S. , [Anônimo]. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
  • Quem matou Roland Barthes? , de Laurent Binet. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
  • Esperando Bojangles, de Olivier Bourdeaut. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
  • Educação sentimental, de Gustave Flaubert. São Paulo: Penguin-Companhia, 2017.
  • Os 120 dias de Sodoma, de Marquês de Sade. São Paulo: Penguin-Companhia, 2018.
  • Bússola, de Mathias Énard. São Paulo: Todavia, 2018.
  • A mercadoria mais preciosa, de Jean-Claude Grumberg. São Paulo: Todavia, 2019.
  • A literatura nazista na América Latina, de Roberto Bolaño. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Década de 2020

  • O gueto interior, de Santiago H. Amigorena. São Paulo: Todavia, 2020.
  • À sombra das moças em flor, de Marcel Proust. Vol. 1 de À procura do tempo perdido. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
  • Só uma rosa, de Muriel Barbery. São Paulo : Companhia das Letras,
  • Abraço apertado, de Émile Ajar (Romain Gary). São Paulo : Todavia, 2022.
  • O Espírito da floresta, de Bruce Albert e Davi Kopenawa. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.
  • Manet: uma revolução simbólica, Pierre Bourdieu. São Paulo: Edusp, 2023.


Referências

  1. SIMENON, Georges; D'AGUIAR, Rosa Freire (1976). «Manchete (RJ) - 1952 a 2007 - DocReader Web». Revista Manchete, Ed. 1248, Hemeroteca Digital - Biblioteca Nacional. Consultado em 10 de julho de 2023 
  2. Paula, João Antonio de (15 de maio de 2020). «Cultura e Desenvolvimento: 100 anos de Celso Furtado, um intelectual cosmopolita». Nova Economia: 1075–1089. ISSN 0103-6351. doi:10.1590/0103-6351/6110. Consultado em 5 de julho de 2023 
  3. Kornis, George (julho de 2013). «A cultura no pensamento (e na ação) de Celso Furtado: desenvolvimento, criatividade, tradição e inovação». Novos estudos CEBRAP: 165–171. ISSN 0101-3300. doi:10.1590/S0101-33002013000200012. Consultado em 5 de julho de 2023 
  4. Rosa Freire d'Aguiar: Entre a tradução e a edição, consultado em 19 de julho de 2023 
  5. d'Aguiar, Rosa Freire. «Traduzindo Os Ensaios, de Montaigne». Desigualdade & Diversidade – Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio, nº 7, jul/dez, 2010, pp. 253-258. Consultado em 19 de Julho de 2023 
  6. #Penguin10Anos: Conversa sobre Marquês de Sade (com Rosa Freire D’Aguiar), consultado em 19 de julho de 2023 
  7. Fundação Biblioteca Nacional (2019). «Relatório de Gestão 2019» (PDF) 
  8. Freire d'Aguiar, Rosa (2004). Memória de tradutora. Rio de Janeiro: Escritório do Livro. 110 páginas 
  9. «Crítica: 'Sempre Paris', de Rosa Freire d'Aguiar, confirma que a história se repete». Folha de S.Paulo. 7 de janeiro de 2024. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  10. «Jornalista brasileira oferece panorama das transformações em Paris». Valor Econômico. 12 de novembro de 2023. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  11. "Minha entrevista com Érico Veríssimo" --com Rosa Freire d`Aguiar, consultado em 5 de julho de 2023 
  12. «Pesquisas pelo desenvolvimento». AGÊNCIA FAPESP. Consultado em 5 de julho de 2023 
  13. Góes, Francisco; Saavedra Durão, Vera (22 de novembro de 2004). «Celso Furtado é sepultado no Rio de Janeiro» 
  14. «Morte de Celso Furtado repercute na Câmara - Notícias». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 5 de julho de 2023 
  15. D'AGUIAR, Rosa Freire. «Um encontro entre Celso Furtado e Fernand Braudel.». Estudos Avançados, 34(100), 2020, p. 279–290. Consultado em 19 de julho de 2023 
  16. «Celso Furtado, uma vida contada pelos livros». O Globo. 24 de setembro de 2009. Consultado em 5 de julho de 2023 
  17. «Celso, eu e nossos livros». Época. 15 de novembro de 2019. Consultado em 5 de julho de 2023