Ruy Proença

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ruy Proença
Nascimento 1957 (67 anos)
São Paulo
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação escritor

Ruy Proença (São Paulo, 9 de janeiro de 1957) é um poeta e tradutor brasileiro[1].

Biografia[editar | editar código-fonte]

Engenheiro graduado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Ruy Proença estreou em livro com Pequenos séculos (Klaxon, 1985), seguindo-se A lua investirá com seus chifres (Giordano, 1996), Como um dia come o outro (Nankin, 1999), Visão do térreo[2][3] (Editora 34, 2007; projeto selecionado pelo Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo), Coisas daqui (SM, 2007) e Caçambas (Editora 34, 2016; projeto selecionado pelo Programa Petrobras Cultural[4])[5][6][7].

De 1991 a 2002, integrou o grupo paulista de poesia Cálamo, do qual fizeram parte, entre outros, Fabio Weintraub, Priscila Figueiredo, Chantal Castelli, Luiz Gonzaga e Ana Paula Pacheco.

Está presente em diversas antologias de poesia brasileira como Anthologie de la poésie brésilienne (Chandeigne, França, 1998), Pindorama: 30 poetas de Brasil (Revista Tsé-tsé, Argentina, 2000), Poesia brasileira do século XX: dos modernistas à actualidade (Antígona, Portugal, 2001), New Brazilian and American Poetry (Revista Rattapallax, EUA, 2003), Antologia comentada da poesia brasileira do século 21 (Publifolha, 2006), Traçados diversos: uma antologia da poesia contemporânea (Scipione, 2009), Roteiro da poesia brasileira: anos 80 (Global, 2010) e É que os Hussardos chegam hoje (Patuá, 2014). Foi também um dos organizadores da antologia realizada em homenagem a Donizete Galvão Outras ruminações (Dobra, 2014)[8].

Traduziu os poetas franceses Boris Vian[9][10] e Paol Keineg[11] [12] (Histórias verídicas. Dobra, 2014)[13].

Discutindo o título de seu livro mais recente, Caçambas, Proença afirma que, assim como o modelo contemporâneo de sociedade consumista, insustentável, procura uma solução para os resíduos gerados, sua poética busca a reconstrução de uma “narrativa” a partir de “detritos”[14]. Diz ainda que em sua obra está presente a consciência de que "o tempo literário é um território de interrogação do tempo presente"[15].

Referências

  1. [Ruy Proença http://www.editora34.com.br/areas.asp?autor=Proen%E7a,%20Ruy]. Editora 34
  2. Andrade, Fabio de S. (24 de novembro de 2007). «Folha de S.Paulo - Fábio De Souza Andrade: Trinca de poetas - 24/11/2007». www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. Consultado em 23 de junho de 2017 
  3. Neto, Amador Ribeiro (26 de abril de 2015). «VISÃO DO TÉRREO». AUGUSTA POESIA. Consultado em 23 de junho de 2017 
  4. «Petrobras destina R$ 67 milhões a projetos culturais». Valor Econômico 
  5. «Crítica: Ruy Proença e seus poemas de escavação da vida urbana». O Globo. 30 de janeiro de 2016 
  6. «Ruy Proença: poesia em zona de confronto | Jardel Dias Cavalcanti». Digestivo Cultural 
  7. «Jornal Rascunho». rascunho.com.br. Consultado em 28 de junho de 2017 
  8. «Donizete Galvão tem sua poética de carne e osso lembrada em nova edição - Cultura - Estadão». Estadão 
  9. Corrêa, Monica C. (10 de março de 2001). «A poesia, o humor e a música de Boris Vian». www.nankin.com.br. O Estado de São Paulo. Consultado em 23 de junho de 2017 
  10. Machado, Cassiano Elek. «Folha Online - Ilustrada - Boris Vian, a avis rara pousa no Brasil - 19/01/2001». www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. Consultado em 23 de junho de 2017 
  11. «Paol Keineg». Wikipédia (em francês). 19 de junho de 2017 
  12. Beray, Patrice. «Par long-courrier : Ruy Proença et Paol Keineg». Club de Mediapart (em francês) 
  13. «Coleção privilegia literatura traduzida – Poesia traduzida no Brasil». poesiatraduzida.com.br. Consultado em 27 de junho de 2017 
  14. «Em duas partes, o livro de poemas Caçambas aborda temáticas do grande e pequeno mundo - De volta 'pra' casa - cmais+ O portal de conteúdo da Cultura». cmais+ 
  15. «Revista_USP - DocReader LIGHT». docvirt.com. Consultado em 27 de junho de 2017