SMS Bayern

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SMS Bayern
 Alemanha
Operador Marinha Imperial Alemã
Fabricante Howaldtswerke, Kiel
Custo 49 milhões
Homônimo Reino da Baviera
Batimento de quilha 20 de agosto de 1913
Lançamento 18 de fevereiro de 1915
Comissionamento 15 de julho de 1916
Estado Desmontado
Destino Deliberadamente afundado no
dia 21 de junho de 1919
Características gerais
Tipo de navio Couraçado
Classe Bayern
Deslocamento 32 200 t
Maquinário 3 turbinas a vapor
14 caldeiras
Comprimento 180 m
Boca 30 m
Calado 9,4 m
Propulsão 3 hélices triplas
- 55 200 cv (40 600 kW)
Velocidade 21 nós (39 km/h)
Autonomia 5 000 milhas náuticas a 12 nós
(9 300 km a 22 km/h)
Armamento 8 canhões SK L/45 de 380 mm
16 canhões SK L/45 de 150 mm
2 canhões SK L/45 de 88 mm
5 tubos de torpedo de 600 mm
Blindagem Cinturão: 170 a 350 mm
Torre de comando: 400 mm
Convés: 60 a 100 mm
Torre de artilharia: 350 mm
Tripulação 1171

O SMS Bayern foi um navio couraçado operado pela Marinha Imperial Alemã na Primeira Guerra Mundial e construído pela Howaldtswerke em Kiel. Foi a primeira embarcação da Classe Bayern e sua construção começou em agosto de 1913, sendo lançado em fevereiro de 1915 e comissionado na frota em julho de 1916. O Bayern originalmente seria o primeiro de um total de quatro navios irmãos, os mais poderosos da marinha alemã. Entretanto, apenas o SMS Baden foi completado, enquanto os outros dois, SMS Sachsen e o SMS Württemberg, não tiveram suas construções finalizadas antes do fim da guerra. Era armado com oito canhões de 380 milímetros em quatro torres de artilharia duplas e tinha deslocamento de mais de 32 mil toneladas e velocidade máxima de 21 nós (39 quilômetros por hora).

O Bayern foi comissionado na Frota de Alto-Mar no meio da guerra e teve uma carreira curta. Sua primeira operação ocorreu entre os dias 18 e 19 de agosto de 1916 quando participou de uma incursão no Mar do Norte que acabou abortada. Depois disso o navio participou em 12 de outubro de 1917 da Operação Albion no Golfo de Riga, porém ele bateu em uma mina e precisou recuar e passar por reparos. A embarcação foi internada junto com a maior parte da Frota de Alto-Mar em Scapa Flow na Escócia pela Marinha Real Britânica ao fim da guerra. O contra-almirante Ludwig von Reuter ordenou que todos os navios fossem deliberadamente afundados em 21 de junho de 1919 para que não fossem tomados pelos Aliados. O Bayern afundou às 14h30min, sendo levantado em setembro de 1934 e desmontado.

Características[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Classe Bayern
Esquema de blindagem do Bayern. Os números representam a espessura da blindagem em milímetros em cada área.

O Bayern tinha 179,4 metros de comprimento da linha de flutuação e 180 metros de comprimento total. Tinha uma boca de trinta metros e um calado que ficava entre 9,3 e 9,4 metros. O navio possuía um deslocamento de 28 530 toneladas como projetado, porém seu deslocamento totalmente carregado com suprimentos de batalha chegava em 32 200 toneladas. Seu sistema de propulsão era composto por catorze caldeiras que impulsionavam três conjuntos de turbinas a vapor Parsons,[nota 1] que chegavam a produzir 55 200 cavalos-vapor (41 200 quilowatts) de potência. O Bayern era capaz de alcançar uma velocidade de 21 nós (39 quilômetros por hora).[2] Ele carregava até 3,4 mil toneladas de carvão e 620 toneladas de óleo combustível, o que proporcionava um alcance de cinco mil milhas náuticas (9,3 mil quilômetros) a doze nós (22 quilômetros por hora).[3] Ao entrar em serviço, sua tripulação era composta por 42 oficiais e 1 129 marinheiros.[4]

Ele foi o primeiro navio de guerra alemão armado com oito canhões SK L/45 de 380 milímetros.[nota 2] Estes formavam a bateria principal e eram arranjados em quatro torres de artilharia duplas: duas na proa e duas na popa, em ambos os casos com uma torre posicionada em cima da outra.[6][nota 3] Seus armamentos secundários consistiam em dezesseis canhões SK L/45 de 150 milímetros, seis canhões SK L/45 de 88 milímetros e cinco tubos de torpedo de seiscentos milímetros, um na proa e dois nas laterais. O cinturão de blindagem tinha entre 170 e 350 milímetros de espessura e uma blindagem de convés que ficava entre sessenta e cem milímetros. Sua torre de comando dianteira era blindada com quatrocentos milímetros de espessura em cada lado, enquanto as torres de artilharia da bateria principal tinham laterais de 350 milímetros e tetos de duzentos milímetros.[4]

História[editar | editar código-fonte]

O Bayern por volta de 1916.

O Bayern foi encomendado em 1912 com o nome provisório "T",[2] sob a terceira e última emenda à Segunda Lei Naval aprovada no mesmo ano.[8] A construção ocorreu na Howaldtswerke em Kiel sob o número 590. O navio teve sua quilha batida em 20 de agosto de 1913 e foi lançado em 18 de fevereiro de 1915. Passou pela equipagem e em seguida seus testes marítimos foram realizados; a embarcação foi comissionada na Marinha Imperial Alemã em 15 de julho de 1916, um mês e meio depois da Batalha da Jutlândia.[2] O Bayern teria ficado pronto para participar da batalha,[9] porém sua tripulação, que era composta principalmente por marinheiros do recém-descomissionado couraçado SMS Lothringen, recebeu uma licença. O navio foi colocado na III Esquadra de Batalha da Frota de Alto-Mar.[9] Seu custo final para o governo alemão foi de 49 milhões de marcos.[2]

O SMS Baden, seu navio irmão, juntou-se ao serviço no começo do ano seguinte. As outras duas embarcações da classe, o SMS Sachsen e o SMS Württemberg, foram canceladas antes de terem suas construções finalizadas.[4] O Bayern foi comandado na época de seu comissionamento pelo capitão de mar Max Hahn. Ernst Lindemann, que viria a comandar o couraçado Bismarck durante a Segunda Guerra Mundial, serviu a bordo do navio como um operador de rádio sem fio.[10] O rei Luís III da Baviera visitou o Bayern em 25 de maio de 1916. O couraçado brevemente serviu como a capitânia da Frota de Alto-Mar entre 7 e 16 de agosto.[11]

O almirante alemão Reinhard Scheer, comandante da Frota de Alto-Mar, planejou um avanço das forças alemães para o Mar do Norte nos dias 18 e 19 de agosto; a operação consistiria em um bombardeamento realizado pelo I Grupo de Patrulha. Esta era uma tentativa de atrair e destruir os cruzadores de batalha britânicos do almirante sir David Beatty. Como o SMS Moltke e o SMS Von der Tann eram os únicos cruzadores de batalha alemães em condições de combate, três couraçados foram designados para participarem da ação: o Bayern, o SMS Markgraf e o SMS Grosser Kurfürst, estes dois últimos pertencentes a Classe König. Scheer e o resto da Frota de Alto-Mar, incluindo quinze couraçados, viriam logo atrás a fim de proporcionar cobertura.[12] Os britânicos tinham conhecimento dos planos alemães e enviaram a Grande Frota para encontrá-los. Scheer foi avisado às 14h35min sobre a aproximação da Grande Frota e, não querendo enfrentar toda a força britânica apenas dois meses depois da Batalha da Jutlândia, virou seus navios e recuou de volta para a Alemanha.[13] Outra incursão para o Mar do Norte ocorreu entre 18 e 20 de outubro, com a frota alemã novamente encontrando as forças britânicas.[9]

Operação Albion[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Operação Albion

Depois da conquista alemã do porto de Riga na Rússia no início de setembro, a Marinha Imperial decidiu subjugar as forças navais russas que ainda mantinham o controle do Golfo de Riga. Para este fim, o Almirantado alemão planejou uma operação a fim de conquistar a ilha báltica de Ösel, particularmente as baterias terrestres russas localizadas na Península de Sõrve.[14] A ordem foi emitida em 18 de setembro para uma ação conjunta do exército e da marinha com o objetivo de capturar Ösel e também a ilha de Moon; o principal componente naval consistia na capitânia Moltke e na III Esquadra de Batalha da Frota de Alto-Mar. Nessa época a V Divisão era formada pelo Bayern e os quatro couraçados da Classe König. A VI Divisão era composta pelos cinco navios da Classe Kaiser. Além disso, havia nove cruzadores rápidos, três flotilhas de barcos torpedeiros e dúzias de lança-minas, totalizando aproximadamente trezentas embarcações, que eram apoiadas por cem aviões e seis zepelins. A força de invasão possuía por volta de 24,6 mil oficiais e marinheiros.[15] Enfrentando os alemães estavam os couraçados russos pré-dreadnought Slava e Grazhdanin, os cruzadores blindados Bayan, Admiral Makarov e Diana, 26 contratorpedeiros e vários barcos torpedeiros e canhoneiras. A guarnição de Ösel tinha aproximadamente catorze mil homens.[16]

A operação começou em 12 de outubro, quando o Bayern, o Moltke e a Classe König abriram fogo contra as baterias russas na Baía de Tagga. Ao mesmo tempo, a Classe Kaiser atacou as baterias na Península de Sõrve; o objetivo era conquistar o canal entre as ilhas de Moon e Dagö, bloqueando a única rota de fuga dos navios russos. O papel do Bayern foi reduzido quando ele bateu em uma mina às 5h07min enquanto movia-se para uma nova posição de bombardeamento.[16] A explosão matou um oficial subalterno e seis marinheiros, além de ter permitido que mil toneladas de água entrassem na embarcação, com o castelo da proa afundando em dois metros.[9][17] O couraçado, mesmo com os danos sofridos, enfrentou a bateria do Cabo Toffri na parte sul de Dohö. O Bayern foi liberado de sua posição às 14h00min. Reparos preliminares ocorreram no dia seguinte ainda na Baía de Tagga.[17] Essas reparos não foram o suficiente e o navio retornou para Kiel a fim de passar por concertos definitivos; e viagem de volta demorou dezenove dias.[16] Os reparos duraram de 3 de novembro até 27 de dezembro,[9] durante o qual a sala de torpedos dianteira foi desprovida de seus equipamentos e os tubos de torpedo selados. A sala então foi transformada em mais um compartimento a prova d'água.[4] Quatro canhões antiaéreos SK L/30 de 88 milímetros também foram instalados.[9]

Uma flotilha alemã foi enviada em 16 de outubro para enfrentar os couraçados russos na Golfo de Riga. O SMS König e o SMS Kronprinz batalharam contra os russos no dia seguinte; o König duelou contra o Slava e o Kronprinz atacou tanto o Slava quanto o Bayan. Os russos foram atingidos várias vezes até que seu comandante o almirante Mikhail Bakhirev ordenou uma retirada. O Slava tinha sido muito danificado e não tinha condições de escapar; sua tripulação o afundou e foi evacuada para um dos contratorpedeiros.[18] As operações navais acabaram em 20 de outubro. A frota russa fora destruída ou forçada a recuar, enquanto o exército alemão tomou as ilhas do golfo.[19]

Outras operações[editar | editar código-fonte]

Desenho de reconhecimento do Bayern feito em 1918 pela Marinha Real Britânica.

O Bayern foi designado para funções de patrulha no Mar do Norte depois de voltar para a frota.[9] Scheer desde do final de 1917 tinha usado forças de superfície rápidas para atacar comboios britânicos na Noruega. Dessa forma, a Marinha Real Britânica colocou uma esquadra de couraçados para protegerem os comboios, o que apresentou aos alemães a possibilidade de destruir uma parte destacada da Grande Frota. Scheer comentou que "Um ataque bem sucedido em um comboio do tipo não apenas resultará no naufrágio de grande tonelagem, mas seria um grande sucesso militar, e forçaria os ingleses a enviar mais navios de guerra para águas nórdicas". O almirante instruiu que fosse mantido silêncio no rádio em preparação para o ataque. Isto impediu que os britânicos interceptassem e decifrassem os sinais alemães, algo que tinha lhes dado uma vantagem anteriormente. A operação pedia que os cruzadores de batalha do contra-almirante Franz von Hipper atacassem o comboio e suas escoltas no dia 23 de abril de 1918, enquanto os couraçados da Frota de Alto-Mar ficariam dando suporte.[20]

O couraçado e o resto da frota reuniram-se na Rada de Schillig perto de Wilhelmshaven em 22 de abril e partiram na manhã seguinte às 6h. Forte neblina forçou os alemães a permanecerem dentro de seus campos minados defensivos por meia hora.[20] As forças de Hipper estavam a sessenta milhas náuticas (110 quilômetros) ao oeste de Egerö na Noruega às 5h20min do dia 23. Eles conseguiram chegar na rota do comboio sem serem detectados, porém a operação falhou devido informações de inteligência errôneas. Relatórios dos u-boots indicaram a Scheer que os comboios partiam no começo e metade de toda semana, porém um comboio em direção do Reino Unido tinha partido de Bergen na terça-feira dia 22 de abril, enquanto um comboio partiria de Methil na Escócia na quinta-feira, 25 de abril. Dessa forma, não havia comboio para Hipper atacar.[21]

O Moltke perdeu uma de suas hélices no mesmo dia, o que danificou sua usina elétrica e permitiu que duas mil toneladas de água entrassem no navio. Ele foi forçado a quebrar o silêncio no rádio a fim de informar Scheer da situação, o que alertou a Marinha Real das atividades da Frota de Alto-Mar.[21] Beatty partiu com uma força de 31 couraçados e quatro cruzadores de batalha, porém era muito tarde para enfrentar os alemães. Estes chegaram em seus campos minados na madrugada do dia 25 de abril, porém o Moltke foi torpedeado pelo submarino britânico HMS E42 umas quarenta milhas náuticas (74 quilômetros) da Heligolândia. O cruzador mesmo assim conseguiu retornar para o porto.[22]

Motim e Scapa Flow[editar | editar código-fonte]

O Bayern afundando pela popa em Scapa Flow, 21 de junho de 1919.

O Bayern serviu como capitânia da III Esquadra de Batalha, sob o comando do vice-almirante Hugo Kraft, de 23 de setembro até o início de outubro. O navio deveria ter participado de uma última operação de alto risco da Frota de Alto-Mar em 30 de outubro, pouco antes do final da guerra. A maior parte da frota alemã sairia de sua base em Wilhelmshaven em direção do Mar do Norte com o objetivo específico de enfrentar a Grande Frota britânica. A intenção de Scheer era infligir o máximo de dano possível a Marinha Real para que assim a Alemanha ficasse em melhor posição de barganha nas negociações de paz, não importando o custo para sua própria frota.[23]

Os marinheiros da Frota de Alto-Mar começaram a se revoltar enquanto as embarcações estavam reunidas em Wilhelmshaven.[24] A ordem para partir tinha sido emitida em 24 de outubro. Marinheiros a bordo de vários couraçados começaram a se amotinar na noite do dia 29; três navios da III Esquadra se recusaram a partir e atos de sabotagem foram cometidos a bordo dos couraçados SMS Helgoland e SMS Thüringen. A operação foi cancelada diante de uma ampla revolta.[25] As esquadras de couraçados foram dispersas em uma tentativa de suprimir o motim. O Bayern, junto com o resto da III Esquadra, foi enviado para Kiel.[24]

A Alemanha se rendeu em novembro de 1918 através do Armistício de Compiègne e os Aliados decidiram que a maior parte da Frota de Alto-Mar deveria ser internada na base de Scapa Flow nas Ilhas Órcades, Escócia.[26] O Bayern foi um dos navios listados para serem entregues. Os navios deixaram a Alemanha pela última vez e foram internados a partir de 21 de novembro com tripulações alemãs sob o comando do contra-almirante Ludwig von Reuter. A frota encontrou-se com o cruzador rápido britânico HMS Cardiff, que os liderou para um encontro com uma flotilha de mais de 370 navios norte-americanos, franceses e britânicos, que a escoltou até Scapa Flow.[27]

A frota permaneceu em cativeiro durante as negociações do Tratado de Versalhes. Reuter acreditava que os britânicos tentariam tomar suas embarcações em 21 de junho, o prazo limite para a Alemanha assinar os termos de paz. Ele não sabia que o prazo tinha sido ampliado até o dia 23, assim ordenou que seus navios fossem deliberadamente afundados. A frota britânica de vigia deixou Scapa Flow na manhã de 21 para realizar exercícios, com Reuter emitindo ordens de afundamento às 11h20min.[28] O Bayern afundou às 14h20min. O navio foi levantado em setembro de 1934, rebocado até Rosyth e desmontado no ano seguinte. Seu sino foi posteriormente devolvido para a Marinha Alemã e hoje está em exposição no Kiel Fördeklub.[4][nota 4] Algumas partes do Bayern, incluindo suas torres de artilharia, permanecem até hoje no fundo de Scapa Flow.[30]

Notas

  1. A Parsons operava uma ramo na Alemanha chamado Turbinia, que fornecia turbinas britânicas para a Marinha Imperial Alemã, além de para companhias civis.[1]
  2. Na nomenclatura da Marinha Imperial Alemã, "SK" significa Schnelladekanone (canhão de tiro rápido), enquanto L/45 indica o comprimento do canhão. Neste caso, L/45 é uma arma de calibre 45, significando que o comprimento do tubo do canhão era quarenta e cinco vezes maior que o diâmetro interno.[5]
  3. Os canhões de 380 milímetros do Bayern disparavam um projétil de 750 quilogramas, enquanto um disparo lateral com toda a bateria principal pesava seis toneladas. Por comparação, as armas de 305 milímetros dos couraçados da predecessora Classe König disparavam um projétil de 405 quilogramas e tinham um tiro lateral que pesava quatro toneladas.[7]
  4. Não se sabe quando exatamente o sino foi devolvido, mas é provável que isso tenha ocorrido entre o final da década de 1950 e início da década de 1960. O governo britânico tinha devolvido o sino do SMS Hindenburg em 28 de maio de 1959, enquanto os sinos do SMS Derfflinger e do SMS Friedrich der Grosse foram ambos devolvidos em 30 de agosto de 1965.[29]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Weir 1992, p. 95
  2. a b c d Gröner 1990, p. 28
  3. Staff 2010, p. 40
  4. a b c d e Gröner 1990, p. 30
  5. Grießmer 1999, p. 177
  6. Hore 2006, p. 70
  7. Gardiner & Gray 1985, p. 140
  8. Herwig 1998, p. 81
  9. a b c d e f g Staff 2010, p. 43
  10. Grützner 2010, p. 41
  11. Hildebrand, Röhr & Steinmetz 1993, p. 46
  12. Massie 2003, p. 682
  13. Massie 2003, p. 683
  14. Halpern 1995, p. 213
  15. Halpern 1995, pp. 214–215
  16. a b c Halpern 1995, p. 215
  17. a b Grützner 2010, pp. 48–51
  18. Halpern 1995, p. 218
  19. Halpern 1995, p. 219
  20. a b Halpern 1995, p. 418
  21. a b Halpern 1995, p. 419
  22. Halpern 1995, p. 420
  23. Tarrant 2001, pp. 280–281
  24. a b Massie 2003, p. 775
  25. Tarrant 2001, pp. 281–282
  26. Tarrant 2001, p. 282
  27. Herwig 1998, pp. 254–255
  28. Herwig 1998, p. 256
  29. Gröner 1990, pp. 26, 57
  30. Gannon, Megan (4 de agosto de 2017). «Archaeologists Map Famed Shipwrecks and War Graves in Scotland». Live Science. Consultado em 25 de janeiro de 2019 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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  • Grießmer, Axel (1999). Die Linienschiffe der Kaiserlichen Marine. Bonn: Bernard & Graefe Verlag. ISBN 978-3-7637-5985-9 
  • Gröner, Erich (1990). German Warships: 1815–1945. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-87021-790-9 
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  • Weir, Gary E. (1992). Building the Kaiser's Navy: The Imperial Navy Office and German Industry in the Tirpitz Era, 1890–1919. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-1-55750-929-1 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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