Salim, o Mágico

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Salim, o Mágico
Autor(es) Malba Tahan
Idioma Língua portuguesa
País  Brasil
Gênero sátira política, literatura oriental, cultura árabe
Editora Institução Brasileira da Difusão Cultural (IBRASA)
Lançamento 1970
Páginas 419
Cronologia
Iazul
(1970)
O Mistério do Mackensista
(1970)

Salim, o Mágico é o 44º livro de autoria de Malba Tahan.[1][2][3]

Lançado em 1970, o livro - uma fábula sobre a convivência pacífica entre diferentes religiões - faz uma sátira da situação política do Brasil dos anos 1960 e da ditadura militar.[1]

Como todas as obras do autor, há também bastante referência à cultura árabe[4], como, por exemplo, quando ele fala sobre o camelo: “sem o precioso e inestimável auxílio do camelo, a vida na Península Arábica não seria possível; Meca, o santuário da Fé, inacessível para os peregrinos, ficaria esquecida, para além dos desertos, lá no fundo do Hedjaz; o Sudão, com suas riquezas, permaneceria, durante oito séculos, totalmente desconhecido, e todas as maravilhas do Saara, e das terras da Mongólia, ignoradas no rolar do tempo. Os árabes reconhecem tudo isso e, por tal motivo, honram e dignificam o camelo”.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Nesta sátira política de 1968, Malba Tahan conta a fantástica ascensão do humilde cordoeiro Salim à posição de principal mágico da Síria no Século VIII d.C. No desenrolar da narrativa, o autor, cujo nome verdadeiro era Júlio Cézar de Mello e Souza, aproveita para elucidar aspectos da cultura árabe.[1]

Referências

  1. a b c folha.uol.com.br/ Os dez +: Uma seleção de livros e eventos culturais indicados pelo caderno
  2. jem.unifesspa.edu.br/ AS DIABRURAS DE MALBA TAHAN: VIDA E OBRA
  3. books.google.com.br/ Livro "O Ritual do Filho do Sol", por Renildo Vaz Araújo, Izabele Freire Araújo, Izadora Freire Araújo, Fabíola Monteiro Pereira, Sebastião Panta Neto
  4. fe.usp.br/ Traços da Cultura Árabe nas Obras de Malba Tahan