Separatismo branco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Separatismo branco é um movimento político ou social separatista que procura um desenvolvimento econômico e cultural separado para pessoas brancas. O separatismo branco é uma forma de nacionalismo branco e pode ser uma forma de supremacia branca.[1]

Um estudo do movimento separatista branco nos Estados Unidos informou que os adeptos geralmente rejeitam o casamento "fora da raça branca". Os autores também observaram "uma distinção entre o desejo supremacista de dominar (como no apartheid, escravidão ou segregação) e completa separação por raça".[2] Os críticos argumentam que o separatismo branco contemporâneo é uma fachada pública adotada pelos supremacistas brancos.[3]

O separatismo racial difere da segregação racial,[4] que se caracteriza pela separação de diferentes grupos raciais dentro do mesmo Estado - isto é, separação racial no cotidiano, como comer em restaurantes, beber de fontes de água, usar banheiros, ir à escola, ir para o cinema, ou para alugar ou comprar uma casa. A segregação racial é aplicada pelo governo de uma nação multirracial, como na África do Sul sob o apartheid, que buscava separar diferentes grupos raciais dentro das fronteiras do mesmo estado.[5]

Referências

  1. Dobratz, Betty A.; Shanks-Meile, Stephanie L. (1997). The White Separatist Movement in the United States: White Power, White Pride!. New York: Twayne Publishers. ISBN 9780805738650. OCLC 37341476 
  2. Betty A. Dobratz, Stephanie L. Shanks-Meile, The White Separatist Movement in the United States: "White Power, White Pride! (Baltimore, JHU Press: 2000), vii 10
  3. Dobratz, Betty A.; Shanks-Meile, Stephanie L. (verão de 2006). «The Strategy of White Separatism». Journal of Political and Military Sociology. 34 (1): 49–80 [ligação inativa] 
  4. Alex Haley and Betty Shabazz, The Autobiography of Malcolm X (Ballantine Books: New York, 1965), 246.
  5. Nelson Mandela, Long Walk to Freedom (New York: Back Bay Books, 1995), 122.