Serafim Ponte Grande

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Serafim Ponte Grande
Personagem de Serafim Ponte Grande
Informações gerais
Primeira aparição 1933
Criado por Oswald de Andrade
Informações pessoais
Nascimento 1933
Características físicas
Espécie Humana
Sexo Masculino

Serafim Ponte Grande (1933) é uma personagem protagonista do livro de mesmo nome do escritor Oswald de Andrade, e era o único cidadão livre de uma São Paulo da segunda metade dos anos 20 - recém-saída da guerra civil - porque tinha um canhão no quintal.[1]

Serafim é funcionário público do tipo nada exemplar. "Nosso herói tende ao anarquismo enrugado", revela o autor. Ele trabalha no órgão federal responsável pelo saneamento, a que se refere como "escarradeira". Casado, com filhos, diz que sua mulher foi "tomada por engano de sensualismo num sofá da adolescência".[1] No primeiro momento do livro, narra a infância e adolescência e sua união com Lalá (mulher que foi obrigado a se casar), o pano de fundo da história é a Revolução de 1924, vista com muita ironia.

A cidade está conflagrada, a ordem ameaçada. Nesse ambiente, propício a toda sorte de transgressões, é que Serafim rouba o dinheiro que os revolucionários haviam deixado com um dos seus filhos, Pombinho, mata o chefe e foge para a Europa em um transatlântico.[1]

Referências

  1. a b c Revista Entre Livros - "Serafim, o revolucionário piadista", pg. 42. Editora Duetto. São Paulo (dezembro de 2006).

Ligação externa[editar | editar código-fonte]

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