Silla del Moro

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Silla del Moro
Silla del Moro
Conduta de água na Silla del Moro
Nomes anteriores Castelo de Santa Helena
Tipo Castelo muçulmano
Início da construção Século XIII
Restauro 2010
Proprietário inicial Reino Nacérida de Granada
Função inicial Defensiva
Proprietário atual Patronato da Alhambra e Generalife
Estado de conservação
  • ruínas
Património nacional
Classificação Bem de Interesse Cultural
Geografia
País Espanha
Cidade Granada
Coordenadas 37° 10' 42" N 3° 35' 2" O
Silla del Moro está localizado em: Espanha
Silla del Moro
Geolocalização no mapa: Espanha

A Silla del Moro ("cadeira ou sela do mouro") é a denominação popular desde 1810 de um pequeno castelo medieval na cidade de Granada, no sul de Espanha. Desde o século XVII que o nome oficial é Castelo de Santa Helena. Trata-se duma fortificação da época nacérida que integrava o sistema defensivo do Generalife e da Alhambra, o complexo palaciano que era a sede do poder nacérida.

Foi construído no século XIII como parte duma muralha defensiva do Generalife, sobre o qual se situava.[1] No século XVII ficou em ruínas e não voltou a ser reconstruído. A sua função principal era o controlo da distribuição de água da acéquia que abastecia os palácios e as hortas circundantes. Segundo alguns autores, no século XIV teve uma mesquita,[2] mas esse facto não é comprovado por quaisquer provas documentais. Situa-se numa das extremidades do Cerro do Sol, com vista sobre o vale do rio Darro e da cidade. Aparentemente estava ligado diretamente com o palácio Dar al-Arusa, na Alhambra, do qual provinha a água que o abastecia, pois em 1929 descobriram-se restos de uma conduta, uma escadaria e uma torre, com fragmentos de abóbadas.

Em 1623 o castelo ainda se encontrava completamente de pé, segundo o relato de Daniel Meisner. No entanto, no século XVIII já tinha desaparecido parte da torre principal. No século XX sofreu várias intervenções negativas, como a construção de um miradouro em 1942 e um restaurante em 1966-1970, o qual nunca chegou a funcionar. Na década de 1980, o restaurante ruiu parcialmente devido à sua má construção, o que levou o Patronato da Alhambra e Generalife, a entidade gestora do espaço, a demolir o edifícios mais recentes e restaurar o castelo, uma obra que foi terminada em 2010.

Debaixo do castelo existem diversas galerias e túneis cuja datação e finalidade se desconhecem.

Notas e referências[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Bermúdez López, Jesús; et al. (2010), La Alhambra y el Generalife, Guía Oficial, ISBN 9788486827281 (em espanhol), T.F. Editores 
  • Jerez Mir, Carlos (1996), Guía de arquitectura de Granada, ISBN 9788492182404 (em espanhol), Junta da Andalucía, Consejería de Cultura 


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