Sociedade de risco

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Sociedade de risco é um termo usado para descrever a maneira pela qual a sociedade moderna se organiza em resposta ao risco. O termo foi criado pelo sociólogo alemão Ulrich Beck em seu livro Risikogesellschaft (1986) onde coloca as origens e as consequências da degradação ambiental no centro da sociedade moderna.[1] Ulrich efetua uma análise da sociedade contemporânea em que faz sobressair o fato dos aspectos negativos ou riscos superarem os aspectos positivos e acima de tudo, escaparem do controle das instituições sociais.[2]

Ter uma cultura de risco implica possuir conhecimentos que permitem a prevenção de situações de risco e a autoproteção em caso de perigo.

Definição[editar | editar código-fonte]

De acordo com o sociólogo britânico Anthony Giddens, uma sociedade de risco é "uma sociedade cada vez mais preocupada com o futuro (e também com a segurança), o que gera a noção de risco", [3] enquanto o sociólogo alemão Ulrich Beck define como "uma forma sistemática de lidar com perigos e inseguranças induzidas e introduzidas pela própria modernização (Beck, 1992: 21)".[3]

Referências

  1. Albuquerque, Letícia (2006). Poluentes Orgânicos Persistentes - Uma Análise da Convenção de Estocolmo. Jurua Editora. pp. 28–29. ISBN 978-85-362-0681-3.
  2. Duarte Costa Pereira. Nova Educação na Nova Ciência para a Nova Sociedade. Fundamentos de uma Pedagogia Científica Contemporânea. Volume 1. Universidade do Porto. pp. 130–132. ISBN 978-972-8025-62-5.
  3. Ulrich Beck (3 September 1992). Risk Society: Towards a New Modernity. SAGE Publications. pp. 260–. ISBN 978-0-8039-8346-5.