Superliga Brasileira de Voleibol Feminino

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Superliga
Voleibol
Superliga Brasileira de Voleibol Feminino
País  Brasil
Confederação CSV
Organizador CBV
Informações gerais
Número de equipes variável
Torneios internacionais Sul-Americano de Clubes
Temporadas
Primeira temporada 1976
Temporada atual A 2023/2024
B 2024
C 2023
Primeiro campeão Rio de Janeiro Fluminense
Atual campeão Minas Gerais Praia Clube Uberlândia
Maior campeão Rio de Janeiro Rio de Janeiro VC (12 títulos)
Página oficial da competição

Campeonato Brasileiro de Voleibol Feminino é o principal torneio entre clubes de voleibol feminino do Brasil. Desde a temporada 1994/1995 é disputado com o nome-fantasia de Superliga.

O torneio é organizado anualmente pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e dá acesso ao seu campeão ao Campeonato Sul-Americano de Clubes.

Os direitos de transmissão da Superliga no Brasil pertencem a Rede Globo e RedeTV![1] em TV aberta e ao SporTV em TV fechada.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Até a década de 1960, as competições de voleibol no Brasil só ocorriam em nível estadual, sem nenhuma competição nacional. Até 1978 também era disputada a Taça Brasil, um torneio que só reunia equipes dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

A partir de 1976, essa competição passou a ser aberta a equipes amadoras de todos os estados, sendo disputada a cada dois anos; apenas os campeões a partir desta edição são reconhecidos como campeões brasileiros de voleibol pela CBV. Em 1981 surge de fato o Campeonato Brasileiro com equipes profissionais.

Na temporada 1988/1989 o campeonato passa a ocorrer entre o segundo semestre de um ano e o primeiro do outro, adaptando-se assim às principais competições mundiais, surgindo a Liga Nacional. A Superliga foi disputada pela primeira vez na temporada temporada 1994/1995, com o fim da Liga Nacional. O número de participantes varia a cada ano. A partir da temporada 2012/2013, o torneio passou a contar com duas divisões - Série A e Série B, disputadas em paralelo.

Série A[editar | editar código-fonte]

A Série A é a principal divisão do torneio nacional. Uma das características históricas da Superliga Feminina foi a falta de uma padronização no sistema de disputa, que mudava a cada ano, assim como as regras e o número de participantes. Desde a temporada 2009/2010 a forma de disputa tem sido com uma fase classificatória em pontos corridos, turno e returno, quartas-de-final definidas em série melhor-de-três, semifinais em melhor-de-cinco e final em jogo único.

O campeão ganha o direito de disputar o Campeonato Sul-Americano de Clubes.

Edição atual[editar | editar código-fonte]

Doze equipes participam da Superliga Feminina de 2023/24. São elas:

Equipe Cidade Pos. temporada 2022/23 Ginásio Capacidade Títulos
Barueri São Paulo Barueri 7º (Superliga A) José Corrêa 5 000 0
Brasília Vôlei Distrito Federal (Brasil) Brasília 9º (Superliga A) Sesi Taguatinga 11 000 0
Bluvôlei/Furb/SME Santa Catarina Blumenau 1º (Superliga B) Ginásio Galegão 3 000 0
Fluminense Rio de Janeiro Rio de Janeiro 6º (Superliga A) Ginásio da Hebraica 1 000 2
Unilife Maringá Paraná Maringá 10º (Superliga A) Ginásio Chico Neto 4 800 0
Gerdau/Minas Minas Gerais Belo Horizonte 1º (Superliga A) Arena UniBH 3 650 5
Osasco São Cristóvão Saúde São Paulo Osasco 5º (Superliga A) José Liberatti 4 500 5
Pinheiros São Paulo São Paulo 8º (Superliga A) Henrique Villaboim 1 100 0
Dentil Praia Clube Minas Gerais Uberlândia 2º (Superliga A) Arena Praia 3 000 2
Sesc RJ/Flamengo Rio de Janeiro Rio de Janeiro 4º (Superliga A) Ginásio Hélio Maurício 1.000 12
Sesi/Vôlei Bauru São Paulo Bauru 3º (Superliga A) Panela de Pressão 2 000 0
São Caetano São Paulo São Caetano do Sul 1º (Superliga B) Vereador Pedro Ezequiel da Silva 3 500 0


Série B[editar | editar código-fonte]

Criada em 2014, a Série B corresponde à segunda divisão da Superliga e classifica o campeão e o vice do torneio para a disputa da Série A na temporada seguinte. De 2002 a 2013 a Liga Nacional tinha tal função.

Edição atual[editar | editar código-fonte]

Doze equipes disputam o título e acesso da Superliga Feminina de Série B 2024. São elas[3]:

Equipe Cidade Última participação Temporada 2023
ABEL/Brusque Santa Catarina Brusque 2022 Estável 12º Colocado na Superliga A
AGEE-Atacadão/São Carlos São Paulo São Carlos 2023 Estável 5º Colocado da Chave da Superliga B
Mackenzie EC Minas Gerais Belo Horizonte 2023 6º Colocado na Superliga B
Recife Vôlei Pernambuco Recife 2023 7º Colocado na Superliga B
Curitiba Vôlei Paraná Curitiba 2023 8º Colocado na Superliga B
ACV/Unoesc/Chapecó Santa Catarina Chapecó 2023 9º Colocado na Superliga B
ACE/ NC Extreme Goiás Goiânia Estreante 1º Colocado da Chave da Superliga C
Irati Vôlei Paraná Irati estreante 1º Colocado da Chave da Superliga C
Vôlei Natal Desportivo Rio Grande do Norte Natal estreante 1º Colocado da Chave da Superliga C
Tijuca TC Rio de Janeiro Rio de Janeiro estreante 1º Colocado da Chave da Superliga C
Renasce Sorocaba São Paulo Sorocaba estreante 1º Colocado da Chave da Superliga C
Ascade/DF Distrito Federal (Brasil) Brasília Estreante 2º Colocado da Chave da Superliga C

Série C[editar | editar código-fonte]

Em 2018 a CBV criou a Série C, que corresponde à terceira divisão da Superliga e classifica quatro equipes para participarem da Superliga B na temporada seguinte.[4] A nova competição substituiu a extinta Taça Prata.

Última Edição[editar | editar código-fonte]


Lista de equipes participantes da edição 2023:

Equipe Cidade Última participação Temporada 2022
CC3 Sport Club Ceará Fortaleza Estreante Estreante
Ceará Sporting Club Ceará Fortaleza Estreante estreante
ABV/Associação Brasiliense de Voleibol Distrito Federal (Brasil) Brasília Estreante Estreante
Ascade Volleyball Distrito Federal (Brasil) Brasília 2021 Não disputou
Mais Vôlei Brasília Distrito Federal (Brasil) Brasília 2022 4º (Sede Brasília)
Real Brasiliense Distrito Federal (Brasil) Brasília 2022 5º (Sede Brasília)
Prevermed Vôlei Distrito Federal (Brasil) Brasília 2022 3º (Sede Brasília)
Ace/NC Extreme Goiás Goiânia Estreante Estreante
Lona Voleibol Goiás Goiânia Estreante Estreante
Campo Grande Vôlei Mato Grosso do Sul Campo Grande Estreante Estreante
Força Vôlei Mato Grosso Primavera do Leste Estreante Estreante
Central Vôlei Pernambuco Caruaru Estreante Estreante
Sport Recife/INE Pernambuco Recife 2022 6º (Sede Irati)
AIVEC/Foz do Iguaçu/SMEL Paraná Foz do Iguaçu 2022 6º (Sede Irati)
Assoc. Pinhalense Voleibol Paraná Pinhalzinho Estreante Estreante
Irati Vôlei Paraná Irati 2022 5º (Sede Irati)
Vôlei Marechal Paraná Marechal Cândido Rondon Estreante Estreante
Pato Vôlei Paraná Pato Branco Estreante Estreante
Maricá Vôlei Rio de Janeiro Maricá Estreante Estreante
Tijuca Tênis Clube Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2022 2º (Sede Rio de Janeiro)
Vôlei Natal Rio Grande do Norte Natal Estreante Estreante
Vôlei Shiro Rio Grande do Norte Natal Estreante Estreante
Napoli Voleibol Santa Catarina Caçador 2022 Estreante
Praia Grande São Paulo Praia Grande Estreante Estreante
Renasce Vôlei Sorocaba São Paulo Sorocaba Estreante Estreante
Sesi Bauru U21 São Paulo Bauru Estreante Estreante
São José Vôlei São Paulo São José dos Campos 2022 4º (Sede Rio de Janeiro)
Vôlei Louveira São Paulo Louveira 2022 3º (Sede Rio de Janeiro)

Referências

  1. «RedeTV! transmite a Superliga de Vôlei em horário nobre a partir de quinta». RedeTV!. UOL. 25 de outubro de 2016. Consultado em 8 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 8 de dezembro de 2016 
  2. «Rede TV! faz acordo com a Globo e Superliga de Vôlei volta à TV aberta». UOL. 8 de abril de 2015. Consultado em 24 de abril de 2017. Cópia arquivada em 8 de dezembro de 2016 
  3. «Regulamento Superliga B 2024» (PDF). Confederação Brasileira de Voleibol. Consultado em 11 de março de 2024 
  4. «CBV - CBV divulga sedes, fórmula de disputa e participantes da nova competição». 2018.cbv.com.br. Consultado em 18 de outubro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]