Tommaso Ruffo

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Tommaso Ruffo
Cardeal da Santa Igreja Romana
Decano do Colégio dos Cardeais
Vice-Chanceler da Santa Igreja Romana
Info/Prelado da Igreja Católica

Título

Cardeal-bispo de Óstia-Velletri
Cardeal-presbítero de São Lourenço em Dâmaso
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Nomeação 3 de setembro de 1738
Predecessor Pietro Ottoboni
Sucessor Pierluigi Carafa
Mandato 1740 - 1753
Ordenação e nomeação
Nomeação episcopal 7 de abril de 1698
Ordenação episcopal 13 de abril de 1698
por Dom Fabrizio Cardeal Spada
Nomeado arcebispo 10 de maio de 1717
Cardinalato
Criação 17 de maio de 1706
por Papa Clemente XI
Ordem Cardeal-presbítero (1706-1753)
Cardeal-bispo (1726-1753)
Título São Lourenço em Panisperna (1706-1709)
Santa Maria em Trastevere (1709-1726)
Palestrina (1726-1738)
São Lourenço em Dâmaso (1738-1753)
Porto-Santa Rufina (1738-1740)
Óstia-Velletri (1740-1753)
Brasão
Dados pessoais
Nascimento Nápoles
15 de setembro de 1663
Morte Estados Papais Roma
16 de fevereiro de 1753 (89 anos)
Progenitores Mãe: Andreana Caracciolo
Pai: Carlo Ruffo
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Tommaso Ruffo (15 de setembro de 1663 - 16 de fevereiro de 1753) foi um cardeal italiano, vice-chanceler da Santa Igreja Romana e decano do Colégio dos Cardeais.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Era filho de Carlo Ruffo, terceiro duque de Bagnara, e sua segunda esposa, Andreana Caracciolo, dos duques de Calenza. Parente do Cardeal Giacomo Boncompagni (ele era sobrinho da primeira esposa do pai de Tommaso). Tio do cardeal Antonio Maria Ruffo, tio-avô do Cardeal Fabrizio Ruffo. Outro cardeal da família era Luigi Ruffo Scilla.

Estudou na Universidade La Sapienza, de Roma, doutorado utroque iure, em direito canônico e direito civil.

Vida religiosa[editar | editar código-fonte]

Não se sabe quando foi ordenado. Foi nomeado internúncio em Bruxelas, sob o pontificado do Papa Inocêncio XI. Vice-legado em Romagna em 1693 e em 1694. Referendário dos Tribunais da Assinatura Apostólica da Justiça e da Graça em 1693, reconduzido em 1697. Inquisidor em Malta, 21 de maio de 1694; reconcilia a Ordem Soberana de Malta com a República de Gênova.

Eleito arcebispo-titular de Niceia em 7 de abril de 1698, foi consagrado em 13 de abril, na igreja de San Silvestro al Quirinale, em Roma, pelo cardeal Fabrizio Spada, assistido por Michelangelo dei Conti, arcebispo titular de Tarso, e por Francesco Acquaviva d'Aragona, arcebispo titular de Larissa. Núncio na Toscana, 19 de abril de 1698. Nomeado assistente no Trono Pontifício em 8 de maio de 1698. Foi-lhe oferecida a nunciatura na Áustria e na Espanha, aceitou o último, mas antes de ocupar o cargo foi nomeado prefeito da Cubiculi de Sua Santidade em 23 de março de 1700, sendo confirmado neste posto pelo novo Papa Clemente XI em 27 de novembro de 1700. Recusou a nomeação para a sé metropolitana de Nápoles, em 1702.

Criado cardeal no consistório de 17 de maio de 1706 pelo Papa Clemente XI, tendo dispensa do impedimento de ter um primo no Sacro Colégio dos Cardeais, recebeu o barrete cardinalício e o título de São Lourenço em Panisperna em 25 de junho. Foi transferido para o título de Santa Maria em Trastevere em 29 de janeiro de 1709. Assume a Diocese de Ferrara em 10 de maio de 1717, onde fica até 26 de abril de 1738.

Passa para a ordem dos cardeais-bispos e assume a sé suburbicária de Palestrina em 1 de julho de 1726. Passa para a sé de Porto e Santa Rufina em 3 de setembro de 1738. Em 29 de agosto de 1740, é nomeado Vice-Chanceler da Santa Igreja Romana, recebendo o título cardinalício in commendam de São Lourenço em Dâmaso e assume a suburbicária de Ostia–Velletri, sé do decano do Sacro Colégio dos Cardeais.

Morreu em 16 de fevereiro de 1753, às 14h30, em Roma, no Palazzo della Cancelleria. Transferido para a Basílica de São Lourenço em Dâmaso, em Roma, em 18 de fevereiro e, no dia seguinte, o ofício dos mortos foi cantado por em religioso de uma ordem mendicante e depois, a capella papalis ocorreu. Sepultado no sepulcro que ele havia construído para si mesmo, na capela de San Niccolò na mesma Basílica.

Conclaves[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «Tommaso Cardinal Ruffo» (em inglês). Catholic-Hierarchy. Consultado em 25 de maio de 2012 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Giovanni Giacomo Cavallerini

Arcebispo-titular de Niceia

16981706
Sucedido por
Ferdinando Nuzzi
Precedido por
Giambattista Rubini
brasão cardinalício
Cardeal-presbítero de São Lourenço em Panisperna

17061709
Sucedido por
Giulio Piazza
Precedido por
Leandro Colloredo
brasão cardinalício
Cardeal-presbítero de Santa Maria em Trastevere

17091726
Sucedido por
Pier Marcellino Corradini
Precedido por
Taddeo Luigi dal Verme

Arcebispo de Ferrara

17171738
Sucedido por
Raniero d’Elci
Precedido por
Francesco Barberini, menor
Cardeal
Cardeal-bispo de Palestrina

17261738
Sucedido por
Giorgio Spínola
Precedido por
Pietro Ottoboni
Cardeal
Cardeal-bispo de Porto e Santa Rufina

17381740
Sucedido por
Lodovico Pico della Mirandola
Precedido por:
Pietro Ottoboni
Cardeal
Cardeal-presbítero de São Lourenço em Dâmaso

Sucedido por:
Girolamo Colonna di Sciarra

Vice-Chanceler da Santa Igreja Romana

17401753


Precedido por:
Pietro Ottoboni
Cardeal
Cardeal-bispo de Óstia-Velletri

Sucedido por:
Pierluigi Carafa
Deão do Sacro Colégio Cardinalíco
17401753