Trachyderes succinctus

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Fotografia de T. succinctus em Paramaribo, Suriname.
Fotografia de T. succinctus em Paramaribo, Suriname.
Ilustração de T. succinctus, vista superior; retirada de Illustrations of Exotic Entomology.
Ilustração de T. succinctus, vista superior; retirada de Illustrations of Exotic Entomology.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Infraordem: Cucujiformia
Superfamília: Chrysomeloidea
Família: Cerambycidae
Subfamília: Cerambycinae[1]
Tribo: Trachyderini
Género: Trachyderes
Espécie: T. succinctus
Nome binomial
Trachyderes succinctus
(Linnaeus, 1758)[2]
Distribuição geográfica
O besouro T. succinctus é distribuído em grande parte da região neotropical (em verde, no mapa).
O besouro T. succinctus é distribuído em grande parte da região neotropical (em verde, no mapa).
Sinónimos
Cerambyx succintus Linnaeus 1758[3]

Trachyderes succinctus é um inseto da ordem Coleoptera e da família Cerambycidae, subfamília Cerambycinae; um besouro cujo habitat são as florestas tropicais da região neotropical, entre a Costa Rica e Antilhas, na América Central, até o Brasil (entre o Amapá e o Rio Grande do Sul, incluindo áreas com Mata Atlântica) e Argentina.[1] A espécie, descrita em 1758 por Carolus Linnaeus em seu Systema Naturae,[2] com a denominação de Cerambyx succintus,[3] apresenta élitros castanho-escuros com faixas amarelas ou esbranquiçadas, mais ou menos largas, transversais e com algumas depressões em seu protórax dotado de espinhos laterais curtos e rombudos, e com a cabeça dotada de longas antenas com áreas alaranjadas; podendo, tais insetos, alcançar quase 10 centímetros de comprimento, com suas antenas.[1][4] Esta espécie ainda pode ser confundida com outros Cerambycidae, como Andraegoidus lacordairei (Dupont, 1838)[5] e Monneellus rhodopus (Bates, 1870).[6]

Coleóbroca[editar | editar código-fonte]

Trachyderes succinctus é considerado uma coleóbroca,[7] suas larvas abrindo galerias em troncos de árvores de Eucalyptus (eucaliptos) e das espécies Hevea brasiliensis (a seringueira)[8][9] e Mangifera indica (que produz o fruto conhecido como manga), variedade Tommy Atkins;[10] podendo brocar várias plantas mortas ou troncos já abatidos, incluindo espécies de Caesalpinia.[4] O adulto também pode ser avistado em arbustos de Lantana camara.[11]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c GAMA, José Madson de Freitas; SOUTO, Raimundo Nonato Picanço (2001). Coleção Entomológica do IEPA, Cerambycidae (Coleoptera). novos registros de ocorrências no Amapá. 1ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA). p. 28. 82 páginas. ISBN 85-87794-04-3 
  2. a b «Trachyderes succinctus (Linné, 1758)» (em inglês). GBIF.org. 1 páginas. Consultado em 24 de abril de 2019 
  3. a b «Trachyderes succinctus (Linné, 1758) Cerambyx succintus» (em inglês). GBIF.org. 1 páginas. Consultado em 24 de abril de 2019 
  4. a b LIMA, Costa (1953). «Família CERAMBYCIDAE, in Insetos do Brasil» (PDF) (em inglês). Escola Nacional de Agronomia (cerambycoidea.com). p. 114. 143 páginas. Consultado em 22 de abril de 2019 
  5. «Andraegoidus lacordairei (Dupont, 1838)» (em inglês). Cerambycidae Catalog. 1 páginas. Consultado em 5 de outubro de 2023 
  6. «Monneellus rhodopus (Bates, 1870)» (em inglês). Cerambycidae Catalog. 1 páginas. Consultado em 5 de outubro de 2023 
  7. «coleóbroca». Michaelis - UOL. 1 páginas. Consultado em 24 de abril de 2019. ZOOL Denominação comum às larvas de coleópteros que brocam as árvores, em particular as que pertencem às famílias dos cerambicídeos, curculionídeos, bruquídeos e escolitídeos. 
  8. Fernandes, G. Wilson; Santos, Jean C. (2008). «Feeding and mating behavior of Dorcacerus barbatus (Olivier, 1790) (Coleoptera: Cerambycidae) on Lantana camara L. (Verbenaceae)» (PDF) (em inglês). Lundiana 9(2). (ICB - UFMG). p. 157. 158 páginas. Consultado em 28 de abril de 2019. T. succintus attacks plantations of Eucalyptus (Berti-Filho, 1997) and rubber trees, Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. Juss) Müll. Arg., in Brazil (Dall’oglio & Peres-Filho, 1997). 
  9. Berti Filho, Evoneo (dezembro de 1997). «Impacto de coleoptera cerambycidae em florestas de eucalyptus no Brasil / Impact of coleoptera cerambycidae on eucalyptus forests in Brazil» (PDF) (em inglês). cientia Forestalis - Edição Nº 52. (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais / IPEF). p. 53. 54 páginas. Consultado em 28 de abril de 2019. Trachyderes succintus (Linné, 1758): Eucalyptus alba, E. grandis, Eucalyptus sp. 
  10. Paz, Jean Kelson da Silva (maio de 2006). «Coleobrocas (Coleoptera: Bostrichidae, Cerambycidae, Curculionidae) associadas a variedades de manga (Mangifera indica L. - Anacardiaceae) no município de José de Freitas-Piauí» (PDF). UFPI. p. 21. 90 páginas. Consultado em 24 de abril de 2019. As espécies Hypocryphalus mangiferae (Stebbing, 1914), Marshallius multisignatus (Boheman, 1836) e Trachyderes (Trachyderes) succintus succintus (Linnaeus, 1758) foram encontradas apenas na variedade Tommy Atkins. 
  11. Fernandes, G. Wilson; Santos, Jean C. (2008). «Feeding and mating behavior of Dorcacerus barbatus (Olivier, 1790) (Coleoptera: Cerambycidae) on Lantana camara L. (Verbenaceae)» (PDF) (em inglês). Lundiana 9(2) (ICB UFMG). p. 156. Consultado em 5 de outubro de 2023. Casual observations on the herbivore insect and their host plants in the Fazenda Bulcão, municipality of Aimorés, Minas Gerais state, southeast Brazil, revealed three species of longhorn beetles associated with L. camara in November 2004: Trachyderes succintus duponti Aurivillius, 1912; Andraegodius rufipes zonatus (Dalman, 1823); and Dorcacerus barbatus (Olivier, 1790). 
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