Tratado de Safar

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O Tratado de Safar colocou um fim formal prolongado colapso da dinastia hamadânida. Foi assinado no começo de 970 entre o estratopedarca Pedro e o antigo ministro hamadânida e rebelde, Carcuia. Após a morte de Ceife Adaulá em 967, rebeliões envolveram os hamadânidas e a dinastia rapidamente desintegrou no caos e desordem. Os bizantina viram isso como uma oportunidade para finalmente tomar controle de Alepo e trazer estabilidade à região. Pedro logo aproximou-se de Alepo, provavelmente sem ordens de Constantinopla, e tomou a cidade em janeiro de 970.[1]

Tratado e rescaldo[editar | editar código-fonte]

O tratado foi assinado no começo de 970 entre Pedro e Carcuia. Ele estabeleceu um novo e independente Emirado de Alepo como tributário bizantino. Como parte dos termos do tratado, uma aliança defensiva foi estabelecida entre o Império Bizantino e Alepo; convertidos religiosos não seriam perseguidos em nenhum dos lados; os exércitos muçulmanos não podiam passar através de Alepo; os tributos seriam enviados a Constantinopla; e o imperador nomearia os futuros emires. O tratado teve influência duradoura por um período de tempo relativamente longo.[2] Ele foi geralmente respeitado, e deu estabilidade a região. Com o controle direto de Alepo agora assegurado, os bizantinos também diretamente beneficiaram-se do novo influxo do comércio na região. A defesa de Antioquia foi também consideravelmente reforçada.[carece de fontes?]

Referências

  1. Canard 1971, p. 129.
  2. Kaldellis 2017, p. 74-75.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Kaldellis, Anthony (2017). Streams of Gold, Rivers of Blood: The Rise and Fall of Byzantium, 955 A.D. to the First Crusade. Oxford: Oxford University Press. ISBN 0190253223