Typhis Pernambucano

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O Typhis Pernambucano foi um periódico brasileiro fundado e editado por Frei Caneca[1] no contexto da Confederação do Equador.[2][3]

Em formato 21 x 30 centímetros, a sua periodicidade era semanal, às quintas-feiras. O seu primeiro número circulou em 25 de dezembro de 1823, encerrando-se a sua publicação em 12 de agosto de 1824.

Linha editorial[editar | editar código-fonte]

Tendo por inspiração e referência na mitologia grega, o discípulo da deusa Atena na arte da navegação, Tífis - piloto do Argo, embarcação construída para a busca do Velocino de ouro -, Frei Caneca buscava a liberdade constitucional[3], usando a linguagem de um argonauta (tripulante do Argo).

Respeitando a liberdade de imprensa, sancionada em 22 de novembro de 1823, o periódico era utilizado para fazer crítica política e defender a liberdade constitucional.[2]

Trazia, como epígrafe, em todos os números, versos de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões:

"Uma nuvem que os ares escurece
sobre nossas cabeças aparece."

Fonte histórica[editar | editar código-fonte]

Os vinte e nove exemplares do Typhis Pernambucano foram preservados em reedições e cópias posteriores.

Em 1972 a Assembléia Legislativa de Pernambuco publicou Obras políticas e literárias, uma edição facsimilar de Frei Caneca.[2]

Em 1984 o Senado Federal reeditou o Typhis Pernambucano, em obra organizada por Vamireh Chacon e Leonardo Leite Melo.

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

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