Usina Hidrelétrica do Lobo
 |
| Usina Hidrelétrica do Lobo | |
|---|---|
| |
| Localização | |
| Localização | Itirapina, Brotas e São Carlos - SP |
| Rio | Lobo Itaqueri Geraldo Perdizes |
| Coordenadas | 22°11'37.407"S, 47°54'24.546"W |
 | |
| Dados gerais | |
| Proprietário | Aratu |
| Período de construção | 1935 a 1936 |
| Características | |
| Tipo | barragem, usina hidrelétrica |
| Altura | 15 m |
| Reservatório | |
| Área alagada | 6,8 km² |
| Capacidade de geração | 2 MW |
A Usina Hidrelétrica do Lobo ou Represa do Broa, é uma usina hidrelétrica do Estado de São Paulo.[1][2]
Foi inaugurada em 1936 pela Central Elétrica Rio Claro S/A, posteriormente Elektro, e é atualmente administrada pela Aratu Geração S/A. Seu potencial instalado é de 2 MW.[2]
Está localizada junto ao rio do Lobo e rio Itaqueri, conhecida como Represa do Broa, com acesso pela SP-225 no km 106, depois pela Estrada Municipal que liga Itirapina a São Carlos no km 10, e com início no km 206 da rodovia Washington Luís, município de Itirapina, e tem grande importância no desenvolvimento da cidade e região.[3][não consta na fonte citada]
Desde os anos 1970, a construção de grandes hidrelétricas diminuiu a importância das usinas menores como a do Lobo, e no presente, suas principais funções são como praia de água doce para moradores e turistas e laboratório a céu aberto de pesquisadores.[4] Atividades de recreação e lazer são as principais funções de seu entorno, e ocorre crescente degradação ambiental.[5]
Seu reservatório é possivelmente um dos corpos d'água mais estudados do país, recebendo pesquisadores da USP, UFSCar, UNESP, UNICAMP e outras instituições.[2] As pesquisas iniciaram nos anos 70, aproveitando a proximidade da represa à USP e UFSCar, na cidade de São Carlos, e à relativa falta de intervenção humana em sua bacia hidrográfica. Ao longo dos anos, uma rede de pesquisadores foi estruturada na área.[4] Até 2011 foram realizados 24 estudos ecológicos e de qualidade da água, 10 de aspectos econômicos, sociais e ambientais, 5 de modelos matemáticos e 3 de instrumentação. O maior número de estudos foi na década de 1990.[2]
Dados[editar | editar código-fonte]
A bacia hidrográfica do reservatório do Lobo é originada pela captação artificial dos ribeirões; Lobo e Itaqueri e pelos córregos; do Geraldo e das Perdizes.[2]
- Área da superfície: 6.8 km²
- Profundidade máxima: 12 metros
- Profundidade média: 3 metros
- Perímetro: 21 km
- Volume: 22,0 x 106 m³
- Largura máxima: 2 km
- Largura mínima 0,9 km
- Tempo médio de residência: 20 dias[2]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «Conheça a Represa do Broa em Itirapina». Marina Broa. Consultado em 24 de abril de 2023
- ↑ a b c d e f Iucif, Nicolau Gentil (2011). Estudos na Represa do Lobo (Itirapina/Brotas – SP): revisão de algumas teses e dissertações produzidas pelo PPG-SEA (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade de São Paulo
- ↑ «ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A - USINA ARATU (EX LOBO)». Elektro. Consultado em 24 de abril de 2023
- ↑ a b Campregher, Raiza; Martins, Rodrigo Constante (abril de 2017). «O "Modelo Broa" e a produção de conhecimento científico sobre o meio ambiente». Desenvolvimento e Meio Ambiente. 40
- ↑ Milano, Camila Bonelli de; et al. (maio de 2012). «Análise da percepção ambiental de moradores e visitantes da Represa do Broa, Itirapina e Brotas, SP, Brasil» (PDF). La Plata, Argentina. VII Congreso de Medio Ambiente
