Usuária:P. S. Sena/Óleos da Amazônia
Os óleos e resinas amazônicos têm origem exclusivamente de sistemas extrativistas, ao contrário dos outros óleos vegetais mundialmente comercializados, que são domesticados e na sua grande maioria tratados como culturas agrícolas em sistemas de monoculturas e uso intensivo de adubos minerais e agrotóxicos. As dificuldades de novas zonas de cultivos agrícolas na Europa fazem com que os seus centros de pesquisas invistam pesado no estudo do melhor aproveitamento de suas culturas oleaginosas. Nessas culturas os espécimes possuem mais tempo no mercado, por isso são mais conhecidos mundialmente e suas aplicabilidades mais estudadas do que as dos amazônicos.[1]
As peculiaridades dos óleos e resinas amazônicos são destacadas na tabela abaixo:
Óleos e resinas amazônicos | Principais características |
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Açaí | Alta concentração de antioxidante, 33 vezes mais do que a uva; rico em ácidos graxos essenciais. |
Andiroba | Contém limonoides (andirobina) e terprnos (meliacinas), ação de repelente, fungicida e bactericida. |
Bacuri | Bioativo tripalmitina ( 50 a 55%); contém ácido graxo palmitoléico ( 5% ). |
Buçu | 60% em ácidos de cadeia curta como o caprilíco e cáprico. |
Buriti | Contém ácido graxo oléico ( 70% ), betacaroteno (118/mg/100gr de óleo), 20 vezes mais que a cenoura. |
- Açaí - óleo do açaí
- Andiroba
- Buriti
- Castanha-do-Pará- óleo da castanha
- Maracujá
- Patuá
- Pracaxi
- Tucumã
Referências
- ↑ Morais, Luiz Roberto Barbosa & Gutjahr, Ekkhard. Química de oleaginosas: valorização da biodiversidade amazônica. Deutsch Gesellsschaft für Internationale Zusammenarbeit, 2011.