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  • A sessão "Estrutura" é legal de colocar, mas evite usar adjetivos (senão vai parecer publicidade), acho importante explicar os "enquadramentos" de pessoas no movimento: focolarinos, aderentes etc. porque há uma parte em que se fala sobre os primeiros focolarinos que vieram ao Brasil.
  • Uma sub-seção interessante seria falar um pouco de cada Mariápolis no Brasil e explicar o que é uma Mariápolis (depois pode-se ir adicionando as de outros países). Ah, importante falar da estrutura na sede, inclusive pode-se falar da arquitetura da principal igreja.
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O Movimento dos Focolares (do italiano: focolare[1]:lareira, lar, casa), como é mais popularmente conhecido, possui o nome oficial de Obra de Maria[1][2]<ref>{{Citar web |url=https://pt.qaz.wiki/wiki/Directory_of_International_Associations_of_the_Faithful |titulo=Directório das Associações Internacionais de Fiéis - Directory of International Associations of the Faithful - qaz.wiki |acessodata=2020-10-15 |website=pt.qaz.wiki}}</ref>. É um movimento católico e que, por constituição e missão[3], possui membros de diversas convicções religiosas e pessoas de convicções não religiosas[4]; tem como fim a promoção da fraternidade universal[3].

Fundado em Trento, norte da Itália, em 1943 por Chiara Lubich[5], atualmente opera em mais de 180 países e conta com mais de 2 milhões de participantes[4].

Princípios[editar | editar código-fonte]

O Movimento dos Focolares tem como empenho principal a caridade, a misericórdia e a compaixão[6][7], sintetizadas na Regra de ouro, presentes em diversas religiões e culturas. Que pode ser sintetizada na forma afirmativa como “Fazer aos outros aquilo que gostarias que fosse feito a ti e não faça aos outros aquilo que gostaria que não fosse feito a ti”.[8]

No cristianismo encontram referência no grande mandamento, citados Novo Testamento em paráfrase ao Antigo Testamento. Na citação «Amarás ao teu próximo como a ti mesmo» (Mateus 22:39) (em referência a «amarás o teu próximo como a ti mesmo» (Levítico 19:18).

No Judaísmo é referenciada dentro no Livro de Tobias, um dos Livros deuterocanônicos “Guarda-te de jamais fazer a outrem o que não quererias que te fosse feito.” (Tobias, 4,15)[9] e também no Talmude: “O que é odioso para ti, não o faças ao próximo. Esta é a lei toda, o resto é comentário.” − Talmude, Shabbat 31ª. [10]

Em 1993, o Parlamento Mundial de Religiões, proclamou a ‘Regra de ouro’ como princípio com a maioria das religiões. A declaração inicial, que continha a frase “devemos tratar os outros como queremos que os outros nos tratem”, foi assinada por 143 líderes reconhecidos de todas as principais religiões do mundo. [11]

Ver artigo principal: Ética da reciprocidade

Estrutura[editar | editar código-fonte]

(Conteúdo que precisa de revisão completa) O Movimento dos Focolares tem a fisionomia de uma grande e variada família, de um “povo novo nascido do Evangelho”, assim como o definiu a sua fundadora, Chiara Lubich, que o fundou em 1943 em Trento (Itália), durante a segunda guerra mundial, como uma corrente de renovação espiritual e social. Aprovado em 1962 com o nome oficial de Obra de Maria[12] e difundido em mais de 180 países com mais de dois milhões de participantes.

A mensagem que quer levar ao mundo é a mensagem da unidade. O seu objetivo, portanto, é cooperar na construção de um mundo mais unido, estimulados impelidos pela oração de Jesus ao Pai «para que todos sejam uma coisa só» (João 17:21), no respeito e na valorização das diferenças. E, para alcançar esta meta, se favorece o diálogo, no empenho constante de construir pontes e relacionamentos de fraternidade entre os indivíduos, os povos e as áreas em diversos âmbitos culturais. [13]

Fazem parte do Movimento cristãos de muitas Igrejas e comunidades cristãs, fiéis de outras religiões e pessoas de convicções não religiosas. Cada um adere ao Movimento compartilhando o seu objetivo e a sua espiritualidade, na fidelidade à própria igreja, fé, e consciência.

Focolares são chamadas as comunidades nas quais vivem as pessoas que pronunciaram votos de castidade, pobreza e obediência no Movimento. Também fazem parte do focolare pessoas casadas que, fiéis ao próprio estado de vida e continuando a viver a própria vida familiar, partilham com os consagrados virgens a escolha radical de pôr em prática o amor evangélico e de viver para realizar a unidade.

Sobre o movimento, oPapa Francisco afirmou que “o carisma da unidade é uma graça para o nosso tempo”, em mensagem ao encontro pelos cem anos de nascimento deChiara Lubich, realizado em Trento. Na ocasião, estavam presentes mais de 140 bispos e cardeais provenientes de 50 países.

História[editar | editar código-fonte]

Nascimento[editar | editar código-fonte]

Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares

Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, a professora Chiara Lubich, então com 23 anos, criou o Movimento Focolares junto com seus amigos mais próximos. Ao final dessa mesma década com a guerra terminada, já contava com um número de seguidores suficiente para ocupar um acampamento de verão nas montanhas Dolomitas.

Somente 19 anos depois, em 1962, obteve a aprovação papal de João XXIII, recebendo deste o nome de Obra de Maria, durante o Concílio Vaticano II.

Em mensagem dirigida aos sete cardeais e 137 bispos amigos do Movimento dos Focolares, provenientes de 50 países, reunidos em Trento por ocasião do centenário de nascimento de Chiara Lubich, o Papa Francisco afirmou que o carisma da unidade “é uma dessas graças do nosso tempo, que experimenta uma mudança histórica e pede uma reforma espiritual e pastoral simples e radical, que leve a Igreja à fonte sempre nova e atual do Evangelho de Jesus"[14].

Em 23 de março de 1962, o papa João XXIII reconheceu oficialmente o movimento sob o nome "Obra de Maria" [15]

Diálogo Inter-religioso[editar | editar código-fonte]

Em 1977 Chiara Lubich recebeu o Prêmio Templeton para o progresso da religião [16]. Este evento abriu o percurso do diálogo do Focolares. Chiara Lubich, narra este episódio como o momento em que "teve a profunda sensação que todos os presentes, embora de diferentes crenças religiosas, fossem uma única família." [17][18].


A partir desta data, o Movimento dos Focolares passou a contribuir para desenvolver o movimento inter-religioso, com hebreus ortodoxos, conservadores e reformados; com muçulmanos sunitas e xiitas; com hindus de várias correntes; com budistas mahayana e therevada[19] com seguidores das religiões tradicionais africanas e de outras culturas originárias. Também houve contatos com taoistas, xintoístas, sikhs e baha’i, entre outros.

[20]

Focolares no Brasil[21][editar | editar código-fonte]

O Brasil foi o primeiro país, depois das nações europeias, a acolher a mensagem de unidade e fraternidade do Movimento dos Focolares, num tempo  em que a desigualdade social era ainda maior do que hoje e na sociedade fervia a urgência de uma radical mudança social.

A novidade inovadora do Evangelho, testemunhada com a vida das pessoas que vieram da Itália ao Brasil, encontrou no abraço brasileiro um terreno fecundo para disseminar a transformação que leva a fraternidade e o amor sem medidas, inclusive entre os mais necessitados.

O primeiro brasileiro a ter contato com o ideal da unidade do Movimento dos Focolares foi o Pe. João Batista Zattera, em 1956, na Itália onde encontrou “a pérola” que estava procurando: “uma comunidade que, como nas primeiras, todos eram um só coração e uma só alma”.

Dois anos depois (1958), chegam, em Recife, três focolarinos vindos da Itália: Marco Tecilla, Lia Brunet e Ada Ungaro. Eles logo comunicam a sua experiência em escolas, universidades, paróquias, associações, hospitais, famílias. E foi assim que esta terra quente e fértil abrigou a primeira comunidade local brasileira.

No ano de 1959, Chiara Lubich recebeu uma carta entusiástica do arcebispo de Recife, Dom Antônio de Almeida Morais Junior, pedindo a abertura de centros do Movimento na sua cidade, os primeiros fora da Europa. No mesmo ano partem para Recife quatro focolarinas (Ginetta Calliari, Fiore Ungaro, Marisa Cerini e Violetta Sartori) e quatro focolarinos (Marco Tecilla, Enzo Morandi, Rino Chiapperin e Gianni Buselato).

Rapidamente o Movimento se espalha pelos estados do Nordeste e sucessivamente por todo o país, nas metrópoles e nos vilarejos, entre jovens e adultos, brancos e negros, ricos e pobres. A fraternidade leva à comunhão dos bens, a força do amor evangélico vence ódio, vinganças, violências.[21]

Em 1962 abre-se um centro em São Paulo. Nascem a Editora Cidade Nova e a revista Cidade Nova, instrumentos midiáticos para olhar o cotidiano sob a perspectiva da fraternidade.

Surgem muitas obras sociais como efeito de uma vida enraizada no Evangelho, como testemunham as experiências da Ilha de Santa Teresinha[22][23] e Magnificat, no Nordeste; e do Bairro do Carmo, do Jardim Margarida e da Pedreira em São Paulo.

No Brasil floresceram também obras e iniciativas sociais  que não fazem parte do Movimento, mas são inspiradas no seu carisma, como a “Missão Belém” que recolhe os “sem abrigo”, vítimas da droga e da prostituição; em Fortaleza, o CEU, Condomínio espiritual onde convivem 22 comunidades; e ainda a Fazenda da Esperança, a Casa do Menor, a Associação Nossa Senhora Rainha da Paz.

Surgem as Mariápolis Permanentes[editar | editar código-fonte]

Hoje existem centros em quase todas as 27 capitais dos estados e em muitas outras cidades.  Em 1965, nos arredores de Recife, nasce o primeiro centro para a formação espiritual e social dos membros dos Focolares, onde se desenvolve uma Mariápolis permanente, pequena cidade de testemunho do Movimento, com o nome de Santa Maria.

Dois anos depois surge em São Paulo a Mariápolis Ginetta,  para recordar uma das primeiras focolarinas, que teve uma função proeminente na difusão e no crescimento do Movimento no Brasil. Em seguida a de Belém, a Mariapolis Glória, e em Porto Alegre, o Centro Mariápolis Arnold, com um timbre ecumênico; e ainda o de Brasília, dedicado a Maria, Mãe da Luz.

Chiara Lubich sempre demonstrou um grande amor pelo Brasil e o seu povo. Em 1998, em sua última visita, um dos pais do Brasil democrático, o prof. Franco Montoro, dirigindo-se a ela durante um discurso proferido na Universidade de São Paulo (USP), reconheceu no pensamento e na obra do Movimento, não apenas no Brasil, um testemunho coerente que arrastou milhares de pessoas. Salvou os direitos do homem no tempo das ditaduras e, no boom da ciência, demonstrou qual tática deve guiar-nos. Promoveu o amor, a fraternidade universal.

Em 25 de março de 2014, Maria Voce, então presidente do Movimento dos Focolares, esteve no Brasil para a inauguração da "Cátedra Chiara Lubich de Fraternidade e Humanismo" na Universidade Católica do Recife[24][25].

Compromisso Social[editar | editar código-fonte]

Humanidade Nova[editar | editar código-fonte]

Fundada em 1986, a ONG New Humanity [2] atua em mais de 100 países no mundo inteiro, nos quais trabalha para realizar a sua missão: contribuir para realizar a unidade da família humana, respeitando toda diversidade [26]. A ONG New Humanity promove e difunde entre seus membros e entre aqueles que compartilham sua ação, a ideia do mundo unido e o espírito de fraternidade universal[3], conforme proclamado no artigo nº 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos[27]:

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Com uma forte base de voluntariado e um amplo envolvimento dos jovens, New Humanity implementa iniciativas culturais, projetos sociais, educacionais, iniciativas econômicas, agregando dimensão local e internacional. Entre as ações desenvolvidas está o projeto United World Project que atua mapeando, promovendo e conectando as boas práticas, os processos, as iniciativas pessoais e coletivas, as ações pequenas ou grandes, cotidianas ou extraordinárias que contribuam para tornar o mundo um lugar de paz, mais fraterno e unido.


Instituto Universitário Sophia[editar | editar código-fonte]

Em outubro de 2008, a Universidade do Movimento dos Focolares, chamada "Sophia" , começou a ensinar em Loppiano , nos arredores de Florença. Um diploma de bacharel em qualquer assunto é necessário para um mestrado e doutorado. O curso é interdisciplinar e inicialmente consiste em dois ramos: filosofia / teologia e economia / ciência política.[28] A faculdade de professores inclui o cientista político Antonio M. Baggio (anteriormente professor da Gregoriana), o economista milanês Luigino Bruni e o estudioso bíblico francês Gerard Rossè. Como um Centro de Excelência, a universidade deseja adotar novas abordagens metodológicas e limita o número de estudantes a entre 35 e no máximo 50 alunos. Entre outras coisas, isso deve garantir a colaboração pessoal entre professores e alunos, o que também deve moldar o estudo. No médio prazo, as filiais estão planejadas na África (Camarões), América do Sul (Brasil) e Ásia.

Economia de Comunhão (EdC)[editar | editar código-fonte]

Parte voltada a economia solidária dentro do movimento dos Focolares. Reúne empresas que se comprometem a empregar o seu lucro em favor de três causas: o sustento daqueles que se encontram em necessidade, projetos de formação cultural e de incentivo ao empreendedorismo e o incremento da própria empresa., O projeto tem um objetivo claro: produzir riquezas em prol de quem se encontra em dificuldade e fomentar uma nova cultura em que a economia não esteja atrelada ao individualismo e ao crescimento das desigualdades[29].

No Brasil, a Economia de Comunhão está presente em 177 empresas de 12 estados. No mundo todo, são mais de 800 empresas[29]. Sendo empresas de vários setores, entre elas a Padaria Espiga Dourada [4].

Reconhecimentos[editar | editar código-fonte]

A partir de 1995, os reconhecimentos a Chiara Lubich por parte de organismos internacionais, acadêmicos e civis se multiplicam. As motivações evidenciam, em especial, a contribuição à paz e à unidade entre os povos, religiões e culturas. Durante estas cerimônias públicas, de várias maneiras, Chiara Lubich aprofunda os diversos aspectos do carisma da unidade que o Espírito Santo lhe confiou, e a ele atribui os frutos que lhe são reconhecidos.

Prêmios de organismos internacionais[editar | editar código-fonte]

Unesco – Prêmio Educação para a Paz 1996 (Paris, dezembro de 1996):

Em razão da contribuição dada pelo seu Movimento à paz e à unidade entre pessoas, povos, gerações e categorias sociais, com a participação pessoas e coletiva de todos: crianças, jovens e adultos, ricos e pobres, fiéis de todas as religiões e ateus”


Conselho Europeu – Prêmio de Direitos Humanos 1998 (Strasburg, 1998)[30]:

"Pela contribuição excepcional para a causa dos direitos humanso e de acordo com os princípios de liberdade individual, liberdade política e a regra da lei, quais são a fundação de qualquer sociedade verdadeiramente democrática, e refletida notavelmente na Convenção Européia de Direitos Humanos"[30]


República Federativa da Alemanha – A Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Presidente da Alemanha Johannes Rau (Roma 2000)

República Italiana – Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Presidente da Itália Carlo Azeglio Ciampi (Roma 2003)

Prêmios no Brasil[editar | editar código-fonte]

Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso (Roma 1998)[31][32]

Medalha ao Mérito[editar | editar código-fonte]

A Universidade de São Paulo (USP) conferiu-lhe a Medalha ao Mérito[33]. Na oportunidade, o então deputado Franco Montoro reconheceu a sua “contribuição histórica para o movimento universal de renovação de valores no mundo contemporâneo”. O reitor Jacques Marcovich defendeu a importância do Movimento dos Focolares no contexto da Segunda Guerra Mundial: “contra o totalitarismo que esmaga a pessoa humana, que considera o estado a única realidade, Chiara vem lembrar a eminente dignidade da pessoa humana, que é inviolável e tem valores que devem ser reconhecidos[33].

Doutorados Honoris Causa a nível internacional[editar | editar código-fonte]

Ao longo dos anos, o Movimento dos Focolares foi também reconhecido por dezenas de universidades em todos o mundo pela forte contribuição cultural que ele traz. Muitas delas conferiram a Chiara Lubich o título de Doutora Honoris Causa. Eis algumas delas:

Polônia – Ciências Sociais – Universidade Católica de Lublin (junho de 1996) Tailândia – Comunicação Social – St. John University, Bancoc (janeiro de 1997) Filipinas – Teologia – Pontifícia Universidade Santo Tomás, Manila (janeiro de 1997) Taiwan – Teologia – Fu Jen University, Taipei (janeiro de 1997) EUA – Ciências Humanas – Sacred Heart University, Fairfield (maio de 1997) México – Filosofia – Universidade San Juan Bautista de la Salle, Cidade do México (junho de 1997) Argentina – Interdisciplinar – das 13 faculdades da Universidade Estatal de Buenos Aires (abril de 1998) Itália – Economia – Universidade Católica de Milão – Sede de Piacenza (janeiro de 1999) Malta – Psicologia – Universidade de Malta (fevereiro de 1999) EUA – Pedagogia – Universidade Católica da América, Washington (novembro de 2000) Eslováquia – Teologia – Universidade de Trnava (junho de 2003) Venezuela – Artes – Universidade Católica de Maracaibo (julho de 2003) Itália – Vida consagrada – Instituto ‘Claretianum’ – Pontifícia Universidade Lateranense (Roma – outubro de 2004) Grã Bretanha – Teologia – Hope University de Liverpool (janeiro de 2008)

Doutorados Honoris Causa no Brasil[editar | editar código-fonte]

Chiara Lubich e o movimento dos Focolares é também reconhecido por várias universidades brasileiras. Além da medalha ao mérito recebida na Universidade de São Paulo[33] como mencionado anteriormente, Chiara Lubich recebeu também dois doutorados honoris causa no Brasil:

Doutorado Honoris Causa em Economia[editar | editar código-fonte]

A Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), em 1998, conferiu a Chiara Lubich o doutorado honoris causa em Economia[34][35][36]: “Chiara Lubich é a inspiradora da Economia de Comunhão, que nasceu de uma rica espiritualidade que leva a viver o Evangelho intensamente e faz com que inunde o mundo social e econômico, transformando a feroz competição capitalista numa sinfonia humana de comunhão” afirmou o reitor, Pe. Theodoro Peters.

Doutorado Honoris Causa em Humanidades e Ciências da Religião[editar | editar código-fonte]

Atribuição do Doutorado Honoris Causa a Chiara Lubich, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em Humanidades e Ciências da Religião – (abril de 1998) O reitor Prof. Antônio Carlos Caruso Ronca no seu discurso disse  que o doutorado é “um ato político importante, porque, neste momento, mais do que acentuando as divergências entre as nossas religiões, estamos afirmando a importância do diálogo, da convivência e da busca de horizontes comuns… Prestamos um reconhecimento a uma pessoa que consagrou a sua vida à luta pela paz e pela solidariedade, num mundo em que estes dois valores são feridos e ameaçados”.

Expoentes do Movimento[editar | editar código-fonte]

A fundadora e co-fundadores
  • Chiara Lubich, Beata, fundadora do Movimento
  • Igino Giordani, beato, primeiro focolarino casado e co-fundador
  • Pasquale Foresi, primeiro sacerdote focolarino e co-fundador
  • Klaus Hemmerle, bispo de Aachen, co-fundador
Presidente e copresidente
  • Maria Voce, eleita Presidente da Assembléia Geral do Movimento após a morte de Chiara Lubich, fundadora do mesmo, ocorrida em 14 de março de 2008. O mandato foi renovado pela Assembléia em 12 de setembro de 2014 por mais 6 anos. , não é mais renovável. Por estatuto, a presidência do Movimento é uma posição que sempre será exercida por uma mulher.
  • Jesus Moran Cepedano, eleito co-presidente do Movimento dos Focolares em 13 de setembro de 2014, pela Assembléia Geral, taxa renovável para 6 anos.
Algumas causas de beatificação e canonização em andamento

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. «International Associations of the Faithful, Directory - Pontifical Coucils for the Laity». www.vatican.va. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  2. «CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II À PRESIDENTE DA OBRA DE MARIA MOVIMENTO DOS FOCOLARES». Libreria Editrice Vaticana. 16 de outubro de 2002. Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  3. a b Estatutos Gerais da Obra de Maria. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova. 1998. p. 13-15 
  4. a b «Quem Somos». Movimento dos Focolares. Consultado em 15 de outubro de 2020 
  5. «Quem é Chiara Lubich?». Movimento dos Focolares. Consultado em 15 de outubro de 2020 
  6. «Chiara Lubich e as religiões: a "regra" do diálogo». Movimento dos Focolare. Consultado em 16 de março de 2014 
  7. «A Regra de ouro nas religiões e nas culturas do mundo». Living Peace - International. Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  8. Lubich, Chiara (2015). “A Arte de Amar”. [S.l.]: Editora Cidade Nova. 136 páginas. ISBN 8578211081 
  9. “Bíblia de Estudos Ave-Maria”. [S.l.]: Editora Ave-Maria. 2017. 4744 páginas. ASIN B0754LY4GS 
  10. “O Talmud”. [S.l.]: Iluminuras. 2009. ISBN 8585219556 
  11. «Parlamento Mundial das Religiões em Chicago 1993». Monasticdialog.com. Consultado em 13 de julho de 2010. Arquivado do original em 26 de novembro de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  12. «CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II À PRESIDENTE DA OBRA DE MARIA MOVIMENTO DOS FOCOLARES». Libreria Editrice Vaticana. 16 de outubro de 2002. Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  13. Lubich, Chiara (2017). “Como um arco-íris: Aspectos concretos da vida do Movimento dos Focolares”. [S.l.]: Editora Cidade Nova. 520 páginas. ISBN 8578211863  |isbn=9788578211868}}
  14. Raviart, Michele (8 de fevereiro de 2020). «Papa: o carisma da unidade é uma graça para o nosso tempo - Vatican News». www.vaticannews.va. Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  15. «CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II À PRESIDENTE DA OBRA DE MARIA MOVIMENTO DOS FOCOLARES». Libreria Editrice Vaticana. 16 de outubro de 2002. Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  16. «Lubich, Chiara - Italian Roman Catholic lay leader». Encyclopædia Britannica. Consultado em 2 de julho de 2009 
  17. "Além das fronteiras - Chiara Lubich e as grandes Religiões". CSC Audiovisivi. 2 de junho de 2020. Consultado em 5 de julho de 2020 
  18. "Direitos Humanos, Paz, Legalidade e Justiça". CSC Audiovisivi. 9 de maio de 2020. Consultado em 5 de julho de 2020 
  19. «Always in the Memory: The Unity of Chiara Lubich in Thailand». Rotary Peace Chula. Consultado em 2 de fevereiro de 2020 
  20. Lubich, Chiara (2004). “Um Novo Caminho. A Espiritualidade da Unidade”. [S.l.]: Editora Cidade Nova. 520 páginas. ISBN 571121699 Verifique |isbn= (ajuda)  |isbn= 978-8571121690}}
  21. a b Braga, Aroldo de Oliveira, 1947- (2009). Cais no 10 : história dos 50 anos dos Focolares no Brasil. São Paulo: Cidade Nova. OCLC 747102812 
  22. «A ilha de S. Terezinha». Movimento dos Focolares. 29 de março de 2014. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  23. «A Ilha de Santa Terezinha». www.umanitanuova.org. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  24. «Catedra em memória de Chiara Lubich é inaugurada em Recife». Gaudium Press. 27 de março de 2014. Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  25. Redação (31 de março de 2014). «Discurso do Reitor da Unicap na instalação da Cátedra Chiara Lubich». Boletim Unicap. Consultado em 17 de outubro de 2020 
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  28. «From Chiara Lubich's intuition to the present day». Istituto Universitario Sophia. 27 de março de 2020. Consultado em 2 de agosto de 2020 
  29. a b Koller, Felipe (15 de abril de 2017). «O que é Economia de Comunhão e por que essa ideia tem atraído cada vez mais adeptos». Sempre Família. Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  30. a b COUNCIL OF EUROPE COMMITTEE OF MINISTERS (4 de junho de 1998). «ON THE AWARD OF THE EUROPEAN HUMAN RIGHTS PRIZE». COUNCIL OF EUROPE. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  31. «Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul». Wikipédia, a enciclopédia livre. 17 de outubro de 2020. Consultado em 17 de outubro de 2020 
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  34. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :3
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  36. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :5
  37. Bertone, Tarcisio (26 de setembro de 2010). «Homilía da Santa Missa de Beatificação de Chiara Badano». OMAGGIO E PREGHIERA DEL CARD (em italiano). Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
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Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares

O Movimento dos Focolares é uma organização internacional que promove os ideais da unidade e fraternidade universal. Fundado em Trento, norte da Itália, em 1943 por Chiara Lubich[1] como um movimento católico, ele hoje possui cristãos de muitas Igrejas e comunidades cristãs, fiéis de outras religiões e pessoas de convicções não religiosas[2][3].

O movimento dos Focolares opera em 180 países e tem mais de 2 milhões de participantes[2]. A palavra "Focolare" vem do italiano: focolare: lareira, lar, casa. Enquanto Focolare é o nome mais popular dado à organização, o seu nome oficial aprovado pelo Vaticano em 1990 é "Obra de Maria".[4]<ref>{{Citar web |url=https://pt.qaz.wiki/wiki/Directory_of_International_Associations_of_the_Faithful |titulo=Directório das Associações Internacionais de Fiéis - Directory of International Associations of the Faithful - qaz.wiki |acessodata=2020-10-15 |website=pt.qaz.wiki}}</ref>

História[3][5][6][editar | editar código-fonte]

Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, a professora Chiara Lubich, então com 23 anos, criou o Movimento Focolares junto com seus amigos mais próximos[7]. Ao final dessa mesma década com a guerra terminada, já contava com um número de seguidores suficiente para ocupar um acampamento de verão nas montanhas Dolomitas[7].

Somente 19 anos depois, em 1962, obteve a aprovação papal de João XXIII, recebendo deste o nome de Obra de Maria, durante o Concílio Vaticano II[8].

Em mensagem dirigida aos sete cardeais e 137 bispos amigos do Movimento dos Focolares, provenientes de 50 países, reunidos em Trento por ocasião do centenário de nascimento de Chiara Lubich, o Papa Francisco afirmou que o carisma da unidade “é uma dessas graças do nosso tempo, que experimenta uma mudança histórica e pede uma reforma espiritual e pastoral simples e radical, que leve a Igreja à fonte sempre nova e atual do Evangelho de Jesus"[9].

Focolares no Brasil[10][editar | editar código-fonte]

O Brasil foi o primeiro país, depois das nações europeias, a acolher a mensagem de unidade e fraternidade do Movimento dos Focolares, num tempo em que a desigualdade social era ainda maior do que hoje e na sociedade fervia a urgência de uma radical mudança social.

O primeiro brasileiro a ter contato com o ideal da unidade do Movimento dos Focolares foi o Pe. João Batista Zattera, em 1956, na Itália onde encontrou “a pérola” que estava procurando: “uma comunidade que, como nas primeiras, todos eram um só coração e uma só alma”.

Dois anos depois (1958), chegam, em Recife, três focolarinos vindos da Itália: Marco Tecilla, Lia Brunet e Ada Ungaro. Eles logo comunicam a sua experiência em escolas, universidades, paróquias, associações, hospitais, famílias. E foi assim que esta terra quente e fértil abrigou a primeira comunidade local brasileira.

No ano de 1959, Chiara Lubich recebeu uma carta entusiástica do arcebispo de Recife, Dom Antônio de Almeida Morais Junior, pedindo a abertura de centros do Movimento na sua cidade, os primeiros fora da Europa. No mesmo ano partem para Recife quatro focolarinas (Ginetta Calliari, Fiore Ungaro, Marisa Cerini e Violetta Sartori) e quatro focolarinos (Marco Tecilla, Enzo Morandi, Rino Chiapperin e Gianni Buselato).

Rapidamente o Movimento se espalha pelos estados do Nordeste e sucessivamente por todo o país, nas metrópoles e nos vilarejos, entre jovens e adultos, brancos e negros, ricos e pobres. A fraternidade leva à comunhão dos bens, a força do amor evangélico vence ódio, vinganças, violências.[10]

Em 1962 abre-se um centro em São Paulo. Nascem a Editora Cidade Nova e a revista Cidade Nova, instrumentos midiáticos para olhar o cotidiano sob a perspectiva da fraternidade.

Surgem muitas obras sociais como efeito de uma vida enraizada no Evangelho, como testemunham as experiências da Ilha de Santa Teresinha[11][12][13] e Magnificat, no Nordeste; e do Bairro do Carmo, do Jardim Margarida e da Pedreira em São Paulo.

No Brasil floresceram também obras e iniciativas sociais que não fazem parte do Movimento, mas são inspiradas no seu carisma, como a “Missão Belém” que recolhe os “sem abrigo”, vítimas da droga e da prostituição; em Fortaleza, o CEU, Condomínio espiritual onde convivem 22 comunidades; e ainda a Fazenda da Esperança, a Casa do Menor, a Associação Nossa Senhora Rainha da Paz.

Surgem as Mariápolis Permanentes[editar | editar código-fonte]

Hoje existem centros em quase todas as 27 capitais dos estados e em muitas outras cidades. Em 1965, nos arredores de Recife, nasce o primeiro centro para a formação espiritual e social dos membros dos Focolares, onde se desenvolve uma Mariápolis permanente, pequena cidade de testemunho do Movimento, com o nome de Santa Maria.

Dois anos depois surge em São Paulo a Mariápolis Ginetta, para recordar uma das primeiras focolarinas, que teve uma função proeminente na difusão e no crescimento do Movimento no Brasil. Em seguida a de Belém, a Mariapolis Glória, e em Porto Alegre, o Centro Mariápolis Arnold, com um timbre ecumênico; e ainda o de Brasília, dedicado a Maria, Mãe da Luz.

Chiara Lubich sempre demonstrou um grande amor pelo Brasil e o seu povo. Em 1998, em sua última visita, um dos pais do Brasil democrático, o prof. Franco Montoro, dirigindo-se a ela durante um discurso proferido na Universidade de São Paulo (USP), reconheceu no pensamento e na obra do Movimento, não apenas no Brasil, um testemunho coerente que arrastou milhares de pessoas. Salvou os direitos do homem no tempo das ditaduras e, no boom da ciência, demonstrou qual tática deve guiar-nos. Promoveu o amor, a fraternidade universal.

Em 25 de março de 2014, Maria Voce, então presidente do Movimento dos Focolares, esteve no Brasil para a inauguração da "Cátedra Chiara Lubich de Fraternidade e Humanismo" na Universidade Católica do Recife[14][15][16].

Reconhecimentos[editar | editar código-fonte]

A partir de 1995, os reconhecimentos a Chiara Lubich por parte de organismos internacionais, acadêmicos e civis se multiplicam. As motivações evidenciam, em especial, a contribuição à paz e à unidade entre os povos, religiões e culturas. Durante estas cerimônias públicas, de várias maneiras, Chiara Lubich aprofunda os diversos aspectos do carisma da unidade que o Espírito Santo lhe confiou, e a ele atribui os frutos que lhe são reconhecidos.

Prêmios de organismos internacionais[editar | editar código-fonte]

Unesco – Prêmio Educação para a Paz 1996 (Paris, dezembro de 1996):

Em razão da contribuição dada pelo seu Movimento à paz e à unidade entre pessoas, povos, gerações e categorias sociais, com a participação pessoas e coletiva de todos: crianças, jovens e adultos, ricos e pobres, fiéis de todas as religiões e ateus”


Conselho Europeu – Prêmio de Direitos Humanos 1998 (Strasburg, 1998)[17]:

"Pela contribuição excepcional para a causa dos direitos humanso e de acordo com os princípios de liberdade individual, liberdade política e a regra da lei, quais são a fundação de qualquer sociedade verdadeiramente democrática, e refletida notavelmente na Convenção Européia de Direitos Humanos"[17]


República Federativa da Alemanha – A Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Presidente da Alemanha Johannes Rau (Roma 2000)


República Italiana – Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Presidente da Itália Carlo Azeglio Ciampi (Roma 2003)

Prêmios no Brasil[editar | editar código-fonte]

Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso (Roma 1998)[18][19]

Medalha ao Mérito[editar | editar código-fonte]

A Universidade de São Paulo (USP) conferiu-lhe a Medalha ao Mérito[20]. Na oportunidade, o então deputado Franco Montoro reconheceu a sua “contribuição histórica para o movimento universal de renovação de valores no mundo contemporâneo”. O reitor, Jacques Marcovich, a definiu “um dos mais expressivos líderes religiosos e sociais deste século[20].

Doutorados Honoris Causa a nível internacional[editar | editar código-fonte]

Ao longo dos anos, o Movimento dos Focolares foi também reconhecido por dezenas de universidades em todos o mundo pela forte contribuição cultural que ele traz.

Muitas delas conferiram a Chiara Lubich o título de Doutora Honoris Causa. Eis algumas delas:


Polônia – Ciências Sociais – Universidade Católica de Lublin (junho de 1996)

Tailândia – Comunicação Social – St. John University, Bancoc (janeiro de 1997)

Filipinas – Teologia – Pontifícia Universidade Santo Tomás, Manila (janeiro de 1997)

Taiwan – Teologia – Fu Jen University, Taipei (janeiro de 1997)

EUA – Ciências Humanas – Sacred Heart University, Fairfield (maio de 1997)

México – Filosofia – Universidade San Juan Bautista de la Salle, Cidade do México (junho de 1997)

Argentina – Interdisciplinar – das 13 faculdades da Universidade Estatal de Buenos Aires (abril de 1998)

Itália – Economia – Universidade Católica de Milão – Sede de Piacenza (janeiro de 1999)

Malta – Psicologia – Universidade de Malta (fevereiro de 1999)

EUA – Pedagogia – Universidade Católica da América, Washington (novembro de 2000)

Eslováquia – Teologia – Universidade de Trnava (junho de 2003)

Venezuela – Artes – Universidade Católica de Maracaibo (julho de 2003)

Itália – Vida consagrada – Instituto ‘Claretianum’ – Pontifícia Universidade Lateranense (Roma – outubro de 2004)

Grã Bretanha – Teologia – Hope University de Liverpool (janeiro de 2008)

Doutorados Honoris Causa no Brasil[editar | editar código-fonte]

Chiara Lubich e o movimento dos Focolares é também reconhecido por várias universidades brasileiras. Além da medalha ao mérito recebida na Universidade de São Paulo[20] como mencionado anteriormente, Chiara Lubich recebeu também dois doutorados honoris causa no Brasil:

Doutorado Honoris Causa em Economia[editar | editar código-fonte]

A Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), em 1998, conferiu a Chiara Lubich o doutorado honoris causa em Economia[14][15][16]: “Chiara Lubich é a inspiradora da Economia de Comunhão, que nasceu de uma rica espiritualidade que leva a viver o Evangelho intensamente e faz com que inunde o mundo social e econômico, transformando a feroz competição capitalista numa sinfonia humana de comunhão” afirmou o reitor, Pe. Theodoro Peters.

Doutorado Honoris Causa em Humanidades e Ciências da Religião[editar | editar código-fonte]

Atribuição do Doutorado Honoris Causa a Chiara Lubich, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em Humanidades e Ciências da Religião – (abril de 1998) O reitor Prof. Antônio Carlos Caruso Ronca no seu discurso disse que o doutorado é “um ato político importante, porque, neste momento, mais do que acentuando as divergências entre as nossas religiões, estamos afirmando a importância do diálogo, da convivência e da busca de horizontes comuns… Prestamos um reconhecimento a uma pessoa que consagrou a sua vida à luta pela paz e pela solidariedade, num mundo em que estes dois valores são feridos e ameaçados”.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. «Quem é Chiara Lubich?». Movimento dos Focolares. Consultado em 15 de outubro de 2020 
  2. a b «Quem Somos». Movimento dos Focolares. Consultado em 15 de outubro de 2020 
  3. a b TORNO, Armando (2011). Levar a ti o mundo em meus braços. São Paulo: Editora Cidade Nova. pp. 5–23 
  4. «International Associations of the Faithful, Directory - Pontifical Coucils for the Laity». www.vatican.va. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  5. VERONESI, Silvana (2015). E a Vida Renasce Entre As Bombas. São Paulo: Editora Cidade Nova. pp. 16–40 
  6. LUBICH, Chiara (2015). Uma vida, uma Aventura. São Paulo: Editora Cidade Nova 
  7. a b Heuser, Stephen (19 de abril de 2005). «Movimentos católicos fundamentalistas cresceram com João Paulo 2º». The Boston Globe. Traduzido por Danilo Fonseca. Consultado em 3 de abril de 2018 
  8. Magalhães, Renan; Aguiar, Sylvana. Subcampo conservador e lucro tripartido: um estudo dos focolares e de sua economia de comunhão (pdf). III Colóquio de História. Consultado em 3 de abril de 2019 
  9. Raviart, Michele (8 de fevereiro de 2020). «Papa: o carisma da unidade é uma graça para o nosso tempo - Vatican News». www.vaticannews.va. Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  10. a b Braga, Aroldo de Oliveira, 1947- (2009). Cais no 10 : história dos 50 anos dos Focolares no Brasil. São Paulo: Cidade Nova. OCLC 747102812 
  11. Lana, por Cibele (8 de fevereiro de 2017). «Ilha de Santa Terezinha». Movimento dos Focolares. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  12. «A ilha de S. Terezinha». Movimento dos Focolares. 29 de março de 2014. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  13. «A Ilha de Santa Terezinha». www.umanitanuova.org. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  14. a b «Catedra em memória de Chiara Lubich é inaugurada em Recife». Gaudium Press. 27 de março de 2014. Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  15. a b Redação (31 de março de 2014). «Discurso do Reitor da Unicap na instalação da Cátedra Chiara Lubich». Boletim Unicap. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  16. a b «Cátedra em memória de Chiara Lubich é inaugurada em Recife». Gaudium Press. 27 de março de 2014. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  17. a b COUNCIL OF EUROPE COMMITTEE OF MINISTERS (4 de junho de 1998). «ON THE AWARD OF THE EUROPEAN HUMAN RIGHTS PRIZE». COUNCIL OF EUROPE. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  18. «Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul». Wikipédia, a enciclopédia livre. 17 de outubro de 2020. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  19. «Congresso homenageia Movimento dos Focolares». Senado Federal. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  20. a b c Jornal da USP (2008). «Adeus à mensageira da esperança e da paz». Jornal da USP. Consultado em 17 de outubro de 2020 
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