Usuário(a):Amanda Lima da Silva Lopes/Testes
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História[editar | editar código-fonte]
O surgimento do bairro de Mombaça remonta à subdivisão da Fazenda Mombaça após sua aquisição em 1976. Os loteamentos e a chegada de novos residentes iniciaram entre 1977 e 1978, mesmo diante da ausência de serviços básicos como abastecimento de água, energia elétrica e pavimentação das vias de acesso.[1]
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|---|---|---|
| Bairro de São Roque | ||
| Localização | ||
| País | Brasil | |
| Cidade | São Roque | |
| Características geográficas | ||
| Área total | 2,570,000,00m² km² | |
| Altitude máxima | 806m m | |
| Altitude mínima | 632m m | |
| Código postal | 18132-800 | |
Etimologia[editar | editar código-fonte]
O termo "Mombaça", conforme registrado no dicionário brasileiro, é atribuído à designação de um fruto de sabor acre, comumente utilizado no Brasil como adubo culinário.[2] Além da sua associação com o bairro em São Roque, existem outras localidades, incluindo uma cidade no Estado do Ceará (Estado Brasileiro) e a capital da província do Quênia.
Aspectos Geográficos[editar | editar código-fonte]
O bairro de Mombaça encontra-se no extremo norte da cidade de São Roque, no leste do Estado de São Paulo, no sudeste do Brasil, situado aproximadamente a meio caminho entre Araçariguama e o Residencial Porta do Sol.[3] As águas do Rio Putribu de Cima e do Ribeirão Mombaça ou Guaçu, que desaguam no Rio Tietê[4], desempenharam um papel crucial na designação do bairro como Unidade de Conservação pelo IBGE em 2021[5].
Vegetação[editar | editar código-fonte]
A vegetação original do bairro de Mombaça era predominantemente composta por Mata Atlântica, uma floresta densa e exuberante de folhas largas, caracterizada por árvores altas com copas desenvolvidas, arbustos densos e uma rica diversidade de flora. Em encostas úmidas, essa vegetação se manifestava com cipós, samambaias, parasitas, arbustos e árvores de troncos finos e altos, destacando-se o jacarandá entre as espécies arbóreas. Os morros da região norte também exibem vegetação baixa, com remanescentes de matas apenas nas grotas e certas encostas. Algumas áreas de mata ainda abrigam espécies da fauna silvestre, como veados, pacas, castores, macaquinhos, tatus e preás. A presença notável de abelhas, atraídas pela vegetação diversificada, completa a riqueza ecológica da região, com angicos, assapeixes, alecrim do campo, cambarás e inúmeros arbustos e trepadeiras apícolas que produzem pólen e néctar.[6]
Recursos Hídricos[editar | editar código-fonte]
O bairro contempla uma abundância de recursos hídricos, revelando não apenas a presença do Rio Putribu e do Ribeirão Mombaça ou Guaçu no bairro, mas também indicando a existência de nascentes e afluentes desses cursos d'água que deságuam no Rio Tietê.[7]
Relevo[editar | editar código-fonte]
A morfologia da região do bairro do Mombaça, na cidade de São Roque, é bastante acidentada, com elevações de aproximadamente 806 m de altitude e zonas baixas a 632 m de altitude.[8] A evolução geológica da área começou no Precambriano Superior com uma série de fenômenos vinculados ao Ciclo Brasiliano. Aí estão os contrafortes orientais da Serra de Paranapiacaba, com nomes locais diversos como Serra da Queimada, Serra Caucaia, Serra de São Sebastião, etc.[9]
Parâmetros Urbanos[editar | editar código-fonte]
O bairro de Mombaça está situado na Zona de Urbanização Específica (ZUE) - Desenvolvimento Turístico, conforme estabelecido pela Lei de Uso, Ocupação, Parcelamento e Regularização do Município de São Roque. De acordo com esta legislação, a ZUE destina-se a chácaras em áreas de grande visibilidade paisagística e de interesse turístico. A lei também estipula que apenas ocupações com padrões de baixa densidade são permitidas, associadas à obrigação de manter reservas paisagísticas/ambientais permanentes, que devem integrar qualquer empreendimento.[10]
Quanto ao Macrozoneamento Ambiental de Mombaça, conforme estabelecido pela cidade de São Roque, o bairro encontra-se em Área com Severas Restrições à Ocupação (AEIA 2). Esta área tem como objetivo a preservação do remanescente de mata nativa nos vales, promovendo o desenvolvimento do ecoturismo, educação ambiental e pesquisas científicas. Caracteriza-se como uma zona de preservação ambiental associada a ocupação controlada, permitindo a instalação de empreendimentos que conciliem exploração comercial e preservação ambiental, tais como hotéis, pousadas, clubes, e similares.[11]
Atualidades[editar | editar código-fonte]
Apesar das construções não regulamentadas[12], existe transporte público vindo da cidade de Araçariguama[13] e São Roque[14]. As linhas realizam esse trajeto de duas a seis vezes ao dia, durante os dias úteis, sábados, domingos e feriados.
De acordo com um censo conduzido pela associação de moradores do bairro Mombaça, a população local ultrapassa 800 pessoas. Dentre esses residentes, aproximadamente 250 são crianças com idades entre 0 e 17 anos, enquanto cerca de 300 são idosos com mais de 60 anos.[15]
- ↑ MESA REDONDA COM INTEGRANTES DA ASSOSCIAÇÃO DE MORADORES DO MOMBAÇA, 1., 2023, São Paulo. Paisagem e Ambiente: Paisagem no Desenho do Cotidiano Urbano. São Paulo: Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 2023.
- ↑ PRIBERAM. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Portugal: Priberam Informática, S.A, 2023. Disponível em: <https://dicionario.priberam.org/mombaca>. Acesso em: 08/12/2023.
- ↑ Mapcarta, 2023. Disponível em: https://mapcarta.com/pt/N9301387668. Acesso em: 8, de dezembro de 2023.
- ↑ SANTOS, E. B. Análise da qualidade da água de rios do município de São Roque/SP. [Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas]. Instituto Federal de São Paulo. São Roque, 2014.
- ↑ IBGE. Amparo: região sudeste do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1983. 1 carta topográfca, color., 4465 × 3555 pixels, 5,50 MB, jpeg. Escala 1:50.000. Projeção UTM. Datum horizontal: marégrafo Imbituba, SC, Datum vertical: Córrego Alegre, MG. Folha SF 23-Y-A-VI-1, MC 45. Disponível em: http://biblioteca. ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=6401. Acesso em: 8, de dezembro de 2023.
- ↑ ROSA, Rosalba Adriane. Influência das feições geomorfológicas: Estância Turística de São Roque-SP, 2011. 54 p. Monografia (Bacharelado em Geografia). Departamento de Geociências, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2011.
- ↑ SANTOS, E. B. Análise da qualidade da água de rios do município de São Roque/SP. [Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas]. Instituto Federal de São Paulo. São Roque, 2014.
- ↑ Topographic-map, 2023. Disponível em: https://pt-br.topographic-map.com/map-ct5kl/São-Roque/?center=-23.4195%2C-47.13839&zoom=15. Acesso em: 8, de dezembro de 2023.
- ↑ HASUI, Yociteru. GEOLOGIA DA FOLHA DE SÃO ROQUE. CBoletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.6: 157- 183, 1975.
- ↑ SÃO ROQUE. Lei nº 40, de 8 de novembro de 2006. Lei de Uso, Ocupação, Parcelamento e Regularização do Solo do Município da Estância Turística de São Roque. Diário Oficial da União, São Roque, SP, 17 abr. 2007. Disponível em: http://leismunicipa.is/gmdit. Acesso em: 8 de dezembro de 2023.
- ↑ SÃO ROQUE. Lei nº 40, de 8 de novembro de 2006. Lei do Plano Diretor do Município da Estância Turística de São Roque. Diário Oficial da União, São Roque, SP, 17 abr. 2007. Disponível em: http://leismunicipa.is/gmdit. Acesso em: 8 de dezembro de 2023.
- ↑ Solo Regular, 2017. Disponível em: http://www.soloregular.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=31:loteamento-mombaca-possibilidade-de-regularizacao&catid=18&Itemid=132. Acesso em: 8, de dezembro de 2023.
- ↑ Prefeitura Municipal de Araçariguama, 2019. Disponível em: https://www.aracariguama.sp.gov.br/portal/noticias/0/3/59/prefeitura-divulga-novos-horarios-do-transporte-publico-de-aracariguama. Acesso em: 8, de dezembro de 2023.
- ↑ Prefeitura da Estância Turística de São Roque, 2023. Disponível em: https://www.saoroque.sp.gov.br/portal/servicos/158/linha-6---saboo. Acesso em: 8, de dezembro de 2023.
- ↑ MESA REDONDA COM INTEGRANTES DA ASSOSCIAÇÃO DE MORADORES DO MOMBAÇA, 1., 2023, São Paulo. Paisagem e Ambiente: Paisagem no Desenho do Cotidiano Urbano. São Paulo: Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 2023.