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Usuário(a):Bárbara Távora/Testes

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Parágrafo original (Antigo Egito)

Os egípcios usavam burros e bois como animais de carga e para lavrar os campos e debulhar as sementes. O abate de um boi gordo era também uma parte central de um ritual de oferenda. Os cavalos foram introduzidos pelos hicsos no Segundo Período Intermediário, e o camelo, apesar de ser conhecido a partir do Império Novo, não foi usado como um animal de carga até à Época Baixa. Há também evidências que sugerem que os elefantes foram brevemente utilizados na Época Baixa, mas praticamente foram abandonados devido à falta de pastagens. Cães, gatos e macacos eram animais comuns de estimação, enquanto animais de estimação mais exóticos importados do coração da África, como leões, estavam reservados à realeza. Heródoto observou que os egípcios eram o único povo que mantinha os seus animais em suas casas. Durante o período pré-dinástico e nos períodos posteriores, o culto dos deuses em sua forma animal era extremamente popular, como a deusa gata Bastet e o deus íbis Tote. Esses animais foram criados em grande número nas fazendas a fim de serem sacrificados.

Parágrafo com revisão

Os egípcios usavam burros e bois como animais de carga e para lavrar os campos e debulhar as sementes. O abate de um boi gordo era também uma parte central de um ritual de oferenda. Os cavalos foram introduzidos pelos hicsos no Segundo Período Intermediário, e o camelo, apesar de ser conhecido a partir do Império Novo, não foi usado como um animal de carga até à Época Baixa. Há também evidências que sugerem que os elefantes foram brevemente utilizados na Época Baixa, mas praticamente foram abandonados devido à falta de pastagens. Cães[1], gatos e macacos eram animais comuns de estimação [2][3][4], enquanto animais de estimação mais exóticos importados do coração da África, como leões, estavam reservados à realeza. Heródoto observou que os egípcios eram o único povo que mantinha os seus animais em suas casas, por conta de sua utilidade Durante o período pré-dinástico e nos períodos posteriores, o culto dos deuses em sua forma animal era extremamente popular, como a deusa gata Bastet e o deus íbis Tote. Quanto a Bastet, o início do aumento de culto à deusa e da popularidade dos gatos se deu principalmente durante a Época Baixa, chegando ao seu auge na Era Ptolemaica [2][5]. Esse incentivo começou por iniciativa direta do Estado, uma vez que a cidade de Bubástis conquistava lugar no mapa administrativo egípcio, levando à construção de templos em nome da deusa por diversos faraós. O aparelho estatal se beneficiaria financeiramente com a venda de cargos sacerdotais, taxação de instituições ligadas aos cultos e doações de fiéis, compra e venda de recursos para celebração e eventualmente, a peregrinação de indivíduos durante festivais religiosos. Conjuntamente, era relativamente comum animais serem criados para serem sacrificados, o que também gera movimentação na economia. [2][5][4][6]

  1. Ikram, Salima; Nicholson, Paul. «Sacred Animal Cults in Ancient Egypt». Penn Museum. Expedition Magazine. 60 (3): 14-22 
  2. a b c Málek, Jaromír. (2006). The cat in ancient Egypt Rev. ed ed. London: British Museum. OCLC 64555154 
  3. Mark, Joshua (2012). «Cats in the Ancient World». World History Encyclopedia (em inglês). Consultado em 27 de julho de 2022 
  4. a b Zivie, Alain; Lichtenberg, Roger (2005). «The cats of the godess Bastet». In: Ikram, Salima. Divine creatures : animal mummies in ancient Egypt. Cairo: American University in Cairo Press. ISBN 978-9774166969 
  5. a b Ikram, Salima (2015). «Speculations on the role of animal cults in the economy of Ancient Egypt.». University Paul Valéry Montpellier. Apprivoiser Le Sauvage/Taming The Wild (Cenim 11) (n.3): p. 211-228 
  6. Giesta, Eugénio José Castro (9 de janeiro de 2019). «Bastet e Sekhmet : aspectos de natureza dual» (Dissertação (Mestrado) - Curso de História, Universidade de Lisboa)