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Tijolo Cozido em São Paulo[editar | editar código-fonte]

A utilização do tijolo cozido simbolizou para muitos fazendeiros de café no século XVII um avanço construtivo sobre a técnica abundantemente utilizada da taipa de pilão[1][2], contrapondo-se à opinião da imprensa de São Paulo que julgavam a novidade construtiva frágil[3][2].

Com o passar do tempo, o tijolo cozido foi difundido, ganhando cada vez mais espaço nas construções urbanas, como o pelourinho paulistano, e nas construções rurais, como na construção de aquedutos, muros de arrimo e calçamento dos terreiros de secagem dos grãos nas lavouras de café. [2]

Em 1867 foi instalada no Brasil - mais precisamente na cidade de Campinas - a primeira olaria mecanizada, que difundiu os produtos produzidos para as regiões adjacentes com menor custo, no entanto, a grande produção não atendia a crescente demanda, gerando atrasos em obras como a Paróquia Matriz de Itu.[4] A grande procura pelo produto abriu espaço para a fabricação sistemática dos mesmos, possibilitando a prosperidade de algumas regiões graças às olarias - artesanais ou mecanizadas -, como o bairro de Pinheiros-SP, Osasco, Barueri, São Miguel e Taubaté, o que resultou no abandono gradativo da taipa[2].

  1. «1860/1865». O Agricultor Paulista 
  2. a b c d 1925-, Lemos, Carlos Alberto Cerqueira, (1985). Alvenaria burguesa : breve história da arquitetura residencial de tijolos em São Paulo a partir do ciclo econômico liderado pelo café. São Paulo: Nobel. pp. 40,41,42. ISBN 8521302967. OCLC 13902674 
  3. «22/01/1875». A Provincia de São Paulo 
  4. «26/07/1888». Imprensa Ituana