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De início, a alvenaria de pedra foi usada principalmente na construção de fortificações assentadas em pedras secas, sem nivelamento , no sentido de fornecer maior solidez às edificações para resistir aos constantes ataques indígenas[1], a exemplo da antiga Fortaleza dos Reis Magos, em Natal. Com a chegada da companhia jesuíta ao Brasil, fomentou-se o uso da pedra e cal - alvenaria de pedra aparelhada com argamassa de cal e areia - como método construtivo, a maneira da arquitetura portuguesa.

Na edificação dos novos monumentos jesuítas no litoral, era comum o uso da pedra do reino[2], o lioz, uma espécie de semimármore, importado de Portugal já talhado, vinha trazido como lastro nos navios portugueses[1] ,sendo empregado integralmente no Convento Conceição da Lapa. Como cidades litorâneas e de maior importância para a colônia, Rio de Janeiro e Salvador desfrutaram desse luxo, enquanto que em regiões mais interioranas, como Pernambuco e Piauí, foi necessária a exploração da matéria-prima de abundância local, de forma que o arenito é muito visto aplicado em alvenaria com argamassa de barro[2], não apenas em construções de cunho público ou religioso, mas também em moradias.

  1. a b Bazin, Germain (1956). Arquitetura Religiosa Barroca no Brasill. Rio de Janeiro: Record 
  2. a b Vasconcellos, Sylvio (1979). Arquitetura no Brasil: Sistemas Construtivos. Belo Horizonte: Rona