Usuário(a):Carlinhos Puig/Testes

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Destruição da Academia[editar | editar código-fonte]

The archaeological site of Plato's academy.

O antigo terreno da Academia era passado de mestre para mestre com a obrigatoriedade de ser transmitido nas mesmas condições em que foi recebido. Este costume instituído terminou no ano de 529, por intervenção do imperador Justiniano. Considerada o último baluarte do paganismo, foi nessa altura fechada. A congregação associativa iniciada por Platão, além de ter uma finalidade eminentemente cultural e de possuir carácter jurídico, tinha igualmente um carácter religioso, sendo dedicada às musas inspiradoras27 .

Quando a Primeira Guerra Mitridática começou, em 88 a.C., Filo de Larissa deixou Atenas e refugiou-se em Roma, onde parece ter permanecido até sua morte.[1] Em 86 a.C., Lucius Cornelius Sulla sitiou Atenas e conquistou a cidade, causando muita destruição. Foi durante o cerco que ele destruiu a Academia, pois "ele lançou suas mãos sobre os arvoredos sagrados e destroçou a Academia, que era a mais arborizada dos subúrbios da cidade, bem como o Liceu."[2]

A destruição da Academia parece ter sido tão grave a ponto de tornar sua recosntrução e reabertura impossível.[3] Quando Antióquio retornou a Atenas, vindo de Alexandria, em cerca de 84 a.C., ele retomou suas atividades letivas, mas não na Academia. Cícero, quem estudou com ele em 79/8 a.C., refere-se a Anióquio ensinando numa escola chamada Ptolemia. Cícero descreve uma visita ao local da Academia uma tarde, que estava "quieta e deserta àquela hora do dia"[4]

Academia Neoplatônica[editar | editar código-fonte]

Filósofos continuaram a ensinar platonismo em Atenas durante a Era Romana, mas foi somente ao início do século 5 (c. 410) que uma Academia renovada foi estabelecida por alguns líderes neoplatônicos.[5] As origens dos ensinamentos neoplatônicos em Atenas é incerta, mas quando Proclus chegou a Atenas no início dos anos 430, ele encontrou Plutarco de Atenas e seu colega Siriano ensinando naquela Academia. Os Neoplatônicos em Atenas se autodenominavam "sucessores" ("diadochoi", mas de Platão) e apresentavam-se como sendo a tradição ininterrupta desde Platão, mas não há nenhuma continuidade entre estes e a Academia original, seja geográfica, institucional, econômica ou pessoal.[6] A escola parece ter sido uma fundação privada, conduzida em uma casa grande com Proclus eventualmente havendo-a herdado de Plutarco e Siriano.[7] Os líderes da Academia Neoplatônica foram Plutarco de Atenas, Siriano, Proclus, Marino, Isidoro e, finalmente, Damáscio. A Academia Neoplatônica atingiu seu ápice sob a liderança de Proclus (que morreu em 485).

Emperor Justinian I.

Os últimos filósofos "gregos" da Academia renovada no século 6 foram tirados de diversas pares do mundo cultural The last "Greek" philosophers of the revived Academy in the 6th century were drawn from various parts of the helenístico e sugerem amplo sincretismo da cultura comum (ver koiné): cinco dos sete filósofos da Academia mencionados por Agátias eram de origem cultural siríaca: Hérmias e Diógenes (ambos da Fenícia), Isidoro de Gaza, Damácio da Síria, Iamblico da Cele-Síria e, talvez até mesmo Simplício da Cilícia.[6]

Em data frequentemente citada como o fim da Antiguidade, o imperador Justiniano I fechou a escola em 529. O último acadêmico foi Damáscio (m. 540). De acordo com Agátias, seus últimos membros buscaram proteção junto ao regime do rei sassânida Cosróes I em sua capital Ctesifonte, levando com eles preciosos papiros de literatura e filosofia, bem como, em menor medida, de ciência. Depois de um tratado de paz entre os impérios Pérsa e Bizantino em 532, sua segurança pessoal (um dos primeiros registros de história da liberdade de religião) foi garantida.

Alguns especulam que a Academia não tenha desaparecido por completo.[6][8] Após seu exílio, Simplício (e talvez alguns outros) pode ter viajado para Harã, próximo de Edessa. De lá, os estudantes de uma Academia-em-exílio podem ter sobrevivido até o século 9, tempo suficiente para facilitar uma retomada árabe da tradição comentarista neoplatônica em Bagdá[8], iniciando com a fundação da Casa da Sabedoria em 832; um dos maiores centros de estudos do período intermediário (do século 6 ao 8) foi a Academia de Gundishapur na Sassânida Persa, mas faltam referências que corroborem essa hipótese.

See also[editar | editar código-fonte]

Notes[editar | editar código-fonte]

  1. Giovanni Reale, John R. Catan, 1990, A History of Ancient Philosophy: The schools of the Imperial Age, page 207. SUNY Press
  2. Plutarch, Sulla 12; cf. Appian, Roman History xii, 5.30
  3. Giovanni Reale, John R. Catan, 1990, A History of Ancient Philosophy: The schools of the Imperial Age, page 208. SUNY Press
  4. Cicero, De Finibus, book 5
  5. Alan Cameron, "The last days of the Academy at Athens," in Proceedings of the Cambridge Philological Society vol 195 (n.s. 15), 1969, pp 7–29.
  6. a b c Gerald Bechtle, Bryn Mawr Classical Review of Rainer Thiel, Simplikios und das Ende der neuplatonischen Schule in Athen. Stuttgart, 1999 (in English).
  7. The Cambridge Ancient History, (1970), Volume XIV, page 837. Cambridge University Press.
  8. a b Richard Sorabji, (2005), The Philosophy of the Commentators, 200–600 AD: Psychology (with Ethics and Religion), page 11. Cornell University Press

References[editar | editar código-fonte]

  • H. Cherniss, The Riddle of the Early Academy, CUP (1945).
  • R. E. Wycherley, Peripatos: The Athenian Philosophical Scene. Greece & Rome, parts I (1961) and II (1962).
  • J. Glucker, Antiochus and the Late Academy Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht (1978).
  • R. M. Dancy Two Studies in the Early Academy SUNY (1991).
  • J. Dillon, The Heirs of Plato. A Study of the Old Academy (347–274 BC) OUP (2003).

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