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Inocência Mata[editar | editar código-fonte]

Inocência Mata é uma ensaísta, professora e investigadora natural de São Tomé. É na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na área de Literaturas, Artes e Culturas que tem desenvolvido e partilhado o seu pensamento na sua área de investigação, os estudos pós-coloniais. Membro fundador da UNEAS – União Nacional de Escritores e Artistas de São Tomé e Príncipe, Mata tem vindo a ser reconhecida na Academia a nível internacional.

Percurso[editar | editar código-fonte]

Inocência Mata nasceu em São Tomé e Príncipe, mas foi em Portugal que acabou por traçar o seu caminho na Academia. Ensaísta, investigadora e professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa na área de Literaturas, Artes e Culturas, tem sido professora-convidada em diversas instituições por todo o mundo, inclusive a Universidade de Macau, onde até 2017 foi subdiretora do Departamento de Português . [1][2][3]

Doutorada em Letras pela Universidade de Lisboa e pós-doutorada em Estudos Pós-coloniais (Postcolonial Studies, Identity, Ethnicity, and Globalization) pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, tornou-se especialista na sua área de estudo. [1][4] Mata integra associações de renome na sua área de estudo, entre elas a Associação Internacional de Literatura Comparada, da Association por L’Étude des Literatures Africaines (França), da Associação Internacional de Estudos Africanos (AFROLIC, Brasil), da Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas em Língua Portuguesa (AILP-CSH), a Academia das Ciências de Lisboa - Classe de Letras, da Academia Angolana de Letras e da Academia Galega de Língua Portuguesa e é membro fundador da UNEAS – União Nacional de Escritores e Artistas de São Tomé e Príncipe. [1] [5] É também investigadora do Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa. [6][1]

Em 2015 escreveu o prefácio do livro ‘Os condenados da terra’ (1961), de Frantz Fanon, traduzido e publicado em Portugal pela Letra Livre. ‘A pertinência de se ler Fanon, hoje [2015]’ é o nome do prefácio que assina. [7] [8]

Em setembro de 2019, participou na conversa "Reparação Histórica: é possível pagar as dívidas do colonialismo?" com curadoria do Fumaça, para a 4ª edição do Festival Iminente, em Lisboa. No debate encontravam-se também a jornalista e socióloga Luzia Moniz (PADEMA – Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana) e a historiadora Solange Rocha (Universidade Federal da Paraíba). [9]

No mesmo ano, participou no 5º Festival Literário da Gardunha da cidade do Fundão, que decorreu entre 26 e 27 de outubro, dedicado ao tema Viagem, com foco nas migrações. [10]

Já em 2020, assinou a carta aberta "The Time to Act is Now", pensada e escrita por intelectuais africanos e endereçada aos líderes africanos, que serviu de alerta aos problemas estruturais do continente, que se assenturaram com a covid-19. Nos nomes dos assinantes encontravam-se também, entre outros, Wole Soyinka (Prémio Nobel da Literatura 1986), Iva Cabral (filha de Amilcar Cabral, University of Mindelo), Henry Louis Gates Jr (Harvard University), Maria Paula Meneses (Universidade de Coimbra), Iolanda Evora (Universidade de Lisboa), e Véronique Tajdo (escritora). [11]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d Mata, Inocência (2018). «CV de Inocência Mata» (PDF). Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Consultado em 6 de julho de 2020 
  2. «Raduan Nassar é o vencedor do Prêmio Camões 2016». O Globo. 30 de maio de 2016. Consultado em 6 de julho de 2020 
  3. «"A minha grande tristeza é a pouca atenção que se dá à língua portuguesa na Universidade de Macau"». 10 de janeiro de 2018. Consultado em 6 de julho de 2020 
  4. «"A minha grande tristeza é a pouca atenção que se dá à língua portuguesa na Universidade de Macau"». 10 de janeiro de 2018. Consultado em 6 de julho de 2020 
  5. «Inocência Mata – The Script Road». Consultado em 6 de julho de 2020 
  6. «Inocência Mata – The Script Road». Consultado em 6 de julho de 2020 
  7. Ribeiro, Gabriel Mithá. «Fanon the Killer». Observador. Consultado em 6 de julho de 2020 
  8. «Livraria Letra Livre - Catálogo de Produtos - Os Condenados da Terra». www.letralivre.com. Consultado em 6 de julho de 2020 
  9. «LISBOA 19 - 20 - 21- 22 de Setembro - Festival IMINENTE». www.festivaliminente.com. Consultado em 6 de julho de 2020 
  10. «Festival Literário da Gardunha 2019». Universidade da Beira Interior. 24 de outubro de 2019. Consultado em 6 de julho de 2020 
  11. «Open letter from African intellectuals to leaders over COVID-19». www.aljazeera.com. Consultado em 6 de julho de 2020