Usuário(a):Cicerasoaressilva/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Literatura Marginal[editar | editar código-fonte]

A literatura marginal surge na década de 1970 no Brasil,uma de suas características é a presença da Linguagem coloquial, o apelo visual por meio de desenhos, fotos, grafites,e gírias presentes nas letras do hip hop das periferias assim como também palavrões, os escritores não se filiam, a nenhuma tradição literária especifica e se aproxima apenas do naturalismo e do realismo, os primeiros escritos surgiram através de um grupo de escritores, que representavam a Periferia em especial a periferia de São Paulo, entre esses autores estavam Sacolinha, Ferréz, Sérgio Vaz, Allan da Rosa, Rodrigo Ciríaco entre outros, eles davam ênfase a questões como periferia, cultura, hip hop, protestos sociais entre outras temáticas. Esse novo jeito de se fazer literatura, deu voz escritores que moraram nas grandes periferias das grandes e metrópoles, dessa maneira foi possível que ambos escritores mostrassem suas ideias e pensamentos por meio da literatura[1]. Vale mencionar que nesse novo estilo de se fazer literatura, na escrita, os autores das obras são marginalizados por uma Sociedades que não lhes dão ouvidos ou voz para falar e, encontram na forma de escrever, um modo de mostra suas Revoltas na busca de reconhecimento social e racial. A literatura marginal se torna então um grande instrumento de força, resistência e de combate a exclusão das chamadas minoria em especial aquelas que vivem nas favelas, essas são algumas das alternativas que lhes permitiram se aproximar dos grandes centros de circular livremente nos espaços urbanos, é nesse sentido que insisto em afirmar que a literatura marginal ganha cada vez mas força nos grandes centros.[2]

Um fator muito importante é que os autores visam melhorar a qualidade de vidas das pessoas daquela dada comunidade, promovendo o acesso a cultura, através da literatura; em que são realizados saraus e palestras no intuito de incentivar seus companheiros da periferia a ler e escrever seus escritos, sendo o publico alvo em sua maioria jovens, para que ambos possam refletir sobre o meio o qual estão inseridos as condições precárias as quais vivem o preconceito e o racismo, mostrando a eles que é possível sim viver de maneira digna, sabemos que a periferia é maior, mas complexa e tem mas força que todos estes fatores negativos que os rodeiam.[3] Por isso a periferia, grita, canta, escreve, a periferia vive e não somete de hap ou hip hop ... A literatura marginal torna-se para essa comunidade ou este grupo um movimento contra hegemonia de uma comunidade historicamente marginalizada, e essa população ela tem sede, de cultura, lazer e de educação, de viver de forma igualitária com oportunidades iguais para todos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Literatura popular

cultura popular

'Betinho; A esperança equilibrista'

Referências[editar | editar código-fonte]

SOUZA, Adílio Junior de: Pereira, Maria Lidiane de Souza (23 de dezembro de 2019.<<ORTOPEIA E PROSÒDIA UM ESTUDO DESCRITIVO >>> Atena Editora 124-137 ISBN 978-85-7247-860-1

VOGLER>B>R:SANCHES NETO. M(2013).<<Omanifesto da literatura marginal : O texto "Terrorismo literário " de Ferréz, e o poder do desenvolvimento do mundo e do movimento artistico da literatura periferica<<Uniletras.35(1): 83-93.ISSN 0101-8698 doi:105212uniletras.V 351 0007

Rafael, Antonio(30 de marçode 2002).<< Punir os pobres a nova gestão da miséria nos estados unidos >>Cadernosde Campo (São Paulo, 1991).10 (10).141 páginas.

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

geração mimeógrafo

poesia marginal

hip hop

  1. Souza, Adílio Junior de; Pereira, Maria Lidiane de Sousa (23 de dezembro de 2019). «ORTOÉPIA E PROSÓDIA: UM ESTUDO DESCRITIVO». Atena Editora: 124–137. ISBN 978-85-7247-860-1 
  2. VOGLER, B. R.; SANCHES NETO, M. (2013). «O manifesto da literatura marginal: O texto "Terrorismo literário", de Ferréz, e o poder de desvendamento do mundo e do movimento artístico da literatura periférica». Uniletras. 35 (1): 83–93. ISSN 0101-8698. doi:10.5212/uniletras.v.35i1.0007 
  3. Rafael, Antonio (30 de março de 2002). «Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos». Cadernos de Campo (São Paulo, 1991). 10 (10). 141 páginas. ISSN 2316-9133. doi:10.11606/issn.2316-9133.v10i10p141-146