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Design e Grafite[editar | editar código-fonte]

A Arte Urbana nasceu na década de 70 nos Estados Unidos, em uma disputa de gangues para dominar territórios, onde era para demonstrar que naquele local existia uma espécie de “dono”,  então com isso existiam as pichações, grafites, mensagens ocultas, ou críticas. Na atualidade o arte urbana toma um rumo diferente, não sendo mais usado para disputas de gangues e sim querendo mostrar uma mensagem ou sentimento através da arte.[1]

Museu aberto de arte urbana de São Paulo

Arte Urbana e Grafite no Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil a arte urbana surgiu numa época conturbada com a Ditadura Militar, também surgiu nos anos 70, na cidade de São Paulo.  A arte urbana é uma arte “marginal” não sendo seguida por nenhum padrão estético, sendo conhecida como uma arte “livre”, mostrando a expressão da sociedade e do artista. É uma forma de comunicação entre artista e sociedade, demonstrando protestos ou apenas a criatividade.[2]

A arte do grafite é uma manifestação artística que acontece em espaços públicos. Os grafiteiros expressam narrativas da cidade, questões diversas que atravessam a realidade social, propondo críticas e reflexões por meio das formas, cores e traços nos muros. Junto a outras expressões artísticas, o grafite faz parte da cultura popular do hip hop, que traduz as vivências da rua por meio da arte.[3]

O governo brasileiro aprovou a lei 706/07 em março de 2009, onde diz que descriminaliza a arte de rua e legaliza a realização pelo consentimento do proprietário de muros e fachadas grafitadas.

Design e Grafite[editar | editar código-fonte]

O Design sendo um conceito diverso, não existe uma única definição sobre o termo, mas pode ser pensado como um processo que compreende a criação de produtos, sejam eles gráficos ou industriais, que busca solucionar problemas, tal qual aspectos funcionais e estéticos.   A palavra design em inglês significa “projetar” ou “desenhar”, que pode-se entender como um trabalho criativo e técnico, tal como o grafite.[1]

Fazendo uma ponte entre o grafite e o Design, os dois são capazes de se comunicarem e interagirem com seus espectadores e consumidores onde existe a necessidade da construção das imagens apresentadas à percepção do artista e do designer, utilizando de técnicas similares como tipografia, cores, composição, pontos, linhas, texturas, formas, entre outros elementos que auxiliam o artista e o designer na construção de suas ideias.

As linguagens visuais dos espaços urbanos, como o grafite, pichação, estêncil estão fluindo em direção em design apropriando-se com suas formas e inspirando o design a uma nova linguagem, como em produtos de design de embalagens, design gráficodesign de moda e acessório, entre outros.

Embalagens[editar | editar código-fonte]

O projeto gráfico para embalagem de perfume da marca “Ck one Shock - Street Edition” apresenta a apropriação de elementos do grafite no nome da edição do perfume, esses elementos estão presente tanto na caixa do perfume quanto no vidro do mesmo, com a representação digitais de pichações como se tivessem sido realizadas manualmente com tinta ‘spray’, nas palavras “shock” e “street edition” onde é evidente a demonstração de tinta escorrida e granulações. Também está presente representações de grapichos no topo da embalagem externa (caixa) do perfume com efeitos tridimensionais.[4]


Moda[editar | editar código-fonte]

Outra aparição do grafite é no mundo da moda, em desfiles sendo usado elementos do grafite,como  pichações, com o predominio de rabiscos e letras pretas, tags, como é chamado pelos artistas de rua, grapichos, com a utilizações de letras,e outras tecnicas como cores,formas, linhas e texturas em vestidos.[2]



Gráfico[editar | editar código-fonte]

No design gráfico editorial também surge a aparição no grafite, na revista Zupi de número 7, é usado a tecnica “tag” na palavra “Zupi” com a aparência de uma pichação, e também apresenta elementos da periferia da cidade de São Paulo. Em uma outra revista de numero 1 também é usado a tecnica “tag” além de elementos de outros elementos como formas e cores.[5]




Referências

  1. «Arte Urbana». Toda Matéria. Consultado em 2 de maio de 2022 
  2. «Street Art no Brasil». Talu Cultural. 23 de dezembro de 2018. Consultado em 2 de maio de 2022 
  3. «Grafite: origem, características e artistas». Brasil Escola. Consultado em 2 de maio de 2022 
  4. Silva, Thalita Cristinny Araujo; Júnior, Francisco das Chagas Candeira Mendes; Silva, Jefferson Carlos Araujo; Carvalho, Jeane de Sousa; Ribeiro, Mara Dayanne Alves; Biângulo, Fernando Barcellar (2 de agosto de 2021). «Automedicação em idosos da Atenção Básica». Revista Enfermagem Contemporânea (2): 188–196. ISSN 2317-3378. doi:10.17267/2317-3378rec.v10i2.3667. Consultado em 2 de maio de 2022 
  5. Show, Pixel. «Revista de arte e criatividade Zupi | Revista Zupi». Pixel Show (em bretão). Consultado em 2 de maio de 2022