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A Pública é uma agência de reportagem e jornalismo investigativo sem fins lucrativos, fundada em 2011, pelas jornalistas Natália Viana e Marina Amaral.

História[editar | editar código-fonte]

A Pública tornou-se conhecida por revelar e analisar documentos vazados pelo Wikileaks. Uma de suas fundadoras já tinha parceria Julian Assange e mantinha uma coluna na revista Carta Capital.

A agência foi criada com o objetivo de promover o jornalismo investigativo independente, com foco no interesse público, através de programas de mentorias para jovens jornalistas, bolsas de reportagem e incubação de projetos considerados inovadores. Suas reportagens encontram-se sob a licença Creative Commons, na modalidade atribuição e sem derivações, sendo permitida a reprodução por diversos veículos, desde que garantido o crédito e mantida a obra tal qual a versão original.

Inspirada no modelo da ProPublica[1] e no centros de jornalismo investigativo sem fins lucrativos e pautados no interesse que surgiram nos Estados Unidos, desde o fim da década de 1970, como o Center for Investigative Reporting, A Pública participa da Global Investigative Network, uma rede internacional de organizações similares.

Em setembro de 2014, a agência lançou um projeto de verificação das informações veiculadas pelos candidatos à presidência da república em seus programas eleitorais, denominado "Truco!"[2].

A agência também publicou o livro eletrônico Amazônia Pública, resultado de um conjunto de reportagens especiais sobre a Amazônia[3].

Parceiros[editar | editar código-fonte]

A agência tem uma rede de parceiros formada por centros independentes de jornalismo da América Latina, dos Estados Unidos e Europa, além de veículos tradicionais e expoentes das novas mídias, como Amazônia Real, AméricaEconomía.com, ALiados, Andrew Jennings, Broward Bulldog, Bureau of Investigative Journalism, Center for Investigative Reporting, Center for Public Integrity, CIPER-Chile, CLP - Common Language Project, El Puercoespín, European Fund for Investigative Journalism, FCIR - Florida Center for Investigative Reporting, Frontline Club, Global Voices, Haiti Liberté, Hetq, IDL-Reporteros, InSight Crime, Jeremy Bigwood, La Jornada, La Silla Vacía, Materia, Micmag, Narconews, NECIR - New England Center for Investigative Reporting, Noticias SIN, Organized Crime and Corruption Reporting Project, Plaza Pública, Reporte Indigo, The Centre for Investigative Journalism, The Pascal Decroos Fund for Investigative Journalism, WikiLeaks, Women News Network- WNN e Nomada.gt.

Financiadores[editar | editar código-fonte]

Entre os financiadores da agência em 2014 encontram-se a Fundação Ford, a Omidyar Network, a Open Society Foundation. A Pública também já teve projeto financiado por meio do site de crowdfunding Catarse[4] e aceita doações diretas de indivíduos para a produção das reportagens.


Referências

  1. Castilho, Carlos (20 de junho de 2012). «A aposta da agência Pública em um novo modelo de jornalismo». Observatório da Imprensa. Consultado em 12 de Setembro de 2014 
  2. «Projeto Truco!, da Agência Pública, confronta dados dos programas eleitorais». Rede Brasil Atual. 3 de setembro de 2014. Consultado em 12 de Setembro de 2014 
  3. Braslauskas, Lígia (27 de março de 2014). «Usina atrapalha portal para o mundo dos mortos». R7 - Literatura. Consultado em 12 de Setembro de 2014 
  4. Sá Pessoa, Gabriela (27 de agosto de 2013). «Reportagem Pública». TPM, Editora TRIP. Consultado em 12 de Setembro de 2014 

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