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Organização[editar | editar código-fonte]

A organização social dos quilombos exerceu forte influência sobre a gramática arquitetônica. Criadas para proteger os escravos e seus filhos que conseguiam escapar da condição sub-humana em que viviam nas fazendas produtivas brasileiras, as aldeias eram até mais bem planejadas do que algumas vilas e cidades brasileiras da época. Possuem, entre as suas edificações, Igreja, Casa do Conselho – que abrigava as reuniões para a tomada de decisão conjuntas dos quilombolas - , fortificações para proteção em lugares estratégicos além de diferentes espaços de uso coletivo. [1]

Os quilombos eram formados em regiões afastadas de áreas urbanas e de difícil acesso. Essas vilas eram construídas dentro de vastos matagais, selvas, grutas ou morros, mas todos com acesso à água potável. Algumas dessas estruturas chegavam a aglutinar mais de mil habitantes, como o Quilombo dos Palmares. E essa grande população podia contar com um planejamento urbanístico bem estruturado, com ruas que facilitava a mobilidade nesses terrenos de topografia irregular e casas feitas de barro e palha, construídas conforme a posição do sol. [2]