Usuário(a):Duarte raphaela/Testes/Q62064526, Obra de arte
| Latada de chuchu | |
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| Autor | Eliseu Visconti |
| Data | 1930 |
| Técnica | tinta a óleo, tela |
| Dimensões | 61 centímetro x 90 centímetro |
Latada de chuchu é uma pintura de Eliseu Visconti.[1]
Descrição[editar | editar código-fonte]
Criada em 1930, a obra foi produzida com tinta a óleo, tela. Suas medidas são: 61 centímetros de altura e 90 centímetros de largura.[1]Faz parte de seu acervo particular. É apontada na obra duas mulheres colhendo e cuidando dos frutos, com um fundo de natureza e montanha, o que parece ser na moradia delas.
Contexto[editar | editar código-fonte]
Inspirada em suas fotografias que foram uma representação de seu cotidiano da época , o contexto da cena da obra retratada se passa durante 1929 a 1936, em Prestigio (Teresópolis), no período da grande depressão ou crise de 29, que foi uma forte recessão econômica que atingiu o capitalismo internacional. Marcou a decadência do liberalismo econômico e teve como causas a superprodução e especulação financeira, o que resultou em quedas no desemprego e quedas no produto interno dos países. O contexto artístico em que a obra se encaixa é o modernismo que surgiu em um momento de insatisfação política, em decorrência do aumento da inflação que aumentou a crise e causava greves e protestos. Assim, numa tentativa de reestruturar o país politicamente, também no campo das artes estimulado pelas Vanguardas Europeias encontra-se a motivação para romper com o tradicionalismo, dada através da Semana de arte moderna, possuindo duas fases, a fase heroica (1922- 1930) e a fase de consolidação (1930- 1945).
Análise[editar | editar código-fonte]
É representado o fundo ( quintal) de sua casa , já que ele fotografava e pintava cenas de sua vida, com as mulheres que devem ser familiares que estão realizando as tarefas domesticas como colher frutos e capinar A partir da analise da obra percebe-se que a cena se passa em um período do dia, provavelmente a tarde, nitidamente claro pelas cores usadas, em tons como o azul claro misturado com o branco com nuvens aparentes, em um dia de sol e com cores vivas na parte da natureza com o verde escuro das montanhas e nas folhas das arvores, mostra-se ser uma casa simples e em uma cidade do interior pela grande quantidade de natureza. O autor deixou bem explicito os planos na obra, em primeiro plano as mulheres, logo depois as plantações e no fundo na linha do horizonte as montanhas.
Sobre o autor[editar | editar código-fonte]
Eliseu Visconti nasceu em 30 de julho de 1866, me Giffoni na Itália, foi um importante pintor ítalo-brasileiro. É considerado um dos principais representantes do Impressionismo no Brasil. Atuou também, artisticamente, como designer e desenhista.[2] As principais características de suas obras são: - pinturas de paisagens com presença de pessoas. Suas paisagens retrataram cenas cotidianas do Rio de Janeiro e lugares conhecidos (pontos históricos, favelas, praias, bairros, etc.).
- pintou também retratos e autorretratos, cenas de família, pessoas em jardins e momentos de sua vida.
- presença de sentimentos, expressos nos rostos das pessoas retratadas nos retratos e pinturas.
- Presença marcante, em suas obras, da luminosidade.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b https://eliseuvisconti.com.br/obra/P647
- ↑ «1929-1936 – Prestígio (Rio-Teresópolis)». Eliseu Visconti. Consultado em 1 de outubro de 2019
