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Geledés - Instituto da Mulher Negra
(Geledés)
Tipo Organização não-governamental
Fundação 1998 (26 anos)
Estado legal Ativo
Sede Brasil São Paulo - São Paulo, Brasil
Sítio oficial http://www.geledes.org.br/

A Geledés - Instituto da Mulher Negra é uma organização política de mulheres negras, dedicada a luta contra o racismo e o sexismo, pois entende que esses dois segmentos sociais carecem em relação às oportunidades em função de discriminações e desvantagens, presentes na sociedade brasileira. Contudo, a Geledés - Instituto de Mulher Negra, também posiciona-se contra todas as demais formas de descriminação, como a lesbofobia, a homofobia, aos preconceitos regionais, de credo, opinião e de classes sociais, visto que estes também limitam o acesso ás oportunidades, restringindo-os de exercer da plena cidadania. Partindo destes, a Geledés atua nas áreas de ação política e social, em âmbito racial, de gênero, a educação, a saúde, a comunicação, o mercado de trabalho, a pesquisa, políticas públicas e todas as interações desses temas, com direitos humanos, desenvolvendo projetos próprios ou mesmo em parcerias com outras organizações, e também mantendo todos os seus canais de comunicação sempre atualizados, referente a todos os acontecimentos relacionados ao setor de direitos humanos, buscando expandir as notícias mundiais e informações referente aos projetos em andamentos.

História[editar | editar código-fonte]

A Geledés - Instituto de Mulheres negras, foi fundado em 30 de Abril de 1988, na capital paulista. Geledé é originalmente uma forma de sociedade secreta feminina de caráter religioso existente nas sociedades tradicionais yorubás. Expressa o poder feminino sobre a fertilidade da terra, a procriação e o bem estar da comunidade. A Geledés foi fundada no intuito de estimular uma estratégia para dar visibilidade ao problema racial do Brasil. Onde, em 1988, as integrantes, Solimar Carneiro, Edna Roland, Sueli Carneiro, Ana Lucia Xavier Teixeira e Maria Lucia da Silva se reuniram na casa de uma das integrantes e fundaram a ONG, a qual ainda não tinha sede, e foram em busca de recursos para expandir seus pensamentos. Conseguiram então, realizar uma parceria com a fundação FORD, através do projeto SOS Racismo, conquistando assim a consolidação do estabelecimento da ONG. Já, em 1996,iniaram relações com o estado, especificamente, parcerias com o Ministério da Justiça, o qual pode acrescentar de maneira estratégica para o crescimento e desenvolvimento da ONG. Na década de 90, a Geledés, participou de diversos movimentos convocadas pela ONU com o objetivo de sensibilizar governos e a sociedade civil para a discussão do processo crescente de exclusão das populações pobres e descriminadas, e assim passou a desenvolver inúmeros projetos e ações sociais, consolidando a problemática da mulher negra envolvida com o sexismo na sociedade brasileira, e impulsionando o debate sobre a necessidade de adoção de políticas públicas inclusivas para a realização do princípio de igualdade de oportunidades para todos. A organização conta com aparições políticas nos campos nacionais, regionais e internacionais, sempre promovendo a ideia de evidenciar o racismo existente na sociedade brasileira e a descriminação existente no mundo. A direção de Geledés, é formada exclusivamente por mulheres negras, entretanto pode-se contar com diversas equipes de trabalho, onde nestas possuem colaboradores homens e mulheres, negro/as e brancos/as, sem distinção de solidários aptos a ajudar com suas propostas de ações política.

Projetos[editar | editar código-fonte]

A Geledés - Instituto da Mulher Negra conta com muitos projetos já realizados e muitos em execução, segue abaixo, os mais importantes destes.

SOS Racismo - É um serviço de assistência jurídica gratuita que o Geledés oferece a vítimas de discriminação racial e violência sexual.

PLP 2.0 - Um aplicativo de celular disponível para mulheres vítimas de violência doméstica onde quando EXECUTADO, o próprio aplicativo aciona as redes de atendimento, além de gravar áudios e vídeos, para adquirir provas da violência e oferecer rápido auxílio às vítimas.

Projeto Rappers - Desenvolvido de 1992 á 1998, um projeto específico para a juventude negra, onde o a partir de questionamentos referente aos preconceitos sofridos pela juventude rapper, o Geledés resolveu realizar uma palestra com bandas rappers para que pudessem sanar algumas dúvidas. Desde então, nasceu uma parceria pioneira entre uma ONG e bandas de rap que se tornou referência para muitas experiências que se desenvolveram posteriormente no país.

Curso Promotoras Legais Populares - Resultado de um parceria do Geledés - Instituto de Mulher negra com a Secretaria de Políticas, projeto onde as mulheres da Prefeitura de Itaquaquecetuba e da ONG Instituto de Cidadania Raízes, receberão cursos, em formato de palestras à distância, em temas como Violência contra mulheres, Saúde Integral das mulheres,Tráfico de pessoas, dentre outros temas direcionados ao direitos humanos das mulheres.

Cacau[editar | editar código-fonte]

O 'Projeto Cacau' é voltado para o desenvolvimento de práticas sustentáveis no campo.[1]

Florestas de Valor[editar | editar código-fonte]

O projeto 'Florestas de Valor' visa que áreas protegidas do Pará contribuam para o desenvolvimento da região, proporcionando condições dignas às populações que ajudam a conservar os recursos naturais.[2]

Piracicaba Sustentável[editar | editar código-fonte]

O 'Projeto Piracicaba Sustentável' contribui para a construção de um modelo de cidade sustentável.

Fundo Xingu Sustentável[editar | editar código-fonte]

O 'Fundo Xingu Sustentável' apoia financeiramente pequenos projetos que incentivem a disseminação de práticas sustentáveis.[3]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Prêmio Mario Covas[editar | editar código-fonte]

O Prêmio Mário Covas é promovido pela Secretaria de Gestão Pública de São Paulo, a categoria Governo aberto premia iniciativas que proporcionam a melhoria na qualidade dos serviços públicos e aprimorem o exercício da cidadania no Governo do Estado de São Paulo.[4]. O Imaflora, juntamente com as outras seis instituições do Observatório Cidadão, foi vencedor da Categoria na 10ª edição do Prêmio em 2014[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Redes Sociais[editar | editar código-fonte]

Youtube[editar | editar código-fonte]

O canal no Youtube é um espaço que abriga os vídeos do Imaflora, sejam eles de certificação agrícola, pecuária e florestal ou sobre os projeto, com duração entre um e dez minutos. Atualmente o canal conta com cerca de 40 vídeos, que são organizados em playlists temáticas que facilitam a navegação do visitante.

Referências

  1. Globo Rural On-line (ed.). «Produtores familiares de São Félix do Xingu atingem alta qualidade na produção de cacau». Revista Globo Rural. Consultado em 14 de junho de 2015 
  2. Portal Brasil (ed.). «Projeto promove a coleta de 3,5 mil litros de óleo de copaíba». Portal Brasil. Consultado em 14 de junho de 2015 
  3. G1 PA (ed.). «Fundo Xingu Sustentável promove oficina para comunidades do Pará». O globo. Consultado em 14 de junho de 2015 
  4. Governo do Estado de São Paulo (ed.). «Prêmio Mario Covas». Prêmio Mario Covas. Consultado em 14 de junho de 2015 
  5. Norton Emerson (ed.). «Observatório Cidadão ganha prêmio Mario Covas». Jornal de Piracicaba. Consultado em 14 de junho de 2015 

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]