Usuário(a):Espraiamento/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
ESPRAIAMENTO URBANO[editar | editar código-fonte]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O Espraiamento Urbano se caracteriza como crescimento urbano desconcentrado,não denso e que deixa vazios na mancha urbana sua expansão cresce horizontalmente nas cidades antes mesmo que atinjam uma densidade demográfica ideal. Esse fenômeno vem sendo enfrentado por muitas cidades atualmente. [1]

Histórico[editar | editar código-fonte]

As transformações urbanas demoram mais acontecem e acontecem o tempo inteiro e a cidade é um organismo vivo muito dinâmico,nas suas contradições,nas suas disputas pelos melhores lugares e maiores valorizações de maneira que o tempo todo as cidades se modificam.As cidades crescem aqui no Brasil de uma forma muito característica da América Latina ,geralmente crescem de forma horizontal,crescem em área e em população,podemos chamar de uma ocupação extensiva espalhada pelo território .É um modelo de crescimento muito caro porque ele estica e estende as redes de água, esgoto, drenagem, energia e pavimentação. [2]

No Brasil, existem várias metrópoles cuja quantidade se intensificou á partir da década de 1960 quando o país deixou de ser rural para tornar-se majoritariamente urbano. Atualmente com mais de 80% da população residindo em centros urbanos e capitais, é notória a consolidação de várias metrópoles Ex: Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Salvador (BA) e Curitiba (PR).[3]

Causas desse processo[editar | editar código-fonte]

Uma das características da expansão urbana brasileira é de que não tem espaço para todo mundo a população mais pobre é destinada á periferia, as piores áreas ,as piores localizações, as áreas mais desvalorizada, áreas ambientalmente sensíveis Ex: encostas , morros. Isso se dá pela falta de opção e alternativas formais que são oferecidas as pessoas de baixa renda. Isso também acontece devido o desejo de um estilo de vida afastado dos grandes centros urbanos, juntamente com a especulação imobiliária elevando o preço dos imóveis onde a única opção seja ocupar as periferias. [4]

Há argumentos que são á favor deste processo eles se relacionam com a necessidade de mais espaço como uma imposição do crescimento populacional, já os argumentos contra giram em torno do aumento do uso de automóveis, dos impactos no meio ambiente,dos custos de infra-estrutura e degradação de áreas centrais históricas. [5]

Formas de controle[editar | editar código-fonte]

O papel do poder público nessa reforma urbana é de qualificar as áreas desqualificadas e não qualificar ainda mais as áreas já qualificadas, a melhor maneira de tratar dessa segregação é fazendo com que a cidade toda tenha qualidade urbanística básica ´que seja a mínima que qualquer cidadão possa ter Ex: infra-estrutura, áreas verdes, calçadas adequadas, oportunidade de emprego mais próximas de suas casas rompendo á polarização de centro e periferia. [6]

REFERÊNCIAS :[editar | editar código-fonte]

  1. Igliori,Danilo, Nadalin,Vanessa (1 de setembro de 2015). Espraiamento urbano e periferização da pobreza na região metropolitana de São Paulo: evidências empíricas. [S.l.]: Pontificia Universidad Católica de Chile. Facultad de Arquitectura, Diseño y Estudios Urbanos. Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales. OCLC 932087597 
  2. «SciELO - Scientific electronic library online». scielo.conicyt.cl. Consultado em 11 de dezembro de 2018 
  3. Igliori,Danilo, Nadalin,Vanessa (1 de setembro de 2015). Espraiamento urbano e periferização da pobreza na região metropolitana de São Paulo: evidências empíricas. [S.l.]: Pontificia Universidad Católica de Chile. Facultad de Arquitectura, Diseño y Estudios Urbanos. Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales. OCLC 932087597 
  4. Igliori,Danilo, Nadalin,Vanessa (1 de setembro de 2015). Espraiamento urbano e periferização da pobreza na região metropolitana de São Paulo: evidências empíricas. [S.l.]: Pontificia Universidad Católica de Chile. Facultad de Arquitectura, Diseño y Estudios Urbanos. Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales. OCLC 932087597 
  5. «A falta de acessibilidade é um problema, mas espraiamento urbano não é solução». TheCityFix Brasil. 3 de abril de 2017. Consultado em 11 de dezembro de 2018 
  6. Igliori,Danilo, Nadalin,Vanessa (1 de setembro de 2015). Espraiamento urbano e periferização da pobreza na região metropolitana de São Paulo: evidências empíricas. [S.l.]: Pontificia Universidad Católica de Chile. Facultad de Arquitectura, Diseño y Estudios Urbanos. Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales. OCLC 932087597