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Página de testes[editar | editar código-fonte]

Página de teste 06 de agosto de 2022, criada na oficina MAIS TEORIA DA HISTÓRIA.[editar | editar código-fonte]

Memorial da Escravidão[editar | editar código-fonte]

Memorial da Escravidão ou lugares de memória da escravatura e do tráfico negreiro é considerado um dos lugares de memória da escravidão na África.

Todos os espaços africanos - as aldeias como os caminhos, as florestas como os rios - são habitados pelas presenças do passado, cujas marcas é necessário manter vivas. Tanto as palavras como os objectos e os monumentos lembram a complexidade da existência, evocando as condições difíceis nas quais um homem vende outro homem, seu semelhante, ou, um homem passa da plena liberdade ao estatuto repressivo da escravatura. [1]

Os lugares de memória não dizem, por isso, respeito apenas aos grandes monumentos, são também feitos de concentrações de todas as formas, mesmo as mais humildes, que permitem que o grupo, a região, a nação ou o Estado, o continente, recuperem a vibração interna da sua decisão de nunca renunciar ao que constitui a capacidade de criar o futuro, que deve levar os homens a empenharem-se na análise dos percursos históricos. [1]

Considera-se que o inventário destes lugares de memória é uma forma de o homem africano se inscrever no quadro dos direitos do homem, que o próprio sofrimento da escravatura e do tráfico negreiro tornam irrefragáveis.[1]

Cidade de Pedra[editar | editar código-fonte]

Um desses lugares que pode ser considerado como um memorial da escravidão é a Cidade de Pedra que fica em Zanzibar é uma paradisíaca ilha na costa da Tanzânia, na parte oriental da África, banhada pelo oceano Índico. Por sete séculos, Zanzibar foi um importante entreposto de escravos controlado pelos muçulmanos que, desde o século XII, dominavam a ilha. [2]

O arquipélago de Zanzibar foi ponto fulcral do comércio internacional de escravos, a par com as rotas comerciais para o interior de África. Juntamente com o comércio de marfim, cravo e especiarias, o tráfico de escravos ganhou grande relevância económica na região, ao ponto de ser um dos responsáveis pelo florescimento da principal cidade na ilha Unguja: Stone Town. [3]

A expansão árabe/islâmica na costa oriental de África e nas ilhas próximas propiciou a criação de feitorias comerciais de Zanzibar até à região de Sofala, destinadas a organizar o comércio do ouro proveniente do interior. O comércio de escravos e a sua exportação para o Oriente era já um fenômeno antigo que tinha levado à criação de redes comerciais internas polarizadas no litoral. [1]

Referências

  1. a b c d Henriques, Isabel de Castro; Leite, Pedro Pereira; Fernandes, Cátia (maio de 2013). Lugares de Memória da Escravatura e do Tráfico Negreiro (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe). [S.l.]: Marca D'Agua 
  2. Do Ensinar História, Joelza (6 de outubro de 2015). «11 lugares de memória da escravidão na África e no Caribe». Portal Geledés. Consultado em 1 de abril de 2023 
  3. Gomes, Filipe Morato (22 de março de 2019). «O emotivo Museu da Escravatura de Stone Town (Zanzibar)». Alma de Viajante. Consultado em 1 de abril de 2023