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Laços fracos[editar | editar código-fonte]

Introdução[editar | editar código-fonte]

Os laços fracos tendem a ter um menor vínculo no ambiente social, pois compoõem uma variedade de experiências e formações distintas. Segundo Mark Granovetter, os laços fracos conectam diversos grupos devido sua característica intrínseca de heterogeneidade. Neste caso, os indivíduos da rede se comunicam sem criar proximidade.

1. Definição[editar | editar código-fonte]

Laços fracos tratam-se de um vínculo que não demanda interações para ser mantido, é uma relação mais fluida e menos conectada, na qual não há intimidade, reciprocidade ou mesmo confiança.[1]

Laços fracos como coloca Granovetter[2] são definidos pela comunicação que surge ao redor da informação naquele exato momento. Um indivíduo está mais propenso a ouvir o que provém de um laço fraco do que aquilo que vem de laços fortes.

A mais provavél explicação para este apontamento é de que os laços fracos são mais eficazes em atingir outros indivíduos. Dessa forma, eles se tornam relevantes por serem propensos a criar mais pontes do que os laços fortes, além do esperado.

Granovetter [3] constata que indivíduos escassos de “Laços Fracos” carecem de informações de partes mais distantes dentro do seu próprio meio social, sem essas ligações há uma maior disposição ao isolamento, retida em seus clusters Nesse sentido, se tornam essenciais para a inclusão dos seres à sociedade. Quanto menos laços fracos houver, há maior dificuldade de circular novos saberes e maior fragmentação dos grupos.

2. História[editar | editar código-fonte]

Em 1970 Dr. Granovetter se submeteu a tese de doutorado para a Universidade de Harvard, entitulada como "Mudando de trabalho: Canais de mobilidade da informacão em comunidade suburbanas". A dissertação ilustra o conceito de laços fracos, o qual serve de base para posteriormente, em 1973, publicar a tese de doutorado A força laços fracos" reconhecida como a mais influente tese da sociologia já escrita.

4. Referências[editar | editar código-fonte]

GRANOVETTER, M. (1973). The strength of weak ties. In: American Journal of Sociology, University Chicago Press, Chicago, v. 78, Issue 6, p.1930-1938.

______. (1983). The strength of weak ties: a network theory revisited. In: Sociological Theory. Ed. Randall Collins. San Franciso, Califórnia, série Jossey-Bass, v.1. p.2001-2233.

______. (1978). Threshold models of collective behavior. In: American Journal of Sociology. University Chicago Press. Chicago, v. 83, n. 6, p. 1420-1443.

KAUFMAN, D. A força dos “laços fracos” de Mark Granovetter no ambiente do ciberespaço. Galaxia (São Paulo, Online), n. 23, p. 207-218, jun. 2012.

6. Ligações externas[editar | editar código-fonte]
A força dos “laços fracos” de Mark Granovetter no ambiente do ciberespaço[4][editar | editar código-fonte]

Interpersonal Ties

Laços sociais na rede

The Strength of Weak Ties: A Network Theory Revisited

The Strength of Weak Ties

Referências