Usuário(a):Gabriel Carvalho da Silva Boalento/Testes

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Agricultura Digital[editar | editar código-fonte]

A Agricultura Digital ou Agricultura 4.0 emprega métodos computacionais de alto desempenho, rede de sensores, comunicação máquina para máquina, conectividade entre dispositivos móveis, computação em nuvem, métodos e soluções analíticas para processar grandes volumes de dados e construir sistemas de suporte à tomada de decisões de manejo. Além disso, contribuirá para elevar os índices de produtividade, da eficiência do uso de insumos, da redução de custos com mão de obra, melhorar a qualidade do trabalho e a segurança dos trabalhadores e diminuir os impactos ao meio ambiente. Engloba a agricultura de precisão, a automação e a robótica agrícola, além de técnicas de big data e a Internet das Coisas.[1]

A Internet das Coisas (em inglês, Internet of Things – IoT) já é uma realidade. A cada dia mais “coisas” (máquinas agrícolas, cidades, elementos de infraestrutura, veículos, residências e drones) se conectam à internet para informar a sua situação, receber instruções e até mesmo praticar ações com base nas informações recebidas. A possibilidade de ligar o mundo físico à Internet e a outras redes de dados tem profundas implicações para a sociedade e a economia. A Internet das Coisas torna possível monitorar e gerenciar operações a centenas de quilômetros de distância, rastrear bens que cruzam o oceano ou detectar a ocorrência de pragas ou doenças na plantação. Mais que a próxima evolução da tecnologia da informação, a Internet das Coisas redefine a maneira como interagimos com o mundo físico e viabiliza formas mediadas por computação – até então impossíveis – de produzir, fazer negócios, gerenciar infraestrutura pública, prover segurança e organizar a vida das pessoas.[1]

Principais Tendências Tecnológicas[editar | editar código-fonte]

Existem relatos de que se trabalha com Agricultura de Precisão desde o início do século XX. Porém, a prática remonta aos anos 1980, quando na Europa foi gerado o primeiro mapa de produtividade e nos EUA fez-se a primeira adubação com doses variadas. Mas o que deu o passo determinante para a sua implementação foi o surgimento do GPS (Sistema Posicionamento Global por satélites), em torno de 1990. No Brasil, as atividades ainda estão muito esparsas e datam de 1995 com a importação de equipamentos, especialmente colhedoras equipadas com monitores de produtividade. Essa tecnologia tem várias formas de abordagem, mas o objetivo é sempre o mesmo – utilizar estratégias para resolver os problemas da desuniformidade das lavouras e se possível tirar proveito dessas desuniformidades. São práticas que podem ser desenvolvidas em diferentes níveis de complexidade e com diferentes objetivos. Hoje, especialmente no Brasil, as soluções existentes estão focadas na aplicação de fertilizantes e corretivos em taxa variável, porém não se deve perder de vista que AP é um sistema de gestão que considera a variabilidade espacial das lavouras em todos seus aspectos: produtividade, solo (características físicas, químicas, compactação etc), infestação de ervas daninhas, doenças e pragas.[2]

  1. a b Massruhá, Silvia (25 de julho de 2017). «Agro 4.0 - rumo à agricultura digital.» (PDF). MASSRUHÁ, S. M. F. S.; LEITE, M. A. de A. Consultado em 10 de novembro de 2019 
  2. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2013). «Agricultura de Precisão» (PDF). Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo. Consultado em 10 de novembro de 2019