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Histórico[editar | editar código-fonte]

Segundo registros de 1930, os químicos W. H. Carothers e F. J. Natta desenvolveram em laboratório vários tipos de policarbonato alifáticos sem interesse comercial. A partir da descoberta e do sucesso do polietileno (PET) pelos químicos John Rex e J. T. Dickinson, os cientistas da Bayer na Alemanha foram incentivados a pesquisar mais polímeros com núcleos aromáticos em sua cadeia principal.[1][2]Então em 1953, o Dr. Hermann Schnell e sua equipe na Bayer demonstraram que através da reação de policondensação do composto di-hidroxi bisfenol A com fosgênio os policarbonatos poderiam ser obtidos com propriedades superiores aos dos plásticos existentes na época. Imediatamente após a descoberta, iniciaram o processo de patente, esse requerimento patenteado em 14 de Outubro de 1953 dizia: "Verificou-se que policarbonatos solúveis, fundíveis, cristalizáveis e estiráveis podem ser produzidos a partir de fenóis bivalentes do tipo 4,4 - dioxidifenilmetano com fosgênio". Além disso, nos anos posteriores, percebendo a importância da descoberta, passaram a concentrar seu trabalho no desenvolvimento de métodos alternativos de síntese e análise de policarbonatos obtidos a partir de outros compostos di-hidroxi.[3]

Em 1958, a primeira planta de produção de policarbonato foi instalada na cidade de Uerdingen na Alemanha e foi dado o nome comercial de Makrolon, com grande aplicabilidade nas áreas automotivas, médicas e de construção civil, essa gama de aplicações se expandiu ainda mais na atualidade.[3]

Em 1994 o policarbonato teve um grande crescimento devido a venda de discos Compact Disc (CD) em substituição aos originais de "vinil".[4] Os CD's possuem uma base de policarbonato sobre a qual é depositada uma fina camada de um polímero fotodegradável (ftalocianinas, cianinas ou azocompostos) que são alterados no processo de gravação, e sobre essa camada polimérica é depositada, por “sputtering”, uma fina película metálica (de ouro ou prata), a qual geralmente possui uma espessura de 50 a 100 nm e área total da ordem de 100 cm², e então essa última camada é protegida por um ou dois filmes poliméricos.[5]

Atualmente, o policarbonato possui muitas aplicabilidades, sendo utilizado como cobertura, toldo, lentes de óculos, discos compactos, em eletrônicos e peças que necessitam de transparência e resistência mecânica.

Síntese[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

SIMIELLI, E. R.; DOS SANTOS, P. A. Plásticos de Engenharia: principais tipos e sua moldagem por injeção. São Paulo, SP: Artliber. 2010.[1]

HARADA, J.; WIEBECK, H. Plásticos de Engenharia: tecnologia e aplicações. São Paulo, SP: Artliber. 2005.[2]

MALAGRINO, T. R. S. Estudo da variação da resistência química em nanocompósitos de policarbonato com argila sódica natural e argila organofílica através da análise da energia livre de superfície. 2016.[3]

CANEVAROLO Jr, S. V. Ciência dos polímeros. São Carlos, SP. Artliber. 2004.[4]

Angnes, Lúcio; Lago, Claudimir L. do; Neves, Carlos A.; Jesus, Dosil P. de; Richter, Eduardo M. (2003-12). «Aplicações eletroanalíticas com eletrodos de prata confeccionados a partir de CDs graváveis». Química Nova. 26 (6): 839–843.



  1. a b SIMIELLI, E. R., DOS SANTOS, P. A. (2010). Plásticos de Engenharia: principais tipos e sua moldagem por injeção. São Paulo: Artiliber 
  2. a b HARADA, J., WIEBECK, H. (2005). Plásticos de Engenharia: tecnologia e aplicações. São Paulo: Artliber 
  3. a b c MALAGRINO, T. R. S. Estudo da variação da resistência química em nanocompósitos de policarbonato com argila sódica natural e argila organofílica através da análise da energia livre de superfície. 2016.
  4. a b CANEVAROLO Jr, S. V. Ciência dos polímeros. São Carlos, SP. Artliber. 2004.
  5. Angnes, Lúcio; Lago, Claudimir L. do; Neves, Carlos A.; Jesus, Dosil P. de; Richter, Eduardo M. (dezembro de 2003). «Aplicações eletroanalíticas com eletrodos de prata confeccionados a partir de CDs graváveis». Química Nova. 26 (6): 839–843. ISSN 0100-4042. doi:10.1590/S0100-40422003000600011