Usuário(a):Gabrielrs/Testes/Cartola

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Após construir uma carreira sólida entre a camada popular e carnavalesca carioca entre os anos 1930 e 1940 com a criação da escola de samba Estação Primeira de Mangueira e venda de músicas de sua autoria, Cartola isentou-se das participações em festejos por um desentendimento com a direção da escola, em 1949.[1] Durante oito anos, Cartola ficou no anonimato, sem compor e cantar, exercendo a profissão de pedreiro e lavador de carros, na garagem Oceânica, no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro. Neste local de trabalho, foi reconhecido pelo jornalista Sérgio Porto em 1957, que incentivou a volta de Cartola para a música.[2] Antes de conseguir voltar a ativa, o cantor exerceu funções como funcionário público nas posições de servente e segurança dos ministérios do governo federal, ao mesmo tempo que tentava vender músicas novas para cantores da época.[3]

Produção[editar | editar código-fonte]

Após as gravações de sambistas como Nelson Cavaquinho, Elton Medeiros e Candeia, Cartola começou a ser anunciado na mídia como o próximo a lançar um "elepê", o que na opinião do Caderno B do Jornal do Brasil de 13 de janeiro de 1974, "supriria a maior lacuna da discografia do samba".[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Silva, Marília T. Barboza da; Filho, Arthur L. de Olivera (1997). Cartola, os tempos idos 3 ed. Rio de Janeiro: Funart. ISBN 85-85781513 

Notas de rodapé

  1. Silva; Filho 1997, pp. 87
  2. Silva; Filho 1997, pp. 91
  3. Silva; Filho 1997, pp. 94
  4. Gleiser, Luiz (13 de janeiro de 1974). «Esta semana». Jornal do Brasil. Consultado em 25 de fevereiro de 2021