Usuário(a):Giovanna Oberle/Testes/Q62064731, Obra de arte
| O batismo da boneca | |
|---|---|
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| Autor | Eliseu Visconti |
| Data | 1933 |
| Técnica | tinta a óleo, tela |
| Dimensões | 96 centímetro x 87 centímetro |
| Localização | Instituto Cultural Capobianco |
O batismo da boneca é uma pintura de Eliseu Visconti. A sua data de criação é 1933. Encontra-se sob a guarda de Instituto Cultural Capobianco.[1] Eliseu D´Angelo Visconti foi um importante pintor ítalo-brasileiro do final do século XIX ao seculo XX. É considerado um dos principais representantes do Impressionismo no Brasil. Além de ter sido um pintor muito renomado, ele era um artista abrangente em suas formações academicas, como designer e desenhista.
Descrição[editar | editar código-fonte]
A obra foi produzida com tinta a óleo, tela. Suas medidas são: 96 centímetros de altura e 87 centímetros de largura.[1] As roupas no varal,que é a faixa mais iluminada da tela, dividem a composição na horizontal, e criando uma imagem chamativa na obra. Na parte superior, no céu, as cores são lisas e suaves, trazendo uma tranquilidade se observadas; do varal para baixo, o colorido é mais vivo e as tintas mais espessas e mais grossa, criando textura concreta, principalmente no arbusto com flores vermelhas, que dá sombra ao grupo de crianças, que parecem estar escondidas por conta das cores quentes, mas se analisadas com precisão estão bem pintadas dentro do cenário. As bananeiras não aparecem nesta exuberante paisagem que é proveniente de um serrado, em um ambiente provavelmente mais humilde, por conta das estruturas de madeira ao fundo; o quintal tem seus frutos que estão em abundância espalhados pelo chão, como principal elemento do piquenique das crianças (que é o verdadeiro tema da pintura, ao invés do "batismo" sugerido no título). É uma síntese de vários temas constantes de Visconti na época de 1930, como "As Lavadeiras" de 1891 e "Quaresmas" de 1942;
Contexto[editar | editar código-fonte]
Referente ao contexto da obra em 1933, era época da ascensão do "impressionismo artístico"; esse Impressionismo foi um movimento artístico surgido na França do século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz natural e no movimento. Para os pintores impressionistas os efeitos mágicos de luz e do ar eram muito mais importantes do que o tema de uma pintura. O objetivo principal era apresentar uma “impressão” ou as percepções sensoriais iniciais registradas por um artista num breve vislumbre, assim como as cores, as expessuras, e os tons das cores quentes e vibrantes, podendo comparar com a obra de Eliseu aqui analisada. Os pintores impressionistas renunciaram a todo tipo de simbolismos na representação de temas da vida cotidiana e, assim, desafiaram as tradições clássicas e a concepção habitual da Arte ao discorrerem obras sobre o dia-dia de pessoas comuns na sociedade, como camponeses, fazendeiros, trabalhadores, crianças e mulheres, e principalmente remetem á natureza. Entre os mais famosos pintores do impressionismo podemos citar também nomes como Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Edgar Degas e Berthe Morisot.
Análise[editar | editar código-fonte]
Recepção[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
