Usuário(a):Heloísa Cardozo/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Autoria[editar | editar código-fonte]

A autoria dos documentos é até hoje desconhecida. Com base em referências cruzadas com outros documentos históricos, ela é atribuída aos essênios, uma seita judaica que viveu na região da descoberta e guarda semelhanças com as práticas identificadas nos textos encontradas. O termo "essênio", no entanto, não é encontrado nenhuma vez em nenhum dos manuscritos.

O que se sabe é que a comunidade de Qumram era formada provavelmente por homens, que viviam voluntariamente no deserto, em uma rotina de rigorosos hábitos, opunham-se à religiosidade sacerdotal e esperavam a vinda de um messias.

A autoria dos documentos é até hoje desconhecida. Com base em referências cruzadas com outros documentos históricos como os textos do historiador judeu Flávio Josefo, do historiador e filósofo judeu-egípcio Fílon de Alexandria e do historiador e naturalista romano Plínio Velho [1], ela é atribuída aos essênios, uma seita judaica que viveu na região da descoberta e guarda semelhanças com as práticas identificadas nos textos encontradas. O termo "essênio", no entanto, não é encontrado nenhuma vez em nenhum dos manuscritos.

O que se sabe é que a comunidade de Qumram[2] era formada provavelmente por homens, que viviam voluntariamente no deserto, em uma rotina de rigorosos hábitos, opunham-se à religiosidade sacerdotal e esperavam a vinda de um messias. Acredita-se que os essênios oponham-se a autoridade sacerdotal do templo de Jerusalém por considerarem a ordem de sacerdócio dos Asmoneus ilegítima, visto sua ascensão através da popularidade atingida por Simão Macabeu, irmão de Judas líder da Revolta dos Macabeus.[3]]

  1. VIEIRA, Fernando Mattiolli. História e Arqueologia e os debates sobre os Manuscritos de Qumran. Heródoto: Revista do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Antiguidade Clássica e suas Conexões Afro-asiáticas, v. 4, n. 2, p. 283-304, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.34024/herodoto.2019.v4.10976. Acesso em 20 jun. 2023
  2. SUKENIK, Eleazar L. Megilloth Genuzoth(hebraico). Jerusalém: Mosad Bialik, 1948.
  3. HORSLEY, Richard A; HANSON, John S. Bandidos, Profetas e Messias. Movimentos populares no Tempo de Jesus. São Paulo: Paulus, 1995.