Usuário(a):IgnatiusLoyolaAMDG/Joaquín Sáenz y Arriaga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
IgnatiusLoyolaAMDG/Joaquín Sáenz y Arriaga
Nascimento 12 de outubro de 1899
Morelia (México)
Morte 28 abril 1976 (76 anos)
México
Nacionalidade Mexicano
Denominação Católico Apostólico Romano
Educação Teologia

Joaquín Sãenz y Arriaga (12 de outubro de 1899 – 28 de abril de 1976) foi um sacerdote católico mexicano e doutor em teologia. Jesuíta de 1916 a 1952 foi posteriormente um dos principais críticos do Concílio Vaticano II e do Papa pós-conciliar Paulo VI. Em 1972, ele foi excomungado pela Conferência dos Bispos Católicos Romanos do México por ter negado a validade do pontificado de Paulo VI. </link>[ <span title="This claim needs references to reliable sources. (April 2018)">carece de fontes</span> ] Ele é considerado um dos primeiros expoentes do sedevacantismo .

Sãenz ainda jovem seminarista em Barcelona, Espanha, 1923

Joaquín Sãenz y Arriaga nasceu em 12 de outubro de 1899 no México .

Desde pequeno, ele foi criado sob o espírito do movimento Cristero, de Miguel Pro, e de outros católicos que lutaram contra o governo do México na década de 1920. </link>[ <span title="This claim needs references to reliable sources. (December 2019)">citação necessária</span> ] Sãenz colocou grande ênfase na doutrina católica do Reinado de Cristo em detrimento da concepção de república universal da maçonaria.

Tradicionalismo e sedevacantismo[editar | editar código-fonte]

Embora o Arcebispo Marcel Lefebvre seja a personalidade que mais se destacou em sua oposição ao concílio, padre Sãenz y Arriaga foi o pioneiro no combate contra as reformas do Concílio Vaticano II quando estas começaram a se manifestar no México e na América do Norte. O seu tradicionalismo intransigente levou a uma rejeição da nova Igreja Conciliar, e ele foi um dos primeiros a propor a conclusão teológica do sedevacantismo, que sustenta que, desde a morte do Papa Pio XII, tem havido um estado de sede vacante em Roma porque os seguintes chamados papas adotaram os ensinamentos heréticos do falso Concílio Vaticano II.

Posteriormente, suas ideias fariam-se patentes em seus livros La nueva iglesia montiniana (A nova Igreja Montiniana) (1971) e Sede Vacante: Paulo VI no es Papa legítimo (Sede Vacante: Paulo VI não é um Papa legítimo) (1973). Nestes livros, é alegado que Paulo VI tinha perdido a sua autoridade papal através de uma heresia pública, pertinaz e manifesta,ou seja, que não era um papa verdadeiro da Igreja Católica, essa posição que foi mantida durante algum tempo. Ele foi uma das principais influências sobre os tradicionalistas católicos leigos e clérigos que se opuseram ao Concílio Vaticano II no México e na América do Norte, persuadindo-os a defender e manter a "Verdadeira Fé" e a estabelecer capelas e igrejas independentes.

Excomunhão[editar | editar código-fonte]

O cardeal mexicano Miguel Darío Miranda y Gómez declarou Sãenz como excomungado, em resposta pelas suas afirmações contra Paulo VI.

O Padre Moisés Carmona, que foi associado e discípulo de Sáenz e futuramente seria sagrado bispo pelo bispo vietnamita Mons. Thuc, escreveu em resposta:

Unión Católica Trento[editar | editar código-fonte]

Na década de 1970, Sáenz, em conjunto com o Padre Moisés Carmona e o Padre Adolfo Zamora, fundou a Unión Católica Trento ( União Católica Tridentina ), [2] durante a qual também aconselhou os tradicionalistas católicos americanos a formarem as suas próprias organizações de maneira semelhante, isso fez com que na fundação do Movimento Católico Romano Ortodoxo pelo Padre Francis E. Fenton, o paralelo americano da Unión Católica Trento.

Morte[editar | editar código-fonte]

Sãens escreveu em seu último testamento em 25 de abril de 1976:

e ele acrescentou:

Ele faleceu de câncer de próstata, após 3 dias, em 28 de abril de 1976. [4]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. "A usted lo excomulgaron por su fidelidad a Cristo, a sus enseñanzas, a su iglesia. ¡Bendita excomunión! Como sea por eso, que me vengan todas las excomuniones"[1]
  2. "Que el último suspiro de mi alma sea el de nuestros Mártires mexicanos: Viva Cristo Rey, Viva la Virgen de Guadalupe!"[3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Rius Facius, Antonio (1980). ¡Excomulgado! [Excommunicated! - trajectory and thought of presbyter Dr. Joaquín Sáenz Arriaga]; México: Costa Amic Editores (endnotes are taken from the 1983 edition), p. 155.
  2. Gary L. Ward, Bertil Persson, and Alain Bain, eds., Independent Bishops: An International Directory [Detroit, MI: Apogee Books, 1990].
  3. a b Rius Facius, Antonio (1980). ¡Excomulgado! [Excommunicated! - trajectory and thought of presbyter Dr. Joaquín Sáenz Arriaga]; México: Costa Amic Editores (endnotes are taken from the 1983 edition), p. 185.
  4. Rius Facius, Antonio (1980). ¡Excomulgado! [Excommunicated! - trajectory and thought of presbyter Dr. Joaquín Sáenz Arriaga]; México: Costa Amic Editores (endnotes are taken from the 1983 edition), pp. 180-89.

[[Categoria:Mortes por câncer no México]] [[Categoria:Mortes por câncer de próstata]] [[Categoria:Jesuítas do México]] [[Categoria:Pessoas excomungadas pela Igreja Católica Romana]] [[Categoria:Ex-jesuítas]] [[Categoria:Extrema-direita no México]] [[Categoria:Antiprotestantismo]] [[Categoria:Mortos em 1976]] [[Categoria:Nascidos em 1899]] [[Categoria:Catolicismo tradicionalista]] [[Categoria:Catolicismo]] [[Categoria:Tradicionalismo]] [[Categoria:Catolicismo e maçonaria]]