Usuário(a):Inocas73/Testes

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Na Idade Média, poucos eram alfabetizados. Igrejas, mosteiros e abadias eram os únicos centros da cultura letrada, onde se encontravam as únicas escolas e bibliotecas da época. Nestes locais, eram preservadas e restauradas as antigas obras da herança greco-romana.

Escolas - Na Idade Média havia vários tipos de escolas. [1]

Escolas Paroquias: Voltadas para a Educação Sacerdotal

Escolas Monásticas: Dedicadas à formação de Monges e que funcionavam em sistema de internato, ensinando o Latim, canto gregoriano, textos sagrados (como a Bíblia) e Filosofia.

Escolas Palatinas: Destinadas principalmente aos filhos dos nobres, faziam uma seleção muito “apertada” dos seus alunos e eram com eles muito exigentes. Tinham um Curriculum muito vasto: gramática, aritmética, geografia, astronomia, dialética, retórica, filosofia e música.

Universidades medievais:  Surgiram na Europa no século VII, sendo as primeiras em França, Inglaterra e Itália. Tinham um vasto Curriculum e sofriam influências dos reis, ordens religiosas e até mesmo do Papa. Depois da formação básica os estudantes podiam continuar, nessas Universidades, a sua formação em áreas especificas. Os primeiros cursos universitários da idade Média foram de Medicina, Teologia e Direito. Grande parte dos estudantes eram filhos da nobreza devido aos recursos financeiros que esta tinha. Por seu lado, os filhos dos camponeses, pela falta de recursos financeiros ficavam sem saber ler nem escrever para toda a vida.

No final da Idade Média, séculos XIV e XV, com o aparecimento de uma nova classe social, a burguesia, as escolas universitárias passaram a ter muito mais estudantes provenientes desta classe social. Esses estudantes pretendiam adquirir uma formação técnica como medicina, direito, filosofia ou arquitetura e algumas famílias da burguesia tinham intensão que os estudos dos seus filhos, em áreas de comercio e finanças, lhes permitissem continuar os negócios da família.

Bibliotecas - Na Idade Média houve três tipos de bibliotecas: Monacais, Particulares e as Universitárias. [2]

Bibliotecas Monacais: Eram, tal como o nome indica as que existiam dentro dos mosteiros. Estas bibliotecas além da sua função de espaços de leitura, principalmente dos monges também vendiam e emprestavam livros, mas somente a religiosos ou a pessoas devidamente autorizadas. Era uma prática muito restrita e dificultada para evitar extravios ou roubos. Eram locais muitas vezes labirínticos, Para dificultar o acesso, contudo bem arejados para melhor conservação das obras. Estas eram colocadas em prateleiras na posição horizontal e muitas vezes acorrentadas para, mais uma vez, evitar desaparecimentos.

Os monges Beneditinos foram os que mais se dedicaram ao “livro”.

Bibliotecas Particulares: Eram as mantidas por eruditos e grandes senhores que colecionavam volumes oferecidos ou comprando e mandando copiar obras a especialistas como os monges bizantinos (chamados copistas), uma vez que na época era a única forma de reproduzir uma obra. Exemplo disso foi o Imperador Carlos Magno que possuiu uma das mais famosas bibliotecas particulares.

Bibliotecas Universitárias: Surgem com o aparecimento das escolas universitárias e começaram por ser extensões das ordens religiosas, principalmente da Franciscana e Dominicanas. Elas tinham a função de consulta local ou empréstimo a mestres e estudantes.

Na Alta Idade Média, a educação formal era restrita basicamente ao meio clerical. Durante o período merovíngio, a igreja mantinha escolas episcopais, garantindo assim a formação do clero. Nos mosteiros, eram lidos e copiados os antigos documentos escritos e alguns livros das civilizações grega e romana.

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  1. «Educação na Idade Média: resumo da história e como era - Sua Pesquisa». www.suapesquisa.com. Consultado em 24 de março de 2024 
  2. Siciliano, Thalles (20 de março de 2016). «As bibliotecas da Idade Média». Frontispício. Consultado em 24 de março de 2024