Usuário(a):Lemoseli/Parklife

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Parklife
BlurParklife.jpg
Álbum de estúdio de Blur
Lançamento 28/04/1994
Gravação Agosto 1993 – Janeiro 1994
Estúdio(s)
Gênero(s) Britpop, Rock Alternativo
Duração 52:39
Gravadora(s) Food, SBK
Produção Stephen Street, Stephen Hague, John Smith and Blur
Cronologia de Blur
Modern Life Is Rubbish

(1993)

The Special Collectors Edition

(1994)

Singles de '
  1. "Girls & Boys"
  2. "To the End"
  3. "Parklife"
  4. "End of a Century"
  5. "This Is a Low"
  6. "Tracy Jacks (U.S. only)"

Parklife é o terceiro álbum de estúdio da banda de rock inglesa Blur", lançado em abril de 1994, pela Food Records. Depois da decepção de vendas de seu álbum anterior Modern Life Is Rubbish (1993), Parklife devolveu a Blur sua relevância no Reino Unido, ajudado por seus quatro singles: "Girls & Boys", "End of a Century", "Parklife" e "To the End".

Quatro vezes certificado com platina no Reino Unido,[1] no ano seguinte de seu lançamento, o álbum chegou a definir a cena emergente do Britpop, junto com o álbum Definitely Maybe do Oásis. Britpop, por sua vez, forma a base do mais amplo movimento Cool Britannia. Parklife, portanto, tem alcançado uma importância cultural para além de suas vendas consideráveis e da crítica, consolidando seu status como um marco no rock britânico. Ele já vendeu mais de cinco milhões de cópias em todo o mundo.

Gravação[editar | editar código-fonte]

Em 1990, um ano antes de Blur lançar o álbum de estreia, Damon Albarn, o vocalista da banda, tinha dito a um grupo de jornalistas de música: "quando o nosso terceiro álbum sair, o nosso lugar como a quintessência das bandas inglesas dos anos 90 será assegurado. Isso é uma simples declaração de um fato. Eu pretendo escrever sobre em 1994." [2]

Após a conclusão das sessões de gravação para o álbum anterior de Blur, Modern Life Is Rubbish, Albarn começou a escrever prolificamente. Blur gravou novas canções demos de Albarn em grupos de dois e três.[3] Devido a sua precária situação financeira no momento, Blur rapidamente voltou para o estúdio com o produtor Stephen Street para gravar seu terceiro álbum.[4] Blur reuniu-se no estúdio de gravação da Maison Rouge em agosto de 1993 para gravar seu próximo álbum. A gravação foi relativamente rápida, além da canção "This Is a Low".

Enquanto os integrantes do Blur estavam satisfeitos com o resultado final, a gravadora Food Records, propriedade de David Bowie, não estava, dizendo a gestão da banda: "isso é um erro". Logo depois, Bowie vendeu Food para aEMI.[5]

Música[editar | editar código-fonte]

O vocalista de Blur, Damon Albarn, disse à NME em 1994, "para mim, Parklife é como um álbum conceitual vago envolvendo diferentes histórias. São as viagens do místico abastecido de fome, vendo o que está acontecendo no mundo e comentando sobre isso." Albarn citou uma novela de Londres chamada London Fields de Martin Amis como uma grande influência sobre o álbum. O guitarrista do Oasis, Noel Gallagher, disse uma vez que Parklife é "como o Sul da Inglaterra personificado".[6] As músicas abrangem diversos gêneros, tais como o hit single "Girls & Boys", influenciado pelo synthpop; o interlúdio da valsa instrumental em "The Debt Collector"; a influência punk rock em "Bank Holiday" etc. [7] e a razoável influência new wave em "Trouble in the Message Centre". O jornalista John Harris comentou que, enquanto muitas das canções do álbum "refletem as alegações de Albarn sobre um agridoce retraimento humano do Reino Unido", ele afirmou que várias músicas, incluindo "To the End" (com Lætitia Sadier ou Stereolab) e "Badhead" deitam em um espaço muito mais pessoal ".[8]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. «Damon Albarn on Blur's Parklife, 20 years on». BBC News. 26 April 2014. Consultado em 25 October 2016  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  2. Cavanagh, David, England's Dreaming, Mojo Magazine, June 1994, pg. 66
  3. Cavanagh, David; Maconie, Stuart. "How did they do that? – Parklife". Select. May 1995
  4. Harris, p. 97
  5. Harris, p. 139
  6. Moody, Paul. "We Can Be Eros Just For One Day". NME. 5 March 1994.
  7. «Review of Blur – Parklife» 
  8. Harris, p. 140

[[Categoria:Álbuns de 1994]] [[Categoria:Álbuns de Blur]] [[Categoria:Álbuns conceituais]]