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Infância e formação

Chawla nasceu em 17 de Março de 1962, em Karnal, na Índia, mas a sua data de nascimento oficial foi alterada para 1 de Julho de 1961 para permitir que ela se tornasse elegível para a matrícula para o exame.

Quando criança, Kalpana gostava de desenhar aeronaves. Depois de se formar em Engenharia Aeronáutica pelo Punjab Engineering College, na Índia, ela se mudou para os Estados Unidos em 1982 e obteve o título de Mestre em Engenharia Aeroespacial pela University of Texas at Arlington em 1984. Chawla cursou um segundo mestrado em 1986 e um PhD em Engenharia Aeroespacial em 1988 pela University of Colorado Boulder.

Carreira

Em 1988, Chawla começou a trabalhar na NASA, onde ela estudou Dinâmica de Fluídos Computacional (CFD) e desenvolveu uma pesquisa sobre decolagem e pouso verticais e / ou curtas (V/STOL).  Em 1993, ela ingressou na Overset Methods, Inc. como Vice Presidente e Pesquisadora Cientista especializada em simulação de mover vários problemas corporais. Chawla obteve o Certificado de Instrutora de Vôo para aviões, planadores e licenças de piloto comercial para aviões monomotores e multi-motores, hidroaviões e planadores. Após se naturalizar cidadã norte-americana em Abril de  1991, Chawla aplicou para o Corpo de Astronautas da NASA. Ela conseguiu ingressar no Corpo de Astronautas em Março de 1995 e foi selecionada para o seu primeiro vôo em 1996.

Primeira missão espacial

Sua primeira missão espacial iniciou em 17 de Novembro de 1996, como parte da tripulação de 6 astronautas que voaram na Space Shuttle Columbia vôo STS-87. Chawla foi a primeira mulher indiana a voar para o espaço. Ela disse as seguintes palavras enquanto viajava ausência de gravidade do espaço, "Você é apenas a sua inteligência." Na sua primeira missão, Chawla viajou mais de 10.4 milhões de milhas (16737177.6 km) em 252 órbitas da Terra, registrando mais de 372 horas (15 dias e 12 horas) no espaço. Durante o vôo STS-87, ela foi responsável ela foi responsável por implantar o satélite Spartan que funcionava mal, necessitando de uma caminhada espacial por Winston Scott e Takao Doi para capturar o satélite. Uma investigação de cinco meses da NASA exonerou totalmente Chawla , identificando erros nas interfaces de software e nos procedimentos definidos de tripulação de vôo e controle de chão. Após a conclusão das atividades pós-vôo do STS-87, Chawla foi designada para cargos técnicos no escritório de astronautas para trabalhar na estação espacial.

Segunda missão espacial

Em 2000, Chawla foi selecionada para o seu segundo vôo como parte da tripulação do STS-107. Essa missão foi repetidamente adiada devido a conflitos de agendamento e problemas técnicos, como a descoberta,  em Julho de 2002, de rachaduras nos forros do fluxo do motor da lançadeira. Em 16 de Janeiro de 2003, Chawla finalmente retornou ao espaço a bordo da Space Shuttle Columbia na malfadada missão STS-107. A tripulação realizou quase 80 experimentos estudando ciências da terra e do espaço, desenvolvimento de  tecnologia avançada e saúde e segurança de astronautas. Durante o lançamento do STS-107, 28º missão da Columbia, um pedaço de isolamento de espuma se soltou do tanque externo do Ônibus Espacial e atingiu a asa esquerda do veículo orbital. Lançamentos anteriores mostraram pequenos danos causados pela queda de espuma, mas alguns engenheiros suspeitaram que os danos para a Columbia foram mais sérios. Gestores da NASA limitaram a investigação, argumentando que a tripulação não poderia ter resolvido o problema se tivesse sido confirmada. Quando a Columbia fez a reentrada na atmosfera da Terra, o dano permitiu que os gases atmosféricos quentes penetrassem e  destruíssem a estrutura interna da asa, o que fez com que a espaçonave se tornasse instável e se quebrasse. Depois do desastre, as operações de vôo com o Ônibus Espacial foram suspensas por mais de dois anos, semelhante ao  rescaldo do desastre do Challenger. A construção da Estação Espacial Internacional (ISS) foi colocada em espera; a estação dependia inteiramente da russa  Roscosmos State Corporation para reabastecimento por 29 meses até que os vôos do Shuttle fossem retomados com STS-114 e 41 meses para a rotação da tripulação.

Chawla morreu em 1 de Fevereiro de 2003, no desastre do ônibus espacial Columbia, junto com outros seis membros da tripulação quando a Columbia se desintegrou sobre o Texas durante a reentrada na atmosfera da Terra, pouco antes da conclusão da sua 28º missão, STS-107.[19] Com suas duas missões no espaço, Chawla registrou um total de “30 dias, 14 horas e 54 minutos no espaço". [20]

Os restos mortais de Chawla foram identificados juntamente com os restos dos demais membros da tripulação e foram cremados e espalhados no Parque Nacional de Zion, em Utah, de acordo com os desejos dela.[21]

Prêmios e reconhecimentos

• A Kalpana Chawla Award foi instituída pelo Governo de Karnataka em 2004 para reconhecer jovens cientistas mulheres [25]
• Um dos complexos de apartamentos de estudantes da Florida Institute of Technology, Columbia Village Suites, tem salas nomeadas para cada um dos astronautas, incluindo Chawla.

• A missão da NASA Mars Exploration Rover nomeou sete picos de uma cadeia de colinas, batizada de Columbia Hills, para cada um dos sete astronautas perdidos no desastre do Columbia. Um deles é Chawla Hill, em homenagem a Chawla.