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Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - BBM
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Fachada do prédio atual - USP
Inauguração janeiro de 2005 (19 anos)
Website www.bbm.usp.br
Geografia
País  Brasil
Cidade São Paulo
Exposição do andar de baixo.

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - BBM- foi criada em janeiro de 2005 para abrigar e integrar a coleção brasiliana reunida ao longo de mais de oitenta anos pelo bibliófilo José Mindlin e sua esposa Guita. O acervo doado à Universidade de São Paulo em 2006 reúne material sobre o Brasil ou que, tendo sido escrito ou publicado por brasileiros, são obras importantes para a compreensão da cultura e história do país. O conjunto é constituído por obras de literatura, de história, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários, documentos, periódicos, mapas, livros científicos e didáticos, iconografia e livros de artistas.[1]

Inaugurado no dia dia 23 de março de 2013, o prédio da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, está localizado na Cidade Universitária, ao lado da Praça da reitoria na avenida Professor Luciano Gualberto (Zona Oeste de São Paulo), e abriga 60 mil volumes de livros e documentos sobre o Brasil.

Os primeiros itens a compor a biblioteca primeiras edições de originais manuscritos, mapas, diários, álbuns de arte, etc. [2]

O prédio da BBM[editar | editar código-fonte]

BBM USP

A o prédio da biblioteca foi inaugurado no dia 23 de março de 2013 com a presença do reitor da USP, João Grandino Rodas, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e da ministra da Cultura, Marta Suplicy.

Além de abrigar o acervo da BBM, o edifício abriga as coleções do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), a Biblioteca de Obras Raras e Especiais da USP e o Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIBI). O complexo conta com livraria, cafeteria, salas de aula, salas de exposições e auditório com capacidade para cerca de 300 pessoas.

O projeto de arquitetura foi desenvolvido pelos escritórios de Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, com a assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Tomou-se como referência as mais conceituadas bibliotecas americanas, tais como a Beineke Library da Universidade de Yale, a Morgan Library, a New York Public Library e a Library of Congress, bem como a Biblioteca Nacional de Paris.[3]

História[editar | editar código-fonte]

A biblioteca foi criada em 2005, com o intuito de armazenar a coleção de livros de José Mindlin (1914-2010), eleito imortal na Academia de Letras, que aos 13 anos comprou seu primeiro livro, e juntou durante toda sua vida. Ele casou-se com Guita que também possuía amor pelos livros e ajudou José Mindlin a criar seu acervo enorme. Entretanto em 17 de maio de 2006 Guita e José oficializaram a doação de sua coleção para a biblioteca.

A coleção era, inicialmente, guardada na residencia de José Mindlin, no bairro do Brooklin. Uma parte do acervo que foi doado era na realidade de Rubens Borba de Morais, um bibliófilo que deixou sua biblioteca a José e Guita antes de morrer. [4]

O próprio José Mindlin pediu á seu neto que fizesse o projeto arquitetônico do edifício da biblioteca.

Acervo[editar | editar código-fonte]

O acervo possui obras que tratam sobre o Brasil, tanto de autores brasileiros quanto de autores estrangeiro. No acervo, contam com algumas das obras mais raras ou famosas como por exemplo:

  • A primeira edição de O Guarany (1857), de José de Alencar, que demorou 17 anos para ser concluída.
  • Traduções feitas por escritores brasileiros, como por exemplo a tradução que Machado de Assis fez de Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo, em 1866.
  • Alguns livros raros, famosos por suas dedicatórias, como um dos exemplares de Tu, Só Tu, Puro Amor, também de Machado, dedicado à Joaquim Nabuco.
Sala de estudos localizada no andar inferior.
Sala de exposições artísticas e literárias.
Piso térreo da biblioteca.

Atualidade[editar | editar código-fonte]

Atualmente a biblioteca possui uma sala com a função de exibir exposições artísticas e literárias. As exposições são sempre temporárias. Existe também um auditório que eventualmente ocorrem exibições artísticas, como por exemplo: orquestras, peças teatrais, entre outros.

Para poder ter acesso aos livros da biblioteca é necessário entrar em contato com antecedência para conseguir autorização. Mas todo o resto é livre para a visita. [6]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Interior do piso térreo da biblioteca.

A biblioteca fica dentro de um conjunto arquitetônico de 22 mil metros quadrados, que estruturam café, livraria, auditório, salas de acervo, sala de estudos, salas de aula, administração consulta, e restauro das obras. Alem disso, as duas bibliotecas continuam separadas com seu acervo, o acesso feito por uma grande esplanada coberta.[7]

A biblioteca tem o formato quadrangular e é composta em dois andares e os dois com janelas panorâmicas, com vistas para o centro do prédio.

Na parte interior do piso térreo se encontram dois murais com informações sobre a vida do José Mindlin e sobre a biblioteca. As informações são passadas em formato de linha do tempo. Além disso existem murais que trazem mais informações sobre o acervo, sobre as obras ou sobre os autores das obras.[8]

O projeto arquitetônico do prédio da biblioteca possui aplicações de um conceito bioclimático que protege e mantém preservadas, diversas obras raras.[9]

Na internet[editar | editar código-fonte]

A biblioteca possui um acervo online, onde pode-se consultar todo o catalogo de livros, entretanto esse acervo não é próprio da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, é todo o acervo da universidade de São Paulo (USP) que também estarão os livros da biblioteca. [10]

A brasiliana Digital, existe e disponibiliza 3.802 títulos para livre acesso. Essas obras são compostas por diversos autores famosos como por exemplo José de Alencar.[11]

Referências

  1. «Uma rara coleção feita com alegria» 
  2. «Biblioteca Brasiliana, na USP, abre hoje para público - Cultura - Estadão». Estadão 
  3. «Biblioteca Brasiliana - Educação e Cultura | Galeria da Arquitetura». Galeria da Arquitetura. Consultado em 21 de junho de 2017 
  4. «José Mindlin | Academia Brasileira de Letras». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 21 de junho de 2017 
  5. «Coleção Brasiliana - A Biblioteca Guita e José Mindlin - Livros & Literatura - Ser Melhor». Ser Melhor (em inglês) 
  6. ContentStuff.com. «Revista aU | Biblioteca Brasiliana, com mais de 40 mil volumes da coleção de José Mindlin, é inaugurada no campus paulistano da USP com projeto de Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb | Arquitetura e Urbanismo». Revista aU - Arquitetura e Urbanismo 
  7. ContentStuff.com. «Revista aU | Biblioteca Brasiliana, com mais de 40 mil volumes da coleção de José Mindlin, é inaugurada no campus paulistano da USP com projeto de Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb | Arquitetura e Urbanismo». Revista aU - Arquitetura e Urbanismo 
  8. «Coleção Brasiliana - A Biblioteca Guita e José Mindlin - Livros & Literatura - Ser Melhor». Ser Melhor (em inglês) 
  9. «Biblioteca Brasiliana - Educação e Cultura | Galeria da Arquitetura». Galeria da Arquitetura. Consultado em 21 de junho de 2017 
  10. «Biblioteca BBM - Resultados». dedalus.usp.br. Consultado em 13 de junho de 2017 
  11. Arte, Revista Prosa Verso e (23 de janeiro de 2017). «As preciosidades do acervo digital da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, USP - Revista Prosa Verso e Arte». Revista Prosa Verso e Arte 

Brasiliana Guita Categoria:Universidade de São Paulo